A utilização das Histórias em Quadrinhos como fonte de informação em sala de aula tem sido pauta em debates na área da Educação e da Ciência da Informação. Esse gênero literário pode ser facilmente relacionado a atividades de mediação da leitura quando abordado na área da Biblioteconomia, porém, o mesmo também pode servir de recurso para esse tipo de atividade também em sala de aula pelos profissionais da educação.
Nas salas de aulas brasileiras estiveram em geral utilizando fontes de informações tradicionais, como livros didáticos e de literatura, excluindo outras formas de transmissão da informação e do conhecimento. As histórias em quadrinhos podem ser consideradas um gênero híbrido, no qual se utiliza de texto e língua para sua interpretação. Apesar de ser um gênero muito bem recebido por leitores jovens, “exatamente por unir duas formas textuais (verbal e não verbal), podendo ser bastante explorado no cotidiano escolar, poucos são os professores que dele se utilizam para enriquecer sua prática educativa” (ASSIS; MARINHO, 2016, p. 116).
O processo de mediação da informação na sala de aula vai além do ensino básico de conteúdos programados, mas também na formação educacional dos alunos. Para isso, se faz necessário que os professores utilizem de recursos além dos tradicionais, incluindo as histórias em quadrinhos.
Este artigo tem como problemática o seguinte questionamento: como se utilizar de histórias em quadrinhos para a mediação da informação em sala de aula?
Para compreender melhor esse problema, seu objetivo geral seria o de: identificar as histórias em quadrinhos como fonte de informação.
Sendo seus objetivos específicos:
Verificar o processo de mediação da informação utilizando histórias em quadrinhos;
Identificar a importância da utilização das histórias em quadrinhos em sala de aula.
A metodologia aqui utilizada para a realização da pesquisa é caracterizada como pesquisa bibliográfica, de análise qualitativa, sendo seus objetivos descritivos e exploratórios, de natureza básica.
Para desenvolver o tema proposto neste estudo será utilizado o levantamento bibliográfico, que de acordo com Marconi e Lakatos (2017, p 43) tem como a “finalidade de colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates que tenham sido transcritas de alguma forma”. Sendo sua análise qualitativa, a atividade de “codificar esses dados de forma que seja possível fazer análises estatísticas sobre as informações” (FLEURY; WERLANG, 2017, p. 15).
Seus objetivos tem caráter descritivo e exploratório, sendo o descritivo “esclarecedor no momento da leitura do projeto, e juízo final de mérito do trabalho está na maioria das vezes, vinculado pela capacidade do pesquisado em cumprir os objetivos proposto” (PRAÇA, 2020), já o exploratório “é o tipo de pesquisa realizada quando o tema escolhido é pouco explorado, sendo difícil a formulação e operacionalização de hipóteses” (OLIVEIRA, 2018).
Entendemos os quadrinhos como um gênero discursivo secundário, complexo e contemporâneo, pois são expressões sociais produzidas em condições específicas de produção de informação e conhecimento. Sua linguagem mista de texto e imagens permite expressar uma série de informações e conhecimentos complexos, promove a apropriação e insere emoção e ritmo na leitura. A importância de entender os quadrinhos como gênero secundário do discurso vai além do ato de classificar. Entendemos que as histórias em quadrinhos são baseadas em práticas sociais complexas e que seus leitores devem ter algum conhecimento prévio desse tipo para poderem lê-las bem.
De acordo com o ponto levantado no ponto anterior, os quadrinhos adquiriram as características de objetos e componentes pesquisáveis e são utilizados em uma gama mais ampla, neste sentido, resumimos que sua definição pode ser um gênero literário de linguagem híbrida, que possui características leitoras que tendem ao formato universal. Suas características visuais e leitoras atendem a todos os tipos de usuários, desde crianças a idosos.
Tendo em mente esse potencial, esse gênero pode ser considerado como uma fonte de informação, que de acordo com Bari (2012, p. 27):
[...] além da facilidade da veiculação de conteúdos complexos aos leitores novatos, amadurecem também a relação emocional entre o leitor e a sua leitura. Essa relação emocional tem teor eclético, ou seja, cria leitores que apreciam todos os tipos de leitura, da mais popular a mais erudita.
Andraus (1999, p.43), por sua vez, afirma que as histórias em quadrinhos são dotadas de valor cultural o mesmo constitui como:
[...] a função cultural que as Histórias em Quadrinhos têm como importante veículo de expressão de ideias e conceitos, contribuindo, além do lazer, na formação educacional em todos os âmbitos dos seres humanos, principalmente acerca de questionamentos de ordem filosófica, intrínsecos ao homem, funcionando como importante ferramenta de reflexão e de conduta ético-cultural, atingindo desde a tenra infância à idade adulta, visto que ... as HQs também são produzidas para todas as faixas de idade, tal qual o são as outras formas de comunicação e arte fonte.
Essa valorização das HQ se dá pela percepção de que esse gênero pode servir para todo e qualquer público e assunto, facilitando a comunicação e disseminação da informação, principalmente no desenvolvimento de ações na área da Educação, como a mediação da informação e a produção do conhecimento.
Não devemos esquecer a importância dos quadrinhos como um meio visual que facilita a captura de informações como ferramenta para a introdução e promoção de leitura, e sua relevância no mundo da educação e base cultural na formação de adultos (ORIHUELA, 2002, p. 56).
Gómez-Hernández (2009) leva em consideração "a introdução da nova geração de HQs em bibliotecas ainda não é um problema, generalizados como a forma de distribuição ou nível de conhecimento dos bibliotecários para selecioná-los”, também ressalta que "é necessário para influenciar a formação de bibliotecários e conhecimento ao mundo dos quadrinhos" (GÓMEZ-HERNÁNDEZ, 2009, p. 64-67).
Esse pensamento de Gómez-Hernández (2009) é o principal norteador para esse embasamento, pois é somente com a relação na formação do profissional da educação com os quadrinhos que o mesmo irá levar para sua atuação profissional, estimulando principalmente a utilização de acervos especializados em quadrinhos, também conhecidos como gibitecas. Que de acordo com Melo, Bari e Santos (2021, p. 1)
[...] é um acervo especializado de Histórias em Quadrinhos (HQ), que pode funcionar como um setor da departamentalização de uma unidade de informação, ou mesmo se constituir numa unidade de informação independente e autônoma. Se caracteriza por reunir coleções de publicações voltadas para essa mídia e linguagem e suas publicações, no todo ou em parte, assim como na organização de séries e conjuntos autorais de HQ destacadas do veículo de publicação original, em formato de Hemeroteca.
À medida que os quadrinhos se tornaram um elemento de grande influência na cultura popular, também aumentou o interesse pelos quadrinhos em todas as áreas do conhecimento. A pesquisa acadêmica em quadrinhos tem surgido nos mais diversos campos, como história, sociologia, arte, literatura, antropologia, educação, matemática etc., ampliando a disponibilidade de informações de alta qualidade sobre eles (VERGUEIRO, 2005).
Na concepção de Bari (2008, p.126): “a facilidade de apropriação do conteúdo expresso pela linguagem híbrida das histórias em quadrinhos também foi um instrumento importante na atualização informacional dos diferentes níveis de leitores, num passado recente”, claramente relacionando a produção acadêmica aos quadrinhos como fonte de informação, ressaltando a sua importância para a formação de qualquer profissional, “os quadrinhos conquistaram seu lugar entre as importantes manifestações culturais da humanidade, sendo sempre objeto de diferentes formas de interpretação por parte de leitores e também de estudiosos” (RAMOS, 2017, p.19).
Os quadrinhos podem favorecer também o desenvolvimento de pesquisas científicas, cujas fundamentações teóricas têm ressaltado a sua importância para a sociedade e servido de suporte a novas reflexões, principalmente nos campos da Educação, Ciência Cognitiva e Ciência da Informação. (MORIGI, MASSONI, LOUREIRO, 2016, p. 57).
A linguagem mista de texto e imagens em quadrinhos também representa a melhoria da habilidade de mediação da informação. Essa aparência mista é uma característica do texto escrito que usamos hoje para gerar textos, informações e trabalhos e aplicações de conhecimento.
3.1 Histórias em quadrinhos e mediação da informação
O professor responsável pelo processo de mediação planejado em sala de aula deve considerar qual conteúdo está adequado aos alunos, onde pode ser melhor aproveitado, e qual método que auxilia nessa mediação informacional e cultural, na tessitura e construção da mediação cultural, torna-se necessário promover contato entre os sujeitos, criando canais de comunicação que permitam estimular sensações, sentidos e sentimentos, o que pode ocorrer pela linguagem da cultura, e é por ela mesma que se lê (MARTINS; PICOSQUE, 2012).
O papel do mediador não consiste somente em fornecer informações pertinentes a determinados grupos, mas sim tentar tornar esse usuário passivo em agente ativo na produção do conhecimento. Fachin (2013, p. 27) afirma que “o mediador tem um papel importante nesse processo de mediação da informação, ele usa seus conhecimentos para criar ferramentas facilitadoras de acesso aos acervos informacionais, destinados a públicos distintos” considerando seus conhecimentos prévios em relação aos assuntos ali abordados, agregando suas informações fornecidas e interagindo com o mediado.
Em relação ao gênero quadrinhístico Brandão (2018, p. 2), explica que o mesmo é definido como uma “Sequência narrativa de um a cinco quadros na horizontal, tendo assim formato reduzido e grande capacidade de síntese sobre determinado assunto ou tema”. Em sala de aula a utilização das histórias em quadrinhos serve principalmente para facilitar o entendimento de determinados conteúdos didáticos.
Para Oliveira (2014, p. 114), “poderemos, também, entender como é que através do mecanismo da cooperação textual, o leitor contextualiza o que foi lido, ressignifica e faz da HQ efetivamente uma fonte de informação”, ou seja, através da utilização das histórias em quadrinhos no processo de mediação da informação, seria capaz de auxiliar na complementação do conhecimento. O processo de mediação da informação “se verifica pela troca, pela interação ou mesmo pela divulgação por meio dos diversos canais, quanto a disponibilizar informação para quem dela necessitar” (SILVA; LIRA; LIMA, 2017, p. 258), o canal neste caso seriam as histórias em quadrinhos.
3.2 Os quadrinhos em sala de aula
É comum o entendimento de que os métodos tradicionais de ensino se tornaram obsoletos na atualidade, sendo necessária a criação de novas estratégias educativas e metodológicas em todos os níveis de ensino, principalmente a educação lúdica para a construção do conhecimento por parte dos alunos com o auxilio dos educadores.
Pensando nisso, as histórias em quadrinhos podem ser inseridas nessas novas estratégias. Apesar de historicamente os quadrinhos serem negligenciados em sala de aula, onde o preconceito com esse gênero se deu principalmente por uma série de estudos publicados por Fredric Wertham[1], durante um determinado tempo, no qual esse tipo de literatura foi considerada até mesmo, inapropriada, não somente para as crianças, mas também para adultos, sofrendo censura e difamação, onde foi imposto um tipo de classificação indicativa severa, também conhecido como Comics Code Authority (FRANCO, 2009).
Esse relato se faz relevante apenas para demonstrar como os quadrinhos foram sendo classificados ao longo do tempo, e como isso reflete na atualidade, na dificuldade em incluir esse estilo literário nos materias paradidáticos.
Apesar desse preconceito ainda existente nas salas de aula no Brasil, a utilização das histórias em quadrinhos em âmbito educacional vem aumentando, Para Azevedo e Camarotti (2020, p. 103813):
Esta relevância de HQ, como instrumento facilitador do processo ensino-aprendizagem, foi compreendida com a produção de HQ e ilustrações sobre os principais temas propostos para o currículo da 1ªSérie do ensino médio, chegando-se à conclusão de que a HQ favoreceu a aprendizagem já que permitiu um incremento de vocabulário e foram apresentados de forma criativa conceitos científicos.
Em sala de aula os quadrinhos servem não somente para a construção do conhecimento, mas também pela criação do hábito da leitura, onde os jovens principalmente utilizam-se dessas obras para se inserirem no universo da leitura. Sobre isso Bari (2011, informação verbal)[2] comenta “os quadrinhos deixam as pessoas mais inteligentes”, reforçando a ideia de que pessoas que leram quadrinhos durante sua infância e adolescência tendem a ter mais gosto pela leitura quando adultos.
Dessa forma, os Quadrinhos podem ser fortes aliados no ensino principalmente quando se pretende inserir a proposta interacionista da aprendizagem como preconizada por Piaget e Vygotsky no âmbito escolar, já que estes autores tinham a visão e o entendimento de que os estudantes aprendem a partir de fatos e experiências vivenciadas em seu meio ambiente (OLIVEIRA, 2017).
No Brasil, foi apenas na década de 90 que os quadrinhos passaram a ser integrados nos livros didáticos, no qual os autores passaram a inserir a linguagem híbrida no material didático, incorporando as histórias em quadrinhos principalmente, Vergueiro (2018) destaca que os resultados foram favoráveis, e fez com que os professores buscassem esse recurso como forma de variar a metodologia e didática, de forma diversificada e lúdica. Onde esclarece que:
A interligação do texto com a imagem, existente nas histórias em quadrinhos, amplia a compreensão de conceitos de uma forma que qualquer um dos códigos, isoladamente, teria dificuldades para atingir. Na medida em que essa interligação texto/imagem ocorre nos quadrinhos com uma dinâmica própria e complementar, representa muito mais do que o simples acréscimo de uma linguagem a outra – como acontece, por exemplo, nos livros ilustrados –, mas a criação de um novo nível de comunicação, que amplia a possibilidade de compreensão do conteúdo programático por parte dos alunos. (VERGUEIRO, 2018, p.
Um exemplo claro no Brasil são as adaptações de clássicos da literatura para o gênero quadrinhistico, onde Ferreira (2015, p. 11) defende que
[...] a adaptação da obra literária para a linguagem dos quadrinhos democratiza a leitura e colabora para uma maior divulgação das obras, tanto da literária quanto da quadrinhística, atingindo desta maneira, um maior número de leitores e perpetuando no tempo e no espaço a narrativa ficcional brasileira.
Considerando que a leitura de clássicos da literatura brasileira faz parte das orientações da BNCC, é compreensível a utilização dessas adaptações para mediar a informação pretendida nas obras, sem comprometer o sentido e intenção das obras. Um estudo realizado por Foohs, Corrêa e Toledo (2021, p. 93) indica que apesar dos estudos voltados para as histórias em quadrinhos em sala de aula serem normalmente direcionados a áreas especificas do ensino, “também existem pesquisas com o propósito educacional de estimular o fortalecimento das pessoas enquanto autores”.
Com isso as HQs estão cada vez mais presentes na vida dos alunos, e vem crescendo o número de livros didáticos que incluem no seu repertório histórias em quadrinhos para facilitação do ensino-aprendizagem de variados conteúdos.
[1] Um especialista consagrado no tratamento de jovens com distúrbios comportamentais. Werthan produziu trabalhos anti-quadrinhos cujo conteúdo polêmico foi potencializado pelo ambiente social criado pela “Guerra Fria” nos Estados Unidos.
[2] ANTI-DEBATE: Quadrinhos deixam as pessoas mais inteligentes (Valéria Bari). 2011. 1 vídeo (58,57 m). Publicado pelo canal Mauminuz. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DzGcxHb27lQ. Acesso em: 5 set. 2022.
Apesar dos estudos que reforçam a relevância das histórias em quadrinhos como fonte de informação no processo educacional ainda é comum a designação desse gênero como recurso literário de baixa qualidade, ou até mesmo somente de lazer.
No processo de mediação da informação em sala de aula as histórias em quadrinhos são fundamentais para a facilitação da transmissão das informações, considerando seu gênero híbrido que engloba texto e imagem de forma singular, bem como a construção do conhecimento em relação ao conteúdo didático e literário programado.
Esse artigo não tem a intenção de esgotar os estudos sobre a temática apontada, mas sim fomentar a vertente nas pesquisas que trazem as histórias em quadrinhos para o âmbito educacional como fonte de informação, sem desconsiderar sua característica lúdica e de agradável leitura e assimilação, e sim aproveitando essas características.
ANDRAUS, Gazy. Existe o quadrinho no vazio entre dois quadrinhos? Orientador: Flávio Mário de Alcântara Calazans. 1999. 248 f. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Instituto de Artes, Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 1999.
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