INTRODUÇÃO
O presente trabalho discorre acerca da divulgação científica de documentos que fazem parte da História da Educação brasileira, a saber, impressos protestantes e não protestantes de caráter educacional, pedagógico e religioso, que entraram em circulação no país desde meados do século XIX. Pensando em difundir a referida documentação histórica, foi elaborado um projeto de Iniciação Científica, sob o título de Tecnologias Digitais e Divulgação Científica: construção de uma base de dados da História da Educação. O ano de 2017 foi o ponto de partida para que anos depois houvesse sua concretização que teve a pretensão de contribuir com a História da Educação brasileira. Disso, depreende-se a necessidade de uma relação com outros campos disciplinares, focando eventuais contribuições para o acesso, análise e disponibilização de materiais ou acervos documentais.
Nesse sentido, considerando a Biblioteca Digital de História da Educação como um artefato digital construído para a divulgação científica de impressos que de alguma maneira contribuíram para a alfabetização de uma parcela da população brasileira, faz-se necessário refletir sobre sua importância sob a égide da educação e da divulgação científica. Concordamos com Alves e Nascimento (2018, p. 246), quando afirma que faz-se necessário “adaptar-se aos processos de mudanças tecnológicas, conciliando as novas tecnologias dos textos eletrônicos, com as formas de ler e escrever, adquiridos nos séculos anteriores, desenvolvendo novas práticas que auxiliarão a sociedade no futuro”. Portanto, essa pesquisa teve por objetivo a criação da Biblioteca Digital de História da Educação como um espaço virtual que busca realizar a difusão científica de um material histórico coletado pela coordenadora da referida investigação.
É conveniente ainda destacar que esse trabalho tem por objetivo analisar a importância da Biblioteca Digital de História da Educação como um artefato que busca contribuir para a compreensão da História da Educação brasileira, a partir de impressos que foram propagados por missionários protestantes que chegaram ao Brasil em meados do século XIX com a missão de implantar o Protestantismo por meio de estratégias como a civilização, a saúde e a educação. É interessante destacar que, a princípio, os impressos protestantes e não protestantes que estão sendo inseridos na base de dados, fazem parte da Coleção Folhetos Evangélicos, de Vicente Themudo Lessa, localizados no Centro de Documentação e História Vicente Themudo Lessa, na cidade de São Paulo, corpus documental composto por 644 impressos organizados em 47 volumes e já digitalizados em CD-ROM pela coordenadora do projeto.
Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e exploratória tomando como aporte teórico-metodológico o método indiciário, elaborado por alguns historiadores, como é o caso do italiano Carlo Ginzburg (2007), para auxiliar na investigação das práticas educacionais e culturais referentes ao campo religioso protestante no Brasil durante os Oitocentos; em Nascimento (2007), para tratar dos impressos protestantes, em Porto (2009), por apresentar importantes reflexões acerca da divulgação científica. E, em Faria Filho (2000), por tratar da relação da História da Educação com as novas tecnologias. Além disso, serão utilizados outros conceitos e autores, que coadunam com a temática desse estudo, que permitem novas percepções acerca de relevantes aspectos, sejam eles do âmbito político, econômico, social ou cultural do período histórico estudado.
Mediante o exposto, esse texto tem por problema de pesquisa a seguinte questão: como a Biblioteca Digital de História da Educação pode colaborar para a difusão científica de uma documentação de difícil acesso e, como uma ferramenta que atraia os leitores da atualidade?
Nesse contexto, esse artigo está dividido em quatro partes. A Introdução, onde são apresentados o objeto de estudo dessa pesquisa, o objetivo que foi traçado para direcionar a investigação aqui realizada, o problema de pesquisa que motivou os pesquisadores nas buscas para entender mais acerca da temática desse estudo. Em seguida, apresenta-se a seção denominada O Acervo da Biblioteca Digital, onde são apresentadas as obras que compõem a Biblioteca Digital de História da Educação, evidenciando alguns dos principais elementos dessas obras e exibindo-os através de quadros que foram produzidos. A terceira seção, intitulada Biblioteca Digital e Divulgação Científica, trata da reflexão acerca da importância das tecnologias digitais para a difusão de documentos históricos da educação brasileira, apresentando ideias de autores que se dedicam em investigar essa temática. Por fim, as Considerações Finais desse artigo, onde apresenta-se uma síntese acerca do tema de estudo desenvolvido neste trabalho.
O ACERVO DA BIBLIOTECA DIGITAL
Na perspectiva da História Cultural, este artigo insere-se na História da Educação e na História do Livro, verificando sua relação com as tecnologias digitais. Para o pesquisador, é muito importante estudar os objetos culturais em sua materialidade e, assim, entender as diferentes culturas e suas experiências nos diversos cenários teórico-metodológicos e práticos na sociedade contemporânea. Por sua vez, o pensamento de Gondra (2000), quanto aos novos recursos para suporte à pesquisa histórica que corroboram com a História da Educação não deve “se limitar à aplicação técnica, mas se estender ao exame de processos tecnológicos que venham a potencializar a exploração de fontes”.
Como já mencionado anteriormente, os primeiros documentos a serem inseridos na Biblioteca Digital de História da Educação integram a Coleção Folhetos Evangélicos, uma vez que, outrora, contribuíram na difusão de saberes e práticas educacionais e religiosas em instituições protestantes, do Brasil a partir do século XIX. Segundo Almeida (2013, p. 28),
O título Coleção Folhetos Evangélicos sugere, inicialmente, se tratar de um conjunto de títulos protestantes, me refiro ao aspecto da produção e do conteúdo. Ora, uma gama de impressos salvaguardados por um sujeito protestante que, provavelmente, elaborou o título, visto que a coleção é composta por livros, livretos, opúsculos e folhetos avulsos encadernados em 47 volumes, mas que comporta outros temas além do Protestantismo.
O presente artigo foi elaborado a partir dos resultados de pesquisa referentes ao processo de desenvolvimento de uma base de dados para a conservação e difusão científica de uma documentação de difícil acesso da História da Educação Protestante no Brasil. A saber, foram catalogados os temas dos impressos da coleção salvaguardada pelo intelectual e pastor, Vicente Themudo Lessa. O quadro a seguir apresenta a sistematização dos temas que compõem a Coleção Folhetos Evangélicos, que estão sendo inseridos na Biblioteca Digital de História da Educação.
Quadro 1: Temas dos Impressos da Coleção Folhetos Evangélicos
TEMAS |
QUANTIDADE |
Protestantismo |
389 |
Educação |
106 |
Catolicismo X Protestantismo |
55 |
Catolicismo |
41 |
Espiritismo |
31 |
Maçonaria |
22 |
Fonte: Coleção Folhetos Evangélicos. São Paulo: Centro de Documentação e História Reverendo Vicente Themudo Lessa, 2010.
Como é perceptível no quadro apresentado, os temas relacionados ao Protestantismo correspondem a mais da metade dos impressos da Coleção Folhetos Evangélicos, tendo a Bíblia como a sua principal fonte de conhecimento. É importante ressaltar que estudos científicos têm apontado a Bíblia como o livro mais lido pelos brasileiros, ou seja, em uma biblioteca que possui títulos com referência na Bíblia tende a despertar o interesse de boa parte do leitor no país. Nessa acepção, difundir os títulos com essa temática de estudo na Biblioteca Digital de História da Educação atrai o interesse do leitor, que também encontrará temas diversificados que o fará ampliar suas pesquisas para além do que está sendo investigado.
Nesse sentido, “o leitor da era digital adquire novas formas de ler, diferente da leitura de um livro impresso, seja em um espaço físico mais reservado, fazendo com que ele esteja isolado numa leitura singular”, independente do lugar que ele esteja podendo ser “[…] em um ambiente aberto ao público, como no ônibus, no metrô, no shopping, em uma praça” (Alves e Nascimento 2018b, p. 5). Considerando o leitor, Chartier (1999, p. 78) destaca que
A história das práticas da leitura, a partir do século XVIII, é também uma história da liberdade na leitura. É no século XVIII que as imagens representam o leitor na natureza, o leitor que lê andando, que lê na cama, enquanto ao menos na iconografia conhecida, os leitores anteriores ao século XVIII liam no interior de um gabinete, de um espaço retirado e privado, sentados e imóveis.
Quanto aos documentos digitalizados já inseridos na Biblioteca Digital de História da Educação, até o presente momento, eles correspondem a um total de 90 impressos de diferentes temáticas de estudos. Não foi possível abrir o CD-ROM 1, onde constam os volumes I e II. Foram editadas 4.507 imagens dos volumes III, IV, V, VI, VII, VIII e IX. O processo de edição dos fotogramas consiste na transformação deles em documentos de Word, que, posteriormente foram transformados e salvos em PDF, para serem inseridos e disponibilizados no referido artefato digital.
Para facilitar a compreensão dos leitores quanto ao conteúdo dos documentos que estão sendo inseridos na Biblioteca Digital de História da Educação, foram elaborados quadros de alguns volumes da referida coleção, evidenciando os principais aspectos das obras, quando estão disponíveis: os títulos, as cidades de publicação dos impressos, os nomes das editoras, o ano de publicação e a respectiva quantidade de fotogramas de cada impresso que foram editados. É importante ressaltar que foi mantida a ortografia original do período em que foram publicadas as obras da Coleção Folhetos Evangélicos que serão apresentadas nos quadros. Com isso, o primeiro quadro refere-se ao volume III que contém 10 títulos, os quais abordam temas relevantes para o Protestantismo.
Quadro 2: Título, Cidade e Nome da Editora, Ano de Publicação e Quantidade de Fotogramas do Volume III da Coleção Folhetos Evangélicos
VOLUME III |
|||
TÍTULO DO IMPRESSO |
CIDADE E NOME DA EDITORA |
ANO DE PUBLICAÇÃO |
QUANTIDADE DE FOTOGRAMAS |
Manifesto do Clero Evangélico/C.III |
Rio de Janeiro/Comissão Brasileira |
1921 |
32 |
25 por Cento |
São Paulo/Imprensa Methodista |
- |
36 |
Imagens Milagrosas |
Paraná/“Classe Atalaias” da Escola Dominical da Egreja Presbyteriana |
1930 |
7 |
A Verdade Procurada e Achada |
Lisboa/Tip. De Adolpho, Modesto & C.* |
1886 |
61 |
O Capitão de Navios e o seu Grumete |
Lisboa/ Livraria Evangélica |
1916 |
13 |
O Soldado Christão |
- |
- |
12 |
Os Martires de Iespanha
|
Lisboa/ Tip. De Adolpho, Modesto & C.* Impressores |
1890 |
150 |
O Rapaz do Realejo |
Lisboa/ Tip. De Adolpho, Modesto & C.* |
1883 |
144 |
A Primeira Oração de Jéssica |
- |
1884 |
80 |
A História do Evangelho |
São Paulo/Irmão Ferraz |
1925 |
23 |
Fonte: Coleção Folhetos Evangélicos. São Paulo: Centro de Documentação e História Reverendo Vicente Themudo Lessa, 2010.
A obra intitulada A verdade procurada e achada, de autoria de Jorge Philippe Nice, aborda no seu conteúdo livros da Bíblia Sagrada, os quais evidenciam em algumas passagens a perseguição que sofreu Jesus Cristo na terra, por ter operado milagres no dia que para muitas pessoas ficou conhecido como o dia do descanso, ou seja, a obra relata implicitamente que Jesus Cristo teria desobedecido a um dos mandamentos bíblicos. A saber, no dia que deveria ser guardado por todos, Cristo realizou a multiplicação dos pães, a cura de um paralítico, curou a mulher que estava encurva haviam dezoito anos e a cura do cego, esses foram alguns dos milagres realizados por Cristo no dia do descanso, e estão enfatizados na obra de Jorge Philippe Nice.
Outra obra que compõe o volume III da Coleção Folhetos Evangélicos, é o livro 25 por cento, que por conta do desgaste do impresso não foi possível identificar o nome do autor, sabe-se apenas que esse livro foi escrito por um padre. O conteúdo da referida obra evidencia o debate sobre alguns aspectos que eram pregados pelos católicos e não agradavam aos cristãos protestantes, gerando um certo protesto por parte desse grupo de cristãos. Assim, determinadas doutrinas católicas que segundo os protestantes não tinham fundamento na Bíblia, estavam sendo difundidas pelos clérigos, a saber, o dogma da confissão sacramental, o dogma da eucaristia, a indissolubilidade do matrimonio, a existência do purgatório, o valor das indulgências, a supremacia do Papa, entre outras.
O próximo quadro refere-se ao volume IV da referida coleção, o qual contém quatro títulos e possui um total de 277 fotogramas. Uma peculiaridade associada ao volume em questão é a pequena quantidade de títulos que ele dispõe. Realizou-se uma contagem dos títulos em cada um dos 47 volumes da coleção e foi possível constatar que diferentemente dos outros 46 que contém no mínimo oito títulos, o volume IV dispõe de apenas quatro títulos.
Quadro 3: Título, Cidade e Nome da Editora, Ano de Publicação e Quantidade de Fotogramas do Volume IV da Coleção Folhetos Evangélicos
VOLUME IV |
|||
TÍTULO DO IMPRESSO |
CIDADE E NOME DA EDITORA |
ANO DE PUBLICAÇÃO |
QUANTIDADE DE FOTOGRAMAS |
Estatuto da Associação Cristã de Moços |
São Paulo/- S/Ed |
1895 |
18 |
Assistencia aos Cultos |
São Paulo/Typographia Aurora |
1935 |
15 |
Livros de Canticos |
São Paulo/Typographia Salesiana |
1896 |
145 |
Peregrinação aos Santos Lugares da Palestina |
São Paulo/Tip. do Thabor |
1884 |
99 |
Fonte: Coleção Folhetos Evangélicos. São Paulo: Centro de Documentação e História Reverendo Vicente Themudo Lessa, 2010.
Dos quatro títulos apresentados nesse volume, três são do século XIX e um do século XX, sendo que todos eles foram publicados na cidade de São Paulo. O opúsculo intitulado Estatuto da Associação Cristã de Moços está organizado em seis capítulos e foi publicado no ano de 1895, ou seja, já no Brasil República, esse período ficou marcado pela luta dos intelectuais da educação para que houve a modernização de todo sistema educacional no país. O impresso propõe mostrar o desejo de promover a religião protestante para os moços da cidade de São Paulo, a fim de melhorar as condições físicas, intelectuais, sociais e religiosas.
Outro ponto a ser destacado a partir das informações dos impressos do volume IV, é a questão das obras serem publicadas por tipografias brasileiras, as quais só foram instaladas após a chegada da Coroa portuguesa ao país e a independência do Brasil, no início do século XIX. Com isso, as pesquisas e estudos históricos têm apontado que as tipografias brasileiras só tiveram uma maior expansão em meados do século XIX, coincidentemente, o período em que se estabeleceram no país os primeiros missionários protestantes. Para além da criação de escolas, igrejas, hospitais, entre outras edificações, os missionários protestantes advindos dos Estados Unidos da América se encarregaram de produzir os impressos que eram difundidos no território brasileiro por meio da criação das suas próprias tipografias.
Em seguida, será apresentado o quadro que traz as peculiaridades das obras que integram ao volume V da Coleção Folhetos Evangélicos, que contém 28 títulos e possui um total de 1.043 fotogramas. Nesse volume, existem 11 publicações de origem brasileira, cinco portuguesas, quatro norte-americanas, uma inglesa e sete não foram identificadas. Essas evidências retratam a enorme quantidade de obras estrangeiras que circularam no Brasil e contribuíram no processo de civilização e educação da nação brasileira do período que abrange esta pesquisa.
Quadro 4: Título, Cidade e Nome da Editora, Ano de Publicação e Quantidade de Fotogramas do Volume V da Coleção Folhetos Evangélicos
VOLUME V |
|||
TÍTULO DO IMPRESSO |
CIDADE E NOME DA EDITORA |
ANO DE PUBLICAÇÃO |
QUANTIDADE DE FOTOGRAMAS |
Christão Catholico |
São Paulo/Casa Eclectica |
- |
32 |
O cura e o protestante |
Lisboa/Livrarias Evangelicas |
1903 |
16 |
Quatro raças pequenas e providentes |
- |
- |
12 |
O unico caminho da salvação estabelecido por Deus |
Lisboa/Livraria Evangelica |
1907 |
34 |
As cartas de São Pedro ilustradas com esboços originaes feitos nas terras biblicas |
Londres/ The scripture Gift Mission |
- |
16 |
Contribuição Systematica |
Curityba/ Tip. A vapor impressora paranaense |
1907 |
39 |
Alguns dias da minha juventude |
São Paulo/ Tip. Commercial de R: Rossi &.c. |
1905 |
41 |
A oferta de Margarida |
- |
- |
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os impressos que circularam no Brasil a partir do século XIX, a exemplo de cartas, livros, livretos, opúsculos, jornais, fotografias, livros de Ata, tem sido coletados durante os últimos 20 anos pela coordenadora desse projeto. Com a pretensão de contribuir mais para a difusão científica, como também, para esclarecer alguns temas da História da Educação brasileira, a Biblioteca Digital de História da Educação abre uma nova possibilidade para os pesquisadores acessarem documentos históricos que contribuíram significativamente para a expansão de textos que circulavam no país, assim como, para o desenvolvimento da leitura e das práticas pedagógicas e educacionais. Os textos que compõe a Biblioteca Digital de História da Educação possuem implicitamente relevantes informações que atraem o olhar dos pesquisadores e curiosos para as questões econômicas, políticas, sociais e educacionais que eram debatidas nos veículos de comunicação do período estudado nessa pesquisa. A maioria dos impressos que foram digitalizados e inseridos na Biblioteca Digital ainda não foram investigados com propriedade nos seus principais aspectos, e apesar do interesse dos pesquisadores da História da Educação por essa temática de estudo, faltava um elemento que pudesse facilitar o acesso desses pesquisadores aos textos. Nessa perspectiva, a criação da Biblioteca Digital procurou diminuir a distância entre os textos históricos e os investigadores que se debruçam em investigar os impressos protestantes e não protestantes dos anos oitocentos e novecentos. Produzir um artefato digital que tem buscado auxiliar na divulgação científica de uma documentação de difícil acesso, demonstra a preocupação da coordenadora do Projeto Biblioteca Digital em auxiliar os pesquisadores do presente e do futuro que se interessam por essa temática de estudo, também com a salvaguarda desse material para a posteridade, pois, esses textos históricos que auxiliaram na difusão de novas ideias no passado poderão ser agora difundidos de uma maneira diferente, por meio da Biblioteca Digital de História da Educação.
[1] Esse trabalho tem o apoio financeiro do CNPq - Edital Universal 01/2016/Faixa B/CNPq. [2]Aluna do Mestrado em Educação PPED/UNIT. Bolsista CAPES/PROSUP. Membro do Grupo de Pesquisa História das Práticas Educacionais/Unit/PPED/CNPq. E-mail: mirelly-macedo@hotmail.com. [3]Aluno do Doutorado em Educação/PPED/Unit. Membro do Grupo de Pesquisa História das Práticas Educacionais/Unit/PPED/CNPq. E-mail: josu.edf@outlook.com. [4]Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Bolsista de Produtividade em Educação pelo CNPq. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes. Coordena o Grupo de Pesquisa História das Práticas Educacionais/Unit/PPED/CNPq. E-mail: esterfraga@gmail.com. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Mirianne Santos de. Livros e leitores: saberes e práticas educacionais e religiosas na Coleção Folhetos Evangélicos (1860-1938). Dissertação (Mestrado em Educação). Aracaju: Universidade Tiradentes, 2013.
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