1 INTRODUÇÃO
Nos trabalhos que compõem o corpo de pesquisas realizados no Programa de Pós Graduação em Educação Stricto Sensu da Universidade Tiradentes e do Grupo de Pesquisa em História da Educação do Nordeste (GPHEN/UNIT/CNPq), tem-se como exercício primeiro, refletirmos sobre nossas aproximações com o objeto, nesse sentido nesta primeira seção intentamos apresentar as aproximações do pesquisador com o objeto estudado e a forma de como se sustentará e organizará o pensamento científico para alcançar os objetivos propostos da pesquisa estudada.
Entende-se aqui, como afirma Rabelo (2011) a narrativa permite compreender a complexidade das histórias contadas pelos indivíduos sobre os conflitos e dilemas de suas vidas. Bolívar (2002) entende-a como a qualidade estruturada da experiência percebida e vista como um relato, captando a riqueza e os detalhes dos significados nos assuntos humanos, tendo como base as evidências do mundo da vida. Reconstrói-se a experiência refletindo sobre o vivido e dando significado ao sucedido. Nesse sentido é o relato aqui se constrói na direção de refletir sobre nossa experiencia e dar um significado ao caminho da pesquisa.
O primeiro contato pessoal com o objeto da pesquisa aqui proposto, aconteceu no ano de 2011 ao participar da Feira de Vestibular - FEIVEST, um evento gratuito promovido pela Universidade Tiradentes, no qual tive a oportunidade de vivenciar a rotina e prática de várias profissões participando de aulas, oficinas e práticas em laboratórios.
Neste mesmo período conheci diversos cursos ali e realizei minha inscrição no vestibular para o curso de enfermagem. No segundo semestre de 2012 tive a oportunidade de realizar o vestibular e ser aprovado para cursar enfermagem bacharelado no turno da tarde e noite.
Durante a trajetória no curso obtive várias experiências, habilidades, competências conhecimentos e inquietações. Diante todos esses ingredientes me trouxeram a vontade de compreender a trajetória histórica e consolidação do curso no qual tive a oportunidade de ser aluno, movido por uma curiosidade sobre como o curso se consolidou na Instituição de Ensino Superior – IES e no Estado, e verificar as contribuições acerca da primeira turma de enfermagem, o que me levou aproximar do campo da pesquisa.
No início da década de 1990, em busca da retomada do crescimento, o Brasil, foi marcado por transformações estruturais nos ambientes econômico, institucional e educacional. Nesse intuito foram implementadas várias reformas administrativas de cunho liberalizante.
Mais especificamente o campo da educação também passou por esse movimento sendo reestruturado por meio da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 que modificou o setor educacional com flexibilidades, que favoreceram o crescimento dos cursos superiores em todas as áreas do conhecimento no Brasil, inclusive da área de saúde. Esta lei também extinguiu os currículos mínimos, garantindo a liberdade de carga horária, unidades de ensino, currículos, abertura, oferta de vagas, fechamento de cursos, a flexibilização da forma de ingresso nos cursos e a autonomia administrativa e financeira das instituições educacionais. Mas recomendou às instituições de ensino a construção conjunta com o Ministério da Educação (ME) de diretrizes curriculares específicas de cada curso. A LDB passou por uma revisão no ano de 2014, na qual manteve inalteradas essas autonomias e liberdades na educação superior.
De acordo com Alves (2002), a lei aprovada em 1996 foi o cumprimento de um programa tornando-se um marco simbólico de uma guinada neoconservadora da educação no Brasil na década de 1990, nos moldes do ideário neoliberal. Esse programa começou a ser implementado no Brasil de forma mais sistemática e incisiva nos governos de Fernando Collor de Mello e de Fernando Henrique Cardoso; ainda assim, a lei permanece ambígua porque conceitua, mas não assegura o próprio cumprimento. No entanto, a lei 9.394/96 não impossibilita adaptações de melhoria para a educação nacional, sendo a mais completa legislação em favor da educação já redigida. Tal característica proporcionou à educação, importantes avanços, como a criação do FUNDEF (O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) e a instituição de alguns programas do governo federal visando à promoção do acesso ao ensino superior, como o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) e PROUNI (Programa Universidade Para Todos).
No ano de 2001 foram instituídas e regulamentadas as Diretrizes Curriculares Nacionais da graduação em enfermagem. As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação (DCN) visam proporcionar às Instituições de Ensino Superior (IES) um direcionamento para a implantação e a implementação dos projetos político-pedagógicos. Não são fórmulas prontas, já que o contexto sócio-político-cultural que envolve cada IES fala mais alto e exige inovadoras formas de saber, fazer e ser. As chamadas DCNs definiram o perfil profissional, as competências e habilidades, os conteúdos curriculares, os estágios e atividades complementares, a organização do curso e o seu acompanhamento e avaliação. Especificamente para o Curso de Graduação em Enfermagem, a elaboração das diretrizes curriculares contou com a participação direta da Comissão de Especialistas de Ensino de Enfermagem e da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn). Buscou embasamento nas diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e na visão da saúde-doença como processo.
Segundo os estudos de Ferraz CA, Nakao JRS, Mishima SM (2006. p. 65-88) no período de 1995 a 2003, a implementação da LDB de 1996 resultou em marcantes mudanças na formação superior em enfermagem no país: acentuado crescimento de cursos, a concentração geográfica e a forte tendência de privatização do seu ensino. Tais resultados são corroborados pelos estudos da trajetória da graduação em enfermagem de 1991 a 2004 e de 1991 a 2005.
Nesse sentido partimos da seguinte questão de pesquisa: Como se deu a criação do Curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes em meio às reestruturações preconizadas pela LDB de 1996? Para responder a esse questionamento definimos como objetivo geral apresentar a trajetória histórica do curso de enfermagem bacharelado da Universidade Tiradentes, no Estado de Sergipe no período de 2002 a 2006. Como objetivos específicos: Analisar o processo de criação e instalação do curso de enfermagem da UNIT e identificar os sujeitos que fizerem parte desse processo e os primeiros docentes e discentes do Curso.
2 Metodologia
O estudo apresentado faz parte de uma pesquisa de dissertação de Mestrado em Educação que está inserido no campo da história da educação, que será norteada pela História Cultural com uma abordagem teórica na investigação deste curso, para atribuir sentido às diversas formas que os homens, naquele momento, construíram para as suas práticas e representações sobre os fatos, pois é do passado que são retiradas lições para o presente e para o futuro.
É um estudo enfatizado na Nova História Cultural em autores como Jacques Le Goff (1995 /2003) e Peter Burke (1991/ 1992 / 2004). A História da Enfermagem tomou por base as obras como Geovanini (2005), Oguisso (2005/2007), Teixeira (2006), Waldow (2004), Finkelman (2002). Utilizamos também assim como as produções historiográficas locais de autores como Rosa (2011/ 2015), Dias (2020), Torres (1974), Bretas (2014).
Metodologicamente, elegeu-se a abordagem qualitativa de cunho exploratório, pelo fato desta pesquisa lidar com interpretações em busca de apresentar a trajetória do curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes, a fim de analisar o processo de organização do curso e não valores estatísticos sobre a enfermagem. Para Creswell (2010), “a pesquisa qualitativa é uma pesquisa interpretativa, com o investigador tipicamente envolvido em uma experiência sustentada e intensiva com os participantes” (CRESWELL, 2010, p. 211).
Também foi utilizado o levantamento bibliográfico, com o objetivo de realizar uma revisão sistemática, a fim de identificar e compreender as pesquisas realizadas em Programa de Pós-Graduação em Educação com o mesmo objetivo deste estudo para utilizar como complemento na base teórica desta pesquisa.
Sendo assim, esse levantamento foi realizado em julho de 2022, na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), em que foi estudado sobre o tema de pesquisa com o auxílio dos operadores booleanos, que são termos que combinam os descritores AND, OR e NOT, e descritores que tenham relação com o tema proposto da pesquisa. Além disso, foi feita a utilização das aspas como forma de “fechar” o tema em si mesmo.
Deste modo encontramos 122 Teses e Dissertações em âmbito nacional, utilizando como critério de inclusão todas as Teses e Dissertações defendidas em Programas de Pós-Graduação em Educação e em Enfermagem, logo como critério de exclusão as pesquisas que não fazem parte do programa de Pós-Graduação em Educação e de Enfermagem.
Após critérios de inclusão e exclusão, foi realizado a leitura dos títulos, resumos e leitura de introdução, onde 6 pesquisas atenderam aos objetivos propostos no presente estudo. Inicialmente, procurou-se organizar, selecionar, caracterizar e descrever as produções encontradas. Em uma segunda etapa, procurou-se identificar o cenário da temática pesquisada, período cronológico abrangente, programas e universidades vinculados a esses estudos. Na terceira etapa, foram analisados a metodologia, o referencial teórico e os métodos utilizados nas pesquisas levantadas.
Quanto a construção metodológica do atual estudo, trata-se de uma pesquisa qualitativa, como já foi afirmado anteriormente, com aportes documental que está pautado no levantamento, coleta e organização de um conjunto diversificado de documentos (Relatórios, PPC, Convite de Formatura, Histórico Escolar, Fotografias, Jornais e etc.), que propõe utilizar as fontes como os registros existentes no acervo interno, sob a guarda da Coordenação de Enfermagem e da Instituição de Ensino, disponíveis em formato impresso e ou digital, assim o objeto será o Curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes, para o exercício de investigação, analisar e identificar os discursos que marcam as evidências do percurso da configuração do referido Curso, inserido no marco temporal de 2002 a 2006.
Na obra História e Memória de Le Goff (1996) podemos fazer a inferência ao que se diz ser monumento e documento, conforme o mesmo o monumento é tudo aquilo que pode evocar o passado, como os escritos, a arquitetura, a escultura, e por diante o documento está referenciado a uma prova histórica, mas literalmente o documento escrito.
Nesse caso o exercício da pesquisa compreende como documento todos os registros conservados no acervo interno que disponham de informações sobre o curso em estudo e o que caracterizam as relações dos sujeitos com as instancias externas, em situações de discussão acadêmica e pedagógica, que configuraram a existência institucional no período.
Segundo Bravo (1991), são documentos todas as realizações produzidas pelo homem que se mostram como indícios de sua ação e que podem revelar suas ideias, opiniões e formas de atuar e viver. Nesta concepção é possível apontar vários tipos de documentos: os escritos; os numéricos ou estatísticos; os de reprodução de som e imagem; e os documentos-objeto (BRAVO, 1991).
Nesta perspectiva, a análise documental permite a investigação de determinada problemática não em sua interação imediata, mas de forma indireta, por meio do estudo dos documentos que são produzidos pelo homem e por isso revelam o seu modo de ser, viver e compreender um fato social. Estudar documentos implica fazê-lo a partir do ponto de vista de quem os produziu, isso requer cuidado e análise crítica por parte do pesquisador para não comprometer a validade do estudo.
A análise documental é considerada como uma técnica complementar, validando e aprofundando dados obtidos por meio de observações (GODOY, 1995). Para Ludke e André (1986), os documentos possuem importância singular dentro da abordagem do estudo de caso por conterem em si informações concisas e permanentes.
A seleção dos documentos, é uma etapa fundamental para a pesquisa pois serão avaliados os achados do estudo, as fontes auxiliaram na determinação das evidências históricas que serviram de base à análise. Esses procedimentos determinaram a elaboração da estrutura do texto.
Quanto a construção metodológica do atual estudo, trata-se de uma pesquisa qualitativa, como já foi afirmado anteriormente, com aportes documental que está pautado no levantamento, coleta e organização de um conjunto diversificado de documentos (Relatórios, PPC, Convite de Formatura, Histórico Escolar, Fotografias, Jornais e etc.), que propõe utilizar as fontes como os registros existentes no acervo interno, sob a guarda da coordenação de enfermagem e da IES, disponíveis em formato impresso e ou digital, assim o objeto será o curso de enfermagem da Universidade Tiradentes, para o exercício de investigação, analisar e identificar os discursos que marcam as evidências do percurso da configuração do referido curso, inserido no marco temporal de 2002 a 2006.
A busca pela documentação foi iniciada em novembro de 2022, junto à coordenação do curso, com o objetivo de solicitar documentos, fotografias, relação de alunos que pudessem auxiliar e subsidiar a atual pesquisa. Com as fontes em mãos após disponibilização da coordenação do curso partimos para análise desse material que teve por intuito localizar as evidências da primeira turma de enfermagem bem como subsídios para o desenvolvimento da pesquisa de acordo com o objeto estudado.
Dentre essas fontes podemos destacar o Relatório dos Alunos Concluintes de 2006/1, o Primeiro Projeto Pedagógico do Curso e Fotografias dos Alunos em laboratório de aula e em atividades extensionistas, procedeu-se à leitura do material – exploração e seleção – bem como à sua análise para que pudesse seguir a trilhar e encontrar outras fontes para a pesquisa.
As fotografias conseguidas foram essenciais como instrumentos da memória, pois de certa forma capturam a imagem daquele instante que atualmente é passado, mas desencadeia em quem as visualizam memórias até então esquecidas ou arquivadas, elucidando e contribuindo para a reconstituição de fatos e acontecimentos importantes.
Como fonte, serão utilizados também as informações documentais oficiais advindas da Instituição de Ensino Superior - IES, Bibliotecas, Arquivo Público de Sergipe-APES, Diretoria de Graduação e Coordenação de Enfermagem da UNIT.
Com essa documentação disponível, ainda será necessário utilizar como fonte consultar os Jornais da UFS – acervo mantido pela Universidade Federal de Sergipe com jornais do Estado para consulta gratuita disponível em página de site da instituição de Ensino – para pesquisa dos acontecimentos da época.
Neste site encontram-se digitalizados jornais sergipanos de 1871 a 2004. O acervo pertence ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e foi disponibilizado peloSistema de Bibliotecas da Universidade Federeal de Sergipe (SIBIUFS). A pesquisa pode ser realizada pelo título da publicação ou por data.
A pesquisa pelos jornais foi realizado como critério de inclusão para o jornal que obtivesse o ano de acordo com o marco temporal da pesquisa, desse modo o jornal escolhido como critério de inclusão para a pesquisa foi Gazeta de Sergipe - 1890 a 2004. A pesquisa iniciou pelo jornal do ano de 2002 com início da data do jornal de 02 de janeiro em busca de informações a respeito da enfermagem Sergipana, curso de enfermagem da Universidade Tiradentes ou outros assuntos que reforçassem a pesquisa.
O ano de pesquisa nos jornais se justifica-se pelo marco temporal da pesquisa e pelo ano de criação do curso na universidade. Ao pesquisar no acervo de jornais da UFS, pode perceber que estava faltando alguns jornais em alguns meses e dias do ano de 2002 a 2004, o que pode dificultar no esclarecimento dos fatos a serem pesquisados
Vale ressaltar que durante as pesquisas pelas matérias nos jornais não houve citações diretas ao curso de enfermagem da UNIT, mas sim, matérias com relevância da época relacionada a categoria da enfermagem e eventos ocorridos.
De acordo com Ribeiro (et al, 2020), “nem sempre o documento histórico pôde ser qualquer artefato que o historiador reconhecesse como tal fontes eram, sobretudo, documentos escritos, onde repousaria a verdade dos fatos. Representavam o fundamento único do fato histórico: a prova. E onde não houvesse documentos escritos, de que seria feita a história”. Assim os jornais servem como prova, como história e fatos que eram a atualidades hoje é passado.
Para pensarmos a origem do ensino superior em enfermagem é necessário retomarmos ao ano de 1923, quando foi criada na cidade do Rio de Janeiro a Escola de Enfermagem Ana Nery. A saúde pública enfrentava um reflexo do desequilíbrio decorrente das epidemias e endemias que representavam uma ameaça à população, bem como à economia brasileira. O setor agrário-exportador cafeeiro dependia do saneamento dos portos, para continuidade de suas transações comerciais.
As demais iniciativas em torno do ensino de enfermagem, anteriores à fundação dessa escola, não tiveram bases tão sólidas: a Escola Alfredo Pinto (1890), Curso de Enfermagem no Hospital Evangélico, hoje Hospital Samaritano, em São Paulo (1901-02), Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha Brasileira (1916), entre outras, razão pela qual os estudiosos da história da enfermagem consagram a Escola Ana Nery como, a primeira Escola de Enfermagem do Brasil. Além disso, foi considerada escola oficial padrão para todo o País, conforme Decreto 20.190/31 da Presidência da República que regula o exercício da enfermagem no Brasil e fixa, as condições para a equiparação das escolas de enfermagem.
Em 19 de fevereiro de 1923 foi inaugurada a Escola de Enfermeiras, instalada provisoriamente num prédio alugado, contíguo ao Hospital Geral da Assistência. Para o início do curso, estavam presentes 13 alunas. Esse dia ficou conhecido como o "dia das benvindas" pois, "naquela ocasião, a diretora que não falava português, fez a leitura de uma saudação concluindo: sejam benvindas" (SAUTHIER, 1996, p.127).
A duração do curso era de dois anos e quatro meses, em regime de internato. Os quatro primeiros meses do curso correspondiam a um período de experiência no qual, em qualquer tempo, a aluna poderia ser desligada do curso caso fosse constatada alguma incapacidade. Após esse período ocorria o primeiro evento de grande força simbólica: a cerimônia de "Recepção de Touca" que representava a integração efetiva da aluna ao corpo discente. O significado atribuído à touca era o domínio de si mesma e a devoção à causa da enfermagem. Tal cerimônia reflete a luta pelo monopólio da nomeação legítima, por meio das quais os agentes procuram impor a sua visão das divisões do mundo social e da sua posição nesse mundo (BOURDIEU, 1989, p.146).
A formatura da primeira turma de enfermeiras brasileiras, com 15 formandas, denominadas "as pioneiras", foi motivo de diversas comemorações de natureza religiosa, profissional e social que duraram três dias. Em 19 de junho de 1925, dia de sábado, foi oficiada uma missa solene, realizada a cerimônia de recepção de diplomas e o juramento profissional e ainda um baile de gala. No dia 20 de junho, domingo, foram inaugurados no internato da escola os bustos de Carlos Chagas e de Claire Louise Kieninger e uma placa em homenagem a Ethel Parsons.
A missa em ação de graças celebrada pelo arcebispo do Rio de Janeiro, d. Sebastião Leme, na matriz da Candelária, contou com as presenças de Ethel Parsons, Clara Louise Kieninger, das enfermeiras-instrutoras Louise Murray, Marie Haney, Lilian Trotteur, Bertie Mulsins Rice, Agnes E. Smith, Johanna Julia Schwartee Clara Walther Curtis. Compareceu também o embaixador do EUA, autoridades civis, militares, amigos e familiares das formandas. Consta que todas as formandas presentes comungaram.
Em 1926, as primeiras Enfermeiras formadas pela Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública, atual Escola de Enfermagem Anna Nery, no Rio de Janeiro, criaram a Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas em 12 de agosto de 1926. Manteve esse nome até 1928, passou a ser dominada de Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas, quando, então, foi registrada juridicamente. Em 1954, Associação passou a denominar-se Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn).
No que diz respeito à formação em saúde, ou a formação de enfermeiros temos que as ações de saúde eram realizadas de modo curativo e preservava no papel de sacerdote desta prática, a figura do médico da época, detentor do saber científico neste campo e por consequência, executor do papel de guardião de um conhecimento que, pouco a pouco demandou novas contribuições para a construção de uma prática exercida pela enfermagem.
O Hospital de Beneficência Cirurgia teve um papel importante no desenvolvimento da formação em saúde no estado, pois além de promover assistência de saúde, mais tarde tornaria a primeira Faculdade de medicina sergipana, além da formação de enfermagem em nível técnico (TORRES, 1974).
De acordo com Bretas (2014), o ensino superior no Estado de Sergipe se configura no cenário nacional, primeiramente, com a instituição das Faculdades Isoladas. Considerado muito recente, o ensino superior no Estado foi iniciado em 1920, vindo a funcionar formalmente nos primeiros anos da década de 1950, no período político de federalização das Universidades, com quatro faculdades que ofereciam os cursos de Química, Economia, Direito, Filosofia, um tempo depois após 40 anos, a escola de serviço social e, finalmente, a faculdade de ciências médicas inicia suas atividades em 1961.
No entanto, cabe destacar que o processo de implantação e estruturação do serviço de enfermagem em Sergipe inicia-se ainda na década de 1950, a partir dos movimentos sociais estabelecidos no estado, em conformidade com a legislatura contemplativa à profissão, outorgada e difundida, em ano anterior; não obstante, os movimentos sociais ganham força, e eis que, em meados dos anos 1970, em Sergipe, o ensino superior em enfermagem é criado, precisamente em outubro de 1975 com o curso de enfermagem bacharelado na Universidade Federal de Sergipe (Bretas, 2014).
É nesse contexto de necessidade de formação de profissionais para atuar como enfermeiro no estado, em virtude da demanda em ascenção e das reformas liberalizantes no ensino superior nos 1990 e da LDB que as instituições particulares começam o movimento de criação de cursos superiores em enfermagem no Brasil e no estado de Sergipe.
No período de 1976 a 2002 o estado de Sergipe contou apenas com esse curso superior de formação em Enfermagem, que disponibilizava 40 vagas anuais para a graduação de enfermeiros. A necessidade regional sinalizava para uma carência considerável de enfermeiros nas instituições de saúde, que refletia diretamente na qualidade de serviços prestados à população. Para suprir a necessidade de formação desses profissionais, os municípios recrutavam enfermeiros de Estados vizinhos, principalmente como Bahia, Alagoas e Pernambuco.
Esse contexto de migração contribuiu para uma maior rotatividade de profissionais, especialmente nas unidades de saúde do interior do Estado, resultando em uma retenção média insuficiente para consolidar o vínculo deste profissional com a comunidade local, causando instabilidade na assistência à saúde.
No que se refere à formação o Curso de Enfermagem Bacharelado da UNIT propõe para a formação do enfermeiro com uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, com base no processo científico, intelectual e pautado em princípios éticos e legais que lhe conferem a Lei do Exercício Profissional, capaz de conhecer e intervir sobre os problemas/situações de saúde-doença mais relevantes no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na região de atuação, habilitando o acadêmico para atuar com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano (ROSA et. al., 2015).
Dentro deste contexto, o Curso de Enfermagem preconiza o cuidado humano como elemento central e base de seu conhecimento. Esse cuidar tem sido discutido nas suas múltiplas dimensões e está profundamente relacionado com as formas de viver, pensar e agir das pessoas, assumindo significados que estão intimamente ligados aos fatores sociais, econômicos e culturais (WALDOW, 1998).
O curso de enfermagem foi criado de acordo com a Resolução CONSAD/UNIT -02/2002, de 09/04/2002, com autorização para sua implantação a partir de 05/08/2002 afim de formar profissionais capazes de desempenhar a profissão comprometidos com a qualidade de vida da população diante do processo saúde/doença. Diante do exposto, a implantação do Curso de Enfermagem no atual modelo de Atenção à Saúde, no qual as demandas sociais identificam a necessidade de maior oferta de profissionais enfermeiros, considerando as necessidades de saúde da população e a sinalização do mercado de trabalho para formar promotores de saúde. Portanto, o Curso de Enfermagem irá contribuir para o desenvolvimento político, sociocultural, econômico, científico e educacional do Estado de Sergipe.
O curso foi planejado observando os critérios de hierarquização de disciplinas, visando sua periodização e procurando atender os objetivos propostos. Esta hierarquização permite o conhecimento gradativo e interdisciplinar proporcionando o somatório das habilidades e competências requeridos para a formação profissional atuante na prestação e gestão de ações.
O eixo estrutural curricular está centrado na ação concreta da assistência de enfermagem voltada ao atendimento holístico do ser humano, dentro da complexidade hierarquizada das necessidades humanas básicas, considerando os aspectos sociais, intelectuais, culturais, biológicos e espirituais do cliente e a crescente complexidade organizacional dos serviços de saúde que permitem a prática da assistência à saúde individual ou coletiva, entendendo o indivíduo como um ser bio-psico-socio-político-cultural e espiritual.
Neste contexto, o Curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes pretende contribuir para a formação do profissional dotado de competências, habilidades e conteúdo dentro de abordagens contemporâneas de formação compatível com referências nacionais e internacionais, capazes de atuar com qualidade, eficiência e ética, no Sistema Único de Saúde e na iniciativa privada, nos seus diversos níveis.
O período letivo das aulas foi iniciado no dia 05 de agosto de 2002, sendo assim o mesmo período da aula inaugural do curso de graduação em Enfermagem em sua primeira turma de futuros enfermeiros. O curso de Enfermagem é tratado de uma forma carinhosa pela instituição como um dos filhos caçulas entre os cursos de graduação ofertados para a comunidade, que chega para ampliar o elenco da saúde iniciando suas atividades com a palestra magna proferida pelo Dr. Gilberto Linhares Teixeira, Presidente do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN. A palestra aconteceu no dia 5 de agosto, no auditório do Bloco C do Campus II na Universidade Tiradentes em comemoração à aula inaugural do curso. Abaixo a coordenadora do curso de Enfermagem Bacharelado Prof. M.Sc. Iara Maria de Oliveira Torres entrega uma placa de agradecimento ao Presidente do COFEN da época eleito.
Após a Aula Magna de inauguração do curso o semestre de 2002/2 iniciou com as aulas das disciplinas de Anatomia Geral I, Biofísica Básica, Biologia Geral, Bioquímica princípios de Química Orgânica, História da Enfermagem, Psicologia Aplicada a Saúde e Sociologia Geral distribuídos com uma carga horária semestral de 396 horas em um período de 112 dias letivos, iniciado em 5 de agosto e finalizado em 21 dezembro. As aulas do Curso de Enfermagem ocorrem nos turnos da tarde e noite, sendo no período da tarde 13h20min as 16h50min e no período da noite as 18h30min as 22h com estágios podendo ocorrer de forma integral.
Nesse sentido, conclui-se que desde o ano de 2002 a 1ª turma de Enfermagem Banharelado da Universidade Tiradentes vem colaborando com a formação de enfermeiros e enfermeiras, entregando ao mercado de trabalho da região profissionais habilitados, sob a égide de uma formação generalista, humanista e crítica distinguida pelo compromisso com a atenção à saúde da população em todas as instâncias do sistema de único de saúde.
Nesse sentindo entende-se que é importante analisar o processo de criação e implementação do Curso de Enfermagem bacharelado da Universidade Tiradentes, por ser o segundo curso do tipo no estado de Sergipe, e primeiro em uma instituição na modalidade particular. A criação do curso da UNIT que tem como um de seus principais preceitos o conceito de humanização na formação aumentou exponencialmente o número de profissionais de Enfermagem no estado e de certa maneira trazendo mais uma competência ao profissional formado na instituição.
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