Metadados do trabalho

Os Desafios E As Possibilidades De Refletir A Inclusão No Contexto Escolar

Andriele Morais de Santana

O presente artigo objetiva promover uma análise bibliográfica acerca do processo de inclusão educativa no ambiente escolar por meio de medidas destinadas à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais. Para tanto, manifesta-se como inquietação a fragilidade do processo de inclusão dos estudantes com deficiência ou transtorno do neurodesenvolvimento na instituição educacional. Nesse sentido, é importante compreender as possibilidades de incluir todos os alunos, especialmente, àqueles que durante muito tempo estiveram distantes de um espaço comum de aprendizagem por apresentarem algum tipo de deficiência ou transtorno do neurodesenvolvimento que afeta os aspectos cognitivos, sociais e afetivos. Por meio do desenvolvimento deste estudo, foi possível conduzir uma análise bibliográfica que mantém uma revisão abrangente da literatura centrada na inclusão escolar. A partir dos resultados obtidos, é possível perceber a realidade presente no sistema educacional vigente mediante as discussões que envolvem os avanços, desafios e potencialidades que fomentam um ideal de educação para todos. Portanto, conclui-se que as instituições educativas precisam assegurar ações coletivas capazes de englobar propostas de acolhimento em todo segmento escolar com a finalidade de superar as barreiras do ponto de vista pedagógico, atitudinal, arquitetônico e metodológico, superando o que fragiliza o ideal inclusivo.

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Como citar este trabalho

SANTANA, Andriele Morais de. Os Desafios e as Possibilidades de refletir a Inclusão no Contexto Escolar. Anais do Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade, 2023 . ISSN: 1982-3657. Disponível em: https://www.coloquioeducon.com/hub/anais/554-os-desafios-e-as-possibilidades-de-refletir-a-inclus%C3%A3o-no-contexto-escolar. Acesso em: 16 out. 2025.

Os Desafios e as Possibilidades de refletir a Inclusão no Contexto Escolar

           A educação inclusiva engloba uma série de ações para incorporar todos os alunos no processo de ensino -aprendizagem, dentro de um ambiente educacional comum, ou seja, na escola regular. Nesse sentido, as instituições de ensino formais desempenham o papel de espaços compartilhados por todos os indivíduos que são inscritos obrigatoriamente, sem quaisquer formas de discriminação. Além disso, têm a responsabilidade de adotar medidas concretas para promover a inclusão, de modo a permitir que todos os estudantes alcancem seu pleno desenvolvimento em diversas áreas. Diante desse panorama, o processo de inclusão muitas vezes enfrenta desafios porque deve promover a permanência como iniciativa essencial do ambiente escolar assegurando um conjunto abrangente de direitos.

            Nesse contexto, é importante evidenciar que a atual Constituição Federal de 1988 juntamente com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) asseguram a oportunidade de acesso e permanência de todos os alunos na escola regular de modo a garantir a inclusão educativa nesse espaço. Sendo assim, faz-se necessário repensar em projetos para possibilitar o alcance desse objetivo. Iniciativa, a qual, deve ser partilhada por todos os envolvidos na comunidade escolar mediante o desenvolvimento de práticas pedagógicas capazes de promover a inclusão e se distanciar de ações que impedem a convivência com as diferenças.

As instituições de ensino têm a responsabilidade primordial de aderir a pilares fundamentais que fortaleçam a inclusão educacional, garantindo o progresso de todos os alunos, sem exceção das pessoas com necessidades educacionais especiais. Nesse contexto, é essencial reconhecer as contribuições integradas ao currículo que fundamentam a prática educacional, ampliando-a de forma consciente. Vale ressaltar que todos os profissionais da escola desempenham papéis essenciais na concretização de ações inclusivas, desempenhando uma função crucial para esse propósito.

            Partindo dessa premissa, o Atendimento Educacional Especializado (AEE), apesar de ser visto como uma das práticas provenientes da educação especial (sistema marcado pela segregação de pessoas no espaço escolar), manifesta contribuições relevantes no que tange ao desenvolvimento de potencialidades no contexto do processo de aprendizagem dos alunos com necessidade educativas especiais. Dessa forma, o trabalho desenvolvido pelos profissionais do AEE evidencia a identificação direta das dificuldades em decorrência das deficiências e/ou transtornos do neurodesenvolvimento e possibilita a superação dessas fragilidades.

            Sendo assim, é evidente que a discussão sobre acessibilidade no ambiente escolar, levando em consideração as questões arquitetônicas, atitudinais e pedagógicas, possibilita a incorporação de elementos que efetuam a inclusão na instituição educacional. Além disso, permite construir um ambiente de convívio e respeito as diferenças a partir de uma consciência partilhada coletivamente em detrimento de uma gestão comprometida com o ato de incluir.

            Diante das considerações expostas, a reflexão sobre a inclusão e, em especial, sobre os desafios que se manifestam como vulnerabilidades impactantes no sistema educacional, nos leva a ponderar sobre as ramificações de uma educação que não consegue abraçar plenamente todos os indivíduos, em conformidade com a diversidade inerente à sociedade contemporânea. Nesse contexto, torna-se imperativo identificar o objetivo desse estudo que consiste em promover uma análise bibliográfica acerca do processo de inclusão educativa no ambiente escolar por meio de medidas destinadas à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais.

 Necessidades Educacionais Especiais na Escola

 

            As necessidades educativas especiais no contexto escolar agregam um conjunto de elementos que evidenciam (re)pensar em alternativas capazes e promover a educação para todos em seu sentido amplo. Desse modo, a idealização de um sistema de ensino de qualidade que abarque as peculiaridades reais, permite analisar o tipo de sociedade vigente e promover uma busca pela inclusão. Nesse sentido, as instituições de ensino necessitam se tornar provedoras de ações inclusivas direcionadas para o processo de ensino-aprendizagem de todos sem fazer exclusão daqueles que manifestam algum tipo de deficiência.

            É importante ressaltar que as necessidades educativas especiais são caracterizadas a partir da manifestação de limitações no campo físico e/ou intelectual do indivíduo, afetando, consequentemente, em seu pleno desenvolvimento. No contexto clínico, principalmente, a pessoa que apresenta alguma limitação é considerada como pessoa com deficiência. Entretanto, o contexto educativo promove um novo olhar acerca das diferenças e se utiliza do termo "necessidades educativas especiais" para considerar a pluralidade de indivíduos que são parte do espaço escolar mediante a subjetivação de capacidades e das limitações manifestadas no processo de aprendizagem.

            As fragilidades manifestadas pelos alunos durante a mediação do conhecimento são identificadas como dificuldade de aprendizagem e é um termo utilizado para se referir às desordens apresentadas mediante as dificuldades significativas na aquisição e no uso das competências relacionadas à fala, à escuta, à escrita, à leitura e ao raciocínio lógico que são apresentadas em decorrência de algum tipo de deficiência ou transtorno do neurodesenvolvimento. Essas desordens, do ponto de visto clínico, ocorrem em decorrência a uma disfunção do sistema nervoso central.

            As dificuldades de aprendizagem são consideradas enquanto questões psicopedagógicas que podem ser acompanhadas no ambiente escolar a partir da intervenção do Psicopedagogo, de modo a realizar atendimentos que envolvam a utilização de recursos pedagógicos que possam auxiliar na superação das limitações que se manifestam ao longo do processo de aprendizagem.

            Partindo dessa premissa, é importante destacar que, ao se concentrar na compreensão das dificuldades de aprendizagem, não há uma defesa de métodos bons ou ruins, mas que sejam entendidas as diferentes formas que o aluno aprende e os estilos de aprendizagem que manifestam. Dessa forma, é perceptível a propagação da inteligência do estudante a partir do desenvolvimento e da aquisição de estratégias para aprender e manter relações com o conhecimento construído.

            Perceber a escola enquanto espaço das diferenças, negando o conceito de igualdade e homogeneidade no processo de aprendizagem, potencializa a aceitação e o desenvolvimento de medidas inclusivas na escola. De acordo com Mantoan (2003), a escola deve ser considerada como ambiente das diferenças a fim de favorecer o desenvolvimento dos alunos mediante as suas necessidades contrariando, assim, o conceito de normalidade. Desse modo, torna-se evidente a construção de instituições de ensino capazes de promover adaptações necessárias que potencializem a superação de barreiras consideradas como empecilhos durante o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.

            Assim, a discussão acerca de um ambiente das diferenças possibilita repensar em uma escola na perspectiva inclusiva, espaço enquanto direito de todos os alunos que fazem parte dessa sua constituição (BRASIL, 2008). Para tanto, a perspectiva da inclusão educacional evidencia a constatação de medidas do ponto de vista pedagógico que fomenta mudanças nas estruturas físicas, administrativas, pedagógicas e atitudinais. Essa percepção torna-se relevante ao considerar a instituição de ensino enquanto espaço que deve englobar a todos assegurando um sistema de aprendizagem adaptado à realidade dos estudantes mediante as suas dificuldades e potencialidades que não reduzem somente a incorporação de rampas em torno da estrutura física do ambiente.

          De acordo com Mantoan (2003), o ideal de inclusão aponta as fragilidades da escola e escancara a sua dificuldade em adaptar o sistema de ensino para englobar as demandas vigentes porque ainda não se permitiu a mudança em sua maneira de pensar a educação e, consequentemente, gerar atitudes impactantes que motivam a transformação de metodologias e propostas pedagógicas que contemplam a realidade.

            Nessa perspectiva, a análise dos desafios que integram o ato de incluir com equidade, possibilita a percepção de impasses que surgem ao longo desse processo que impedem a realização de rupturas no sistema educacional vigente. Dessa forma, não basta somente identificar as dificuldades de aprendizagem mediante a existência das necessidades educativas especiais, mas é preciso promover mudanças no cenário educativo para que todos os estudantes se sintam parte do processo.

            Por considerar a instituição escolar como um ambiente de aprendizagem inclusiva, as ações devem garantir a flexibilização enquanto medida que favorece alterações no processo de ensino-aprendizagem e demais elementos que de forma direta e indiretamente potencializam o desenvolvimento do aluno. Assim, o reconhecimento de uma escola que abraça a diversidade, promovendo a participação plena de todos os alunos, especialmente aqueles com necessidades educacionais especiais, intensifica a criação de iniciativas para combater a evasão escolar, a qual muitas vezes está vinculada às dificuldades de aprendizagem que alguns estudantes enfrentam. Nesse sentido, a ausência de abordagens pedagógicas para abraçar a amplitude da aprendizagem, acarreta enfraquecimento e, por consequência, a exclusão velada dos alunos com necessidades educacionais especiais (MENDES, 2012).

            Portanto, as necessidades educativas especiais no contexto de ensino-aprendizagem propõem a reflexão acerca das medidas alternativas a fim de potencializar a inclusão daqueles que durante muito tempo estiveram distantes do ambiente formal de ensino. Para isso, a atuação pedagógica que evidencia a transformação do ambiente escolar em um espaço para as diferenças, propõe um novo ideal de educação a fim de considerar e efetivar a superação das limitações que também podem ser identificadas durante o atendimento especializado em um viés inclusivo.

             

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

 

A inclusão escolar está relacionada ao acesso e permanência dos indivíduos nas escolas tendo por objetivo tornar a educação acessível a todos respeitando as diferenças e as particularidades e especificidades. Logo, a inclusão educativa é um procedimento contínuo e dinâmico que precisa da participação de todos os envolvidos mediante a vinculação de propostas que fomentem o respeito às diferenças no espaço comum de aprendizagem. Para isso, o desenvolvimento de atividades iniciadas no atendimento individualizado no espaço do AEE, precisa ser expandido para os demais segmentos escolares. Essa atuação permite consolidar atitudes de respeito, aceitação e pertencimento independente das diferenças.

As instituições educacionais públicas e privadas precisam repensar suas práticas no cotidiano de forma que venham propiciar um ambiente escolar o qual objetiva a inclusão de todos os seus alunos respeitando as suas particularidades. Segundo Mantoan (2003) a inclusão ocorre por meio de nossas ações educativas tendo por eixos o convívio com as diferenças e a aprendizagem como experiência relacional e participativa que produz sentido para o educando, visto que, contempla sua subjetividade, embora construída no coletivo de sala de aula.

A partir dessa discussão, é relevante enfatizar que a promoção da educação inclusiva abarca diversos fatores que intencionam solidificar a prática pedagógica para motivar uma aprendizagem plural. Por esse motivo, o trabalho individualizado que deve acontecer durante o atendimento especializado, promove a preparação dos alunos e professores no que tange ao desenvolvimento em meio às dificuldades manifestadas pelos estudantes com necessidades educativas especiais. Dessa forma, Sassaki afirma que a

 

Educação inclusiva significa provisão de oportunidades eqüitativas a todos os estudantes, incluindo aqueles com deficiências severas, para que eles recebam serviços educacionais eficazes, com os necessários serviços suplementares de auxílios e apoios, em classes adequadas à idade em escolas da vizinhança, a fim de prepará-los para uma vida produtiva como membros plenos da sociedade (1997, p.122).

 

É por meio do desenvolvimento de propostas pedagógicas que contemplam o atendimento educacional especializado que é possível consolidar estratégias de ensino-aprendizagem de acordo com a realidade de cada aluno, o que possibilitará o seu desenvolvimento em sala de aula mediante a relação direta entre os profissionais do AEE e professores das turmas regulares.

Nesse contexto, a responsabilidade do desenvolvimento do aluno com necessidades educativas especiais não é somente dos profissionais que atuam no AEE, pois envolve todos os profissionais que atuam de forma direta e indiretamente no processo educativo. Sendo assim, é primordial a comunicação entre os indivíduos que fazem parte do desenvolvimento da aprendizagem desses estudante com o intuito de promover propostas alinhadas com as vivências dos educandos.

A busca para a realização do atendimento especializado de forma comprometida com os parâmetros legais que regem a sua procedência, possibilita o desenvolvimento centrado no aluno com necessidades educativas especiais de modo a mobilizar, posteriormente, resultados que não serão somente visíveis na escola. Para Silva (1995), pensar em incluir para favorecer o pleno desenvolvimento do educando é assegurar direitos em uma sociedade multicultural. Sendo assim, a promoção da equidade direcionada a ação de incluir, manifesta o comprometimento com a valorização da diversidade humana enquanto ideal necessário para formação humana.

Nessa perspectiva, é importante evidenciar alguns pilares que surgem enquanto medidas/ações que potencializam a inclusão escolar quando se trata do envolvimento dos alunos com necessidades educativas especiais em um espaço comum de aprendizagem.  Essas ações são evidenciadas pela Declaração de Salamanca como medidas a nível nacional que fomentam a plena inclusão nas instituições de ensino. De acordo com esse documento, o treinamento (formação) de professores, profissionais de apoio externo (equipe multiprofissional representada por psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo e entre outros profissionais), Atendimento Educacional Especializado, são pilares que mobiliza a inclusão na escola.

  Dentre esses pilares, o AEE é visto como uma das medidas que possibilita esse objetivo (incluir por meio do favorecimento de habilidades no âmbito da aprendizagem), garantindo o desenvolvimento de potencialidades e superação de limitações que se assumem no contexto de ensino-aprendizagem. Para Mantoan (2003), as salas ampliadas onde o atendimento especializado acontece ainda não é suficiente para a garantia da inclusão, uma vez que se considera como prática da Educação Especial na escola regular. Entretanto, no Brasil, tem contribuído significativamente para a construção de uma consciência coletiva acerca das oportunidades para a pessoa com deficiência, bem como a possibilidade de aprender.

Para Pazian, Mendes e Cia, p. 218, 2014 apud Omoteo, “[...] princípio da inclusão exige uma radical transformação da escola, pois caberá a ela adaptar-se às condições dos alunos, ao contrário do que acontece hoje, quando os alunos é que tem que se adaptar à escola”. Por esse motivo, atender as individualidades dos alunos de acordo com as suas necessidades, permite a adequação das instituições de ensino ao considerar a superação de barreiras.                                                     

Partindo dessa premissa, o AEE é uma política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva que foi publicada pelo Ministério da Educação (MEC) em 2008, e introduz um novo marco legal, teórico e organizacional da educação pública brasileira. O AEE representa uma política pública de extrema relevância. Implementado nas escolas regulares e respaldado pela Constituição Federal, esse serviço é disponibilizado em horário complementar às aulas convencionais. É conduzido por um psicopedagogo em colaboração com os professores, proporcionando orientação e suporte pedagógico à equipe docente.

O AEE identifica e organiza recursos pedagógicos e não deve ser confundido e/ou caracterizado como reforço escolar, pois, é uma área do conhecimento a qual contempla a interdisciplinaridade; envolve recursos, metodologias e práxis pedagógica que proporciona a inclusão social de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e superlotação. Segundo Mantoan (2003), o Atendimento Educacional Especializado é uma nova interpretação de Educação Especial e tem suas próprias especificidades legais e organizacionais.

O AEE é efetivado a partir do espaço, equipamentos, mobiliários e materiais didáticos disponibilizados na Sala de Recursos Multifuncionais (SRM), possibilitando sua oferta no contraturno ao ensino regular nas escolas públicas de educação básica.

 

O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em Centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal e Municípios (BRASIL, 2009, p.2)

 

Nas salas do AEE são propostas e desenvolvidas atividades que se diferenciam das que são realizadas em sala de aula regular, visto que essas atividades não são substitutas ou repetições de conteúdos programáticos em sala de aula ou reforço escolar. São um conjunto de metodologias específicas mediadoras do processo de aquisição e produção de conhecimento para comtemplar as especificidades de cada aluno com necessidades educativas especiais.

A Sala de Recursos Multifuncionais contempla com a diversidade de instrumentos e materiais pedagógicos para atender as mais variadas necessidades diante das fragilidades em decorrência da manifestação de deficiências e/ou transtornos do neurodesenvolvimento. O referido espaço de aprendizagem possibilita vivências significativas que atuam na melhoria e alcance de competências no cenário educativo. De acordo com Anjos (2011, p.4 e 5)

 

 As salas de recursos multifuncionais fazem parte da ação do MEC, sendo desenvolvida com os estados e municípios, constituindo-se em um espaço para atendimento educacional especializado (AEE), tendo como objetivo oferecer suporte aos alunos com necessidades educacionais especiais, favorecendo seu acesso ao conhecimento, possibilitando o desenvolvimento de algumas competências e habilidades próprias.

 

            A SRM também é composta de recursos assistivos conhecidos como “tecnologia assistiva” que tem a finalidade de promover uma adaptação mais direta a necessidade dos estudantes que são atendidos pelos profissionais do AEE (HIRATA, 2023). Mediante a utilização desses instrumentos, o professor é capaz de perceber a sua relação com a aprendizagem e considerar a parceria com os demais docentes que fazem parte da instituição a fim de motivar a realização de adaptações sempre que necessário.

            No contexto educacional, os recursos e as tecnologias assistivas são agregadas ao processo de ensino-aprendizagem de acordo com as especificidades que os alunos apresentam. Existem instrumentos direcionados para alguns tipos de necessidade educativa especial que nem sempre garantem a superação de limitações vivenciadas pelos estudantes. Dessa forma, recorrer à criação e/ou à construção de materiais pedagógicos que possibilitam uma relação direta com a aprendizagem é uma ação essencial que necessita ser vivenciada pelo público docente a partir da sua realidade.

            A sistematização de competências a serem trabalhadas pelos professores e alcançadas pelos alunos ao longo do processo de ensino-aprendizagem constitui-se enquanto objetivo que media a relação com o desenvolvimento de todos, especialmente daqueles que, durante muito tempo, estiveram distantes de ambientes comuns de aprendizagem (MANTOAN, 2003).

            Nesse contexto, a definição de estratégias e de utilização de recursos pedagógicos direcionados para o desenvolvimento dos alunos com necessidades educativas especiais na escola proporciona repensar as possibilidades de uma aprendizagem significativa para esse público de estudantes em meio as suas diferenças. Sendo assim, são apresentadas algumas possibilidades a partir de materiais adaptados e de recursos que podem ser construídos mediante a realidade vivenciada pelos docentes.

            É importante inferir a relevância das Salas de Recursos Multifuncionais também consiste na promoção identitária dos alunos de modo a construir e favorecer um ambiente seguro partilhado pelos alunos com necessidades educativas especiais que chegam, muitas vezes, receosos em relação a sua aceitação nesse espaço. Para tanto, Soares e Sena (2011) discutem com precisão o desenvolvimento de projetos que podem partir da SRM no contexto inclusivo.

A ausência do AEE nas instituições escolares fragmenta a proposta de inclusão, uma vez que o trabalho com as diferenças, partindo da superação de barreiras mediante as limitações manifestadas, agregam uma alternativa capaz de englobar a todos no sistema regular de ensino. De acordo com Santana e Santa Rosa (2021), o Atendimento Educacional Especializado é potencializador para atender as necessidades educativas especiais no ambiente escolar a fim de contribuir diretamente no desenvolvimento do indivíduo, especialmente no contexto da aprendizagem.

            Portanto, o Atendimento Educacional Especializado proporciona a incorporação de elementos e ações que manifestam a preocupação efetiva com a superação de barreiras reconhecendo o potencial inclusivo para o convívio com as diferenças mediante ao processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, é importante refletir como a negação dessa medida interfere na qualidade de aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais, sendo um aspecto relevante para a discussão sobre a importância da acessibilidade no contexto educativo.

 

 Acessibilidade e as possibilidades de inclusão no contexto escolar

           

O processo educativo deve ser capaz de contemplar a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais mediante à garantia de direitos das crianças e jovens no meio escolar e na sociedade. No contexto educacional, por meio da compreensão acerca do currículo, é necessário realizar as modificações com a finalidade de potenciar a função da instituição de ensino enquanto ambiente que promove a convivência com a diversidade.

Sendo assim, é preciso proporcionar acessibilidade em todas as suas dimensões: arquitetônica, comunicacional, metodológica e atitudinal, principalmente ao evidenciar mudanças de atitudes voltadas para o aluno, disponibilizando recursos para facilitar o aprendizado e contribuam para a convivência social e familiar. Isso deve ser feito levando em consideração as especificidades dos sujeitos a fim de constituir esse espaço de aprendizagem.

De acordo com os referenciais de acessibilidade, existe uma classificação que caracteriza o desenvolvimento de medidas acessíveis que devem fazer parte das instituições de ensino. Assim, convém ressaltar

Acessibilidade Atitudinal: percepção do outro sem preconceito ou qualquer tipo de estigma, estereótipo e discriminação. Acessibilidade Arquitetônica: remoção de barreiras físicas nas residências, edifícios, espaços e equipamentos urbanos. Acessibilidade Metodológica: ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudos, também é conhecida como acessibilidade pedagógica. Acessibilidade Programática: eliminação de barreiras que fazem parte das políticas públicas. Acessibilidade Instrumental: superação de barreiras presentes em instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo, trabalho, recreação e lazer. Acessibilidade nos Transportes: eliminação de barreiras em transportes, pontos de parada (calçadas, terminais, estações e demais equipamentos presentes na rede de transportes). Acessibilidade nas comunicações: superação de barreiras na comunicação interpessoal, escrita e digital. Acessibilidade digital: eliminação de barreiras na disponibilidade de acesso à equipamentos e aos programas adequados de conteúdos em formatos alternativos (BRASIL, p. 02, 2021.).

 

É necessário possibilitar a acessibilidade no âmbito escolar para que os estudantes com deficiência possam ser verdadeiramente incluídos no processo de ensino-aprendizagem, participem ativamente e, consequentemente, tenham seus direitos respeitados e assegurados. Uma dessas acessibilidades é a arquitetônica, porque visa eliminar as barreiras, proporcionar maior locomoção, possibilitar maior autonomia com rampas nos locais de acesso, banheiros, pias, mesas e cadeiras adaptadas, e portas que permita a passagem de cadeiras de rodas, além de piso tátil. Essas mudanças permitem a presença e participação de diferentes pessoas e proporcionam um espaço melhor, mais amplo e mais agradável.

Nesse contexto, para as pessoas que apresentam algum tipo de deficiência, principalmente intelectual, é de extrema importância adotar medidas que visem a superação de barreiras intelectuais. Isso, por sua vez, promove o desenvolvimento de habilidades significativas de aprendizagem, demonstrando de maneira inequívoca que possuir uma deficiência não torna o indivíduo incapaz. Ao utilizar práticas pedagógicas destinadas a atenuar essas dificuldades, é possível garantir que essas pessoas possam ampliar seus conhecimentos e executar as mesmas tarefas que seus pares (GOMES et al., 2007).

Ademais, quando o despertar para a inclusão por meio das propostas que evidenciam a promoção de um ensino especializado inicia logo nos primeiros anos de vida, proporciona a criança compreender e se adaptar mais rápido às demandas sociais. Assim, a interação com diferentes pessoas, a comunicação, as atividades de vida diárias, consequentemente terá mais facilidade para aprendizagens futuras, até mesmo as escolares e melhora as relações sociais e familiares.

Com base nisso, a educação especializada, ou seja, ofertada para pessoas com algum tipo de deficiência, está inserida no âmbito público e privado mediante às Organizações não Governamentais (ONGs), instituições filantrópicas, escolas, universidades, garantindo assim, oportunidades no ensino desde a educação infantil até o ensino superior. Isso porque o conviver com as diferenças, respeito e compreensão, sendo deficientes ou não, possibilita a construção de laços afetivos entre eles, desperta a humanização, ao invés de “pena", reconhecimento das diferenças do outro (BRASIL, 2001).

Diante das considerações apresentadas, é perceptível a importância vital de um planejamento escolar em equipe para o sucesso da instituição, dos alunos e do processo de ensino-aprendizagem como um todo. Essa abordagem busca estruturar um ambiente que seja verdadeiramente inclusivo, tornando o ensino mais acessível e englobando a diversidade em sua totalidade. Ao proporcionar uma educação de alta qualidade, esse enfoque visa garantir o progresso dos alunos, estabelecendo metas e objetivos que orientam todo o percurso educacional. Além disso, a esfera pedagógica ganha amplitude ao adotar uma abordagem centrada na compreensão individual de cada aluno, reconhecendo a singularidade e as diferentes especificidades que demandam uma flexibilidade intrínseca. Essa adaptação não é exclusiva dos professores, mas sim de todo o corpo escolar, reforçando a importância de uma gestão comprometida com a promoção da inclusão de forma integral.

 

 A Gestão Escolar na Promoção da Inclusão                                    

 

A sociedade atual tem sofrido diversas transformações, especialmente no que diz respeito ao papel da escola na formação do sujeito, pois é uma instituição de ensino que passa por várias adversidades em diferentes aspectos. Assim, para o funcionamento e gerenciamento das relações, é essencial desenvolver uma gestão democrática e participativa no intuito de promover uma educação de qualidade capaz de englobar todos os sujeitos.

É primordial apontar a gestão como elemento importante na sistematização de medidas que agrega a tomada de decisões, bem como incentivo para que as mudanças aconteçam no espaço escolar. Dessa forma, a construção da relação de unidade e interação entre todos os envolvidos nos processos educacionais, é possível por meio de uma gestão comprometida com as melhorias em todos os âmbitos da esfera educativa. Sendo assim, o diretor, enquanto agente que representa diretamente a gestão presente na instituição de ensino, é capaz de mobilizar a participação efetiva de todos com a finalidade de estabelecer a formação integral dos alunos diante das suas expectativas e necessidades.

A promoção de momentos que configuram a compreensão e preparação profissional para atuar na transformação da realidade com base nas necessidades vigentes em torno da inclusão escolar, mobiliza o “fazer” com comprometimento e segurança. Dessa forma, a percepção das vivências e experiências partilhadas por todos no universo escolar, possibilita a realização de reparos com a finalidade de propagar melhorias no processo de ensino-prendizagem.

Nesse contexto, o trabalho exercido pelo gestor de forma comprometida para que as mudanças favoreçam a inclusão, tende a gerar melhorias na aprendizagem escolar envolvendo o sistema de ensino, a família e a escola nas tomadas de decisões direcionadas às suas dimensões que envolvem a educação inclusiva. Luck (2009) afirma que se estabelece uma relação para a mobilização de habilidades e esforços coletivamente organizados para a atuação construtiva unida de seus membros, pelos afazeres associados, mediante sintonia que inventa um “todo” guiado por uma intenção grupal no âmbito coletivo.

Dessa forma, a presença de um gestor capaz de analisar e aprimorar a mobilização de ações que asseguram o ideal de inclusão na escola, estimula o respeito as diferenças e as singularidades durante o processo de ensino-aprendizagem. Para tanto, ao ser reconhecido como líder no ambiente escolar, o diretor precisa se apresentar como mobilizador de formações direcionadas para toda comunidade escolar a fim de construir propostas pedagógicas direcionadas para a inclusão da pessoa com necessidades educativas especiais.

A inclusão escolar está relacionada ao acesso e à permanência dos indivíduos nas escolas, tendo por objetivo tornar a educação acessível a todos, respeitando as diferenças e as particularidade e especificidades de cada um. Logo, a inclusão educativa é um procedimento contínuo e dinâmico que precisa da participação de todos os envolvidos.

As Instituições Educacionais públicas e privadas precisam repensar sua práxis no cotidiano, de forma que venham a propiciar um ambiente escolar que permita a inclusão de todos os seus alunos, respeitando as suas particularidades. Segundo Mantoan (2003), a inclusão ocorre por meio de nossas ações educativas, tendo por eixos o convívio com as diferenças e a aprendizagem como experiência relacional, participativa, que produz sentido para o educando, visto que contempla sua subjetividade, embora construída no coletivo de sala de aula.

É evidente que a concepção de gestão depende da perspectiva macro do gestor em relação ao papel que lhe cabe desenvolver na escola, por meio do gerenciamento das relações e do sistema organizacional da instituição, que pode variar de maneira significativa. Para Paro (2000), é necessário estabelecer uma relação consistente entre as abordagens que influenciam o ato de gerir e suas competências, visando à superação de conflitos no contexto da realidade escolar. A atuação do diretor será restrita na medida em que sua visão sobre a educação for limitada, ao focar exclusivamente em sua função de liderança e organização do espaço educacional.

Sendo assim, quanto mais ampla for a visão do diretor acerca da necessidade da inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais na escola, maior será a mobilização para o desenvolvimento de medidas que apoiam a inclusão de todos os alunos. Isso implica em propor propostas que auxiliem diretamente no desenvolvimento discente com objetivo de construir uma cultura de aceitação e respeito às diferenças em prol da transformação social.

Corroborando, Luck (2009) afirma que a gestão escolar numa visão democrática tem como objetivo um ensino-aprendizagem de qualidade, no qual o professor possa desenvolver estratégias pedagógicas com autonomia e segurança, e que perpasse o ambiente da sala de aula envolvendo toda a escola. Assim, por meio das dimensões escolares, é possível promover mudanças significativas.

Dessa forma, é considerada um fator de transformação para os processos escolares, com o objetivo de reforçar ainda mais a formação dos alunos. Toda a comunidade escolar, incluindo o pessoal de apoio, gestores e secretários, participa do processo formativo e, principalmente, da garantia da inclusão escolar. Se um desses profissionais falhar, consequentemente, toda a instituição apresentará a insuficiência em alcançar esse objetivo comum: a inclusão (MANTOAN, 2003).

É importante construir uma unidade e responsabilidade social no ambiente em que todos, de maneira comprometida, cumpram conscientemente seus deveres e exerçam seus direitos, agindo em prol do bem comum. O objetivo da gestão escolar, em seu sentido horizontal ao valorizar a participação de todos, é ampliar as potencialidades dos alunos durante sua formação, para que exerçam a cidadania e desenvolvam suas habilidades em meio a uma aprendizagem significativa, promotora de competências e consciência crítica (PARO, 2009). Para tanto, é necessário saber "enxergar" todos os estudantes que compõem o ambiente escolar, de modo a identificar as suas singularidades que implicam em seu desenvolvimento, valorizando, assim, a diversidade.

Por isso, a gestão escolar deve permitir que suas ações possibilitem a construção de espaço para interação, pois a sua atuação não se constitui em um sistema solitário e vazio, mas engloba elementos que agem e refletem coletivamente mediante a atitudes concretas e as vivências dos indivíduos ao partilhar um espaço comum de ensino-aprendizagem. Dessa forma, é relevante destacar a necessidade em repensar propostas/projetos para contemplar todos sem segregar os alunos que apresentam necessidades educativas especiais.

A necessidade de uma escola inclusiva viabiliza o conhecimento das singularidades dos alunos por parte dos professores e dos demais agentes que compõem o ambiente escolar. Nesse sentido, torna-se possível “enxergar” o aluno enquanto ser humano, aquele que carrega consigo uma identidade, vivências e aprendizagens que não devem ser reduzidas a um diagnóstico (WERNECK, 1997).

Portanto, a gestão escolar é um enfoque de atuação, um meio, e não um fim em si mesma. O objetivo último da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos, para que, no cotidiano vivenciado na escola, eles desenvolvam as competências demandadas pela sociedade e possam atuar de forma ativa como agentes capazes de promover transformações sociais. Para alcançar esse propósito, é essencial construir uma consciência coletiva acerca da aceitação da diversidade de pessoas, especialmente dos alunos, que compõem o espaço escolar, com a finalidade de promover a inclusão e reduzir as fragilidades durante o processo inclusivo na escola.

Ao discutir o processo de inclusão na escola, foi evidente a percepção da necessidade de melhorias que apontam para a realização de adaptações que atendam às necessidades de desenvolvimento de todos os alunos no âmbito da aprendizagem. Para tanto, por meio da análise bibliográfica foi possível compreender a realidade em as escolas se encontram, bem como as suas fragilidades no que se refere as transformações pertinentes no sistema que orienta as propostas inclusivas na instituição de ensino e como esse ideal está distante para ser plenamente efetivado.

            Nessa perspectiva, ao considerar as medidas que fomentam a educação inclusiva a partir de instrumentos que promovem a acessibilidade, abrangendo o ensino de maneira geral, especialmente no que diz respeito à mudança de atitudes no desenvolvimento de ações destinadas a atingir esse objetivo, as oportunidades de permanência no ambiente educativo são potencializadas, consequentemente favorecendo o desenvolvimento do indivíduo.

            É importante constatar que as fragilidades as quais atingem a permanência e a qualidade de ensino para todos os alunos, principalmente aos que manifestam necessidades educativas especiais, ainda é um dos obstáculos que impede a efetiva inclusão nas escolas. Dentre esses impasses, é relevante citar a falta de formação tanto a inicial quanto a continuada para professores, juntamente com os demais integrantes da comunidade escolar (pessoal de apoio, secretaria e setor pedagógico), preparação estrutural e atitudinal da equipe escolar no que diz respeito ao desenvolvimento de propostas pedagógicas que auxiliam no desenvolvimento da aprendizagem de todos, bem como a organização de um espaço para oportunizar a aprendizagem plural e aceitação das diferenças.

            Portanto, a inclusão precisa estar presente no sistema educacional mediante ao estabelecimento de ações que propagam a aceitação da diversidade e desenvolvimento de todos. Para tanto, é percebível a vivência de desafios e, ao mesmo tempo, avanços que fortalecem a luta de incluir distante de ser alcançado para algumas realidades. Nesse sentido, é válido destacar que tornar a escolar como espaço inclusivo não é responsabilidade somente dos professores, mas de toda a equipe que faz parte do ambiente escolar em parceria com a família.

 

 

 

 

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