Metadados do trabalho

Estágio Curricular Supervisionado: Visões E Reflexões Dos Licenciandos Do Curso De Química Da Universidade Estadual De Alagoas (Uneal)

Maria José Houly Almeida de Oliveira; Maria Rosilane Rodrigues dos Santos

O Estágio Supervisionado é de grande importância para a formação inicial docente, pois fortalece a visão crítica dos estudantes e formas de ensino, buscando aprimorar a aprendizagem tendo uma relação integrada entre aluno, escola e sociedade. Este trabalho tem como objetivo socializar as experiências efetivadas pelos licenciandos do curso de Química da Universidade Estadual de Alagoas no Estágio Supervisionado II, III e IV. A metodologia utilizada apegou-se a consultas bibliográficas, sites científicos, documentos oficiais, relatos pessoais vividos pelos estagiários por intermédio de socializações e discussões realizadas através de rodas de conversas e diálogos pelo Google Meet. As atividades ocorreram de forma remota e presencial. Os resultados apontaram que as atividades de Estágio no Ensino de Química colaboraram bastante para uma expansão de conhecimento, serviu  para os licenciandos entenderem as diferentes relações postas na escola, com o intuito de criar conforto para lidar com as particularidades do aluno, de maneira a favorecer o pleno desenvolvimento das crianças e jovens envolvidos. Além disso, os resultados permitiram a descoberta de novos meios de ensino, isto é, o atual cenário impôs a necessidade de adaptação de docentes e futuros docentes, mostrando a importância da pesquisa e inovação no fazer pedagógico da formação docente.

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Como citar este trabalho

OLIVEIRA, Maria José Houly Almeida de; SANTOS, Maria Rosilane Rodrigues dos. Estágio Curricular Supervisionado: Visões e Reflexões dos Licenciandos do Curso de Química da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL). Anais do Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade, 2022 . ISSN: 1982-3657. Disponível em: https://www.coloquioeducon.com/hub/anais/408-est%C3%A1gio-curricular-supervisionado-vis%C3%B5es-e-reflex%C3%B5es-dos-licenciandos-do-curso-de-qu%C3%ADmica-da-universidade-estadual-de-alagoas-uneal. Acesso em: 16 out. 2025.

Estágio Curricular Supervisionado: Visões e Reflexões dos Licenciandos do Curso de Química da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)

        O Estágio é um ato educativo supervisionado, componente curricular dos cursos de graduação da Universidade Estadual de Alagoas, que visa à preparação dos futuros profissionais, à articulação da teoria com a prática profissional, além da fomentação à pesquisa e extensão para os alunos que estejam no ensino regular em todo o processo de desenvolvimento do estágio, a fim de possibilitar o aprimoramento de habilidades e competências inerentes ao exercício profissional e social das produções dos acadêmicos (RESOLUÇÃO N.º 011/2013-CONSU/UNEAL). (ZABALZA, 2014) adverte que o estágio consiste em um processo de formação e aprendizagem dos estudantes mais amplo em relação ao melhor conhecimento do campo profissional por meio de experiências enriquecedoras e sugestivas na construção da identidade profissional, com a aquisição de práticas que aprimorem a significação das questões aprendidas na universidade. Pimenta e Lima (2004) confirmam apontando a necessidade de um aprofundamento conceitual do estágio e para que os professores orientadores de estágio procedam, no coletivo, junto a seus pares e alunos, buscando a apropriação da realidade, de forma crítica à luz de teorias.

     O estágio supervisionado torna-se essencial no processo de formação dos professores, pois proporciona condições ao futuro educador especialmente aos alunos de graduação, uma relação com o ambiente que envolve a teoria aprendida em sua trajetória na universidade com a prática  na vida cotidiana de um professor a partir de experiências, os licenciandos começarão a entender o ambiente que os espera, pois é necessário que a prática e teoria coexistam durante a formação. Percebe-se o quanto é significativo aos alunos estagiários essa atividade curricular,  a unidade entre a teoria e a prática, e que por isso, a universidade e escola dá o  suporte a realização dessa atividade. Para Piconez (2015, p. 23).

Em suma, nada de teoria no vazio; nada de empirismo desconexo. São as duas obrigações de unidade que revelam a estreita e rigorosa síntese da teoria com a prática e que só se pode exprimir por sentido bidirecional, através da relação dialógica. Essa unidade situa-se no centro em que a teoria é determinada pelo conhecimento preciso da prática e no qual, em contrapartida, a teoria determina com mais rigor sua experiência.

       A partir disso, podemos entender o Estágio Supervisionado como um campo de conhecimento, pois articula, pesquisa, analisa, problematiza, reflete sobre a prática e relação entre o ensino e as instituições, o trabalho docente e os alunos do curso de licenciatura. Para Pimenta (2012), o estágio supervisionado é entendido como um processo desde criar, investigar, interpretar e intervir na realidade escolar, educativa e social em benefício do conhecimento do estagiário necessário para a formação e desempenho do professor. Também permite aos estagiários que já atuam na sua área profissional a se atualizarem com novas metodologias, refletirem sobre a própria prática docente, e obterem  novas habilidades e aprimoramento de seus conhecimentos.  Dessa forma, pode-se acrescentar que para Tardif (2002) a profissão de um docente é baseada em  quatro pilares que são: os saberes da formação profissional, os saberes disciplinares, os saberes curriculares e os saberes experienciais que são construídos no decorrer do seu cotidiano.

       Portanto, o estágio deve ser pensado como uma ponte que existe entre teoria, prática, universidade e escola básica, pesquisa e extensão. A realização do estágio supervisionado proporciona experiência essenciais para a formação dos docentes e para a construção desses futuros profissionais.

       O estágio supervisionado permite ao licenciando vivenciar o primeiro ciclo no espaço escolar. Nesse viés, o docente tem a oportunidade de se familiarizar com a funcionalidade da escola, se envolver em projetos, participar de discussões com professores em campo e elaborar planos de aulas. No espaço escolar pode-se encontrar temáticas reflexivas que fornecem uma base para o desenvolvimento do seu fazer docente, a escola passa a ser vista como um ambiente de interação, fomentando o conhecimento tanto dos alunos que a integra como os professores e estagiários  que a regem dando oportunidade para criação e elaboração de pesquisas das mais diversas áreas . Esta oportunidade de reflexão favorece e contribui aos estagiários a analisar as habilidades e competências necessárias para uma prática instrucional mais qualificada da docência. Nota-se que o aprendizado precisa ser contínuo, pois é sempre necessário rever e melhorar as práticas metodológicas, garantindo formas  eficazes e buscando o desenvolvimento do potencial de conhecimento de cada aluno.  O aprendizado construído pode o conduzi-lo a uma aproximação com a realidade na qual atuará. Freire menciona que ensinar requer reflexão crítica sobre a própria prática, vejamos:

É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário à reflexão crítica, tem de ser de tal modo concreto que quase se confunda com a prática. O seu distanciamento epistemológico da prática enquanto objeto de sua análise, deve dela ‘aproximá-lo ao máximo (Freire, 1996, p. 39).

 

        Na construção desse referencial, podemos perceber pelos autores que à medida que o estágio se desenvolve, os graduandos são orientados a refletir sobre sua própria prática. Esse aspecto é fundamental para a formação dos professores, pois eles vivenciam uma verdadeira formação em serviço desde que reflitam sobre sua prática.

        Dentro dessa temática, será pontuado visões no que diz respeito ao Estágio Supervisionado durante o processo de formação de professores. Para tal, foi evidenciado duas diferentes visões. A primeira será a visão pautada na legislação vigente no Brasil sobre Estágio Supervisionado no curso de Química e a segunda visão será a concepção do Estágio Supervisionado para os licenciandos.

    Nesse sentido, conforme o Projeto Pedagógico do Curso de Química o componente curricular Estágio Supervisionado será dividido em quatro estágios, sendo eles I,II,III e IV, ofertados a partir do 5° período do curso. A prática do estágio será realizada tanto em Escola Pública quanto Particular de Ensino Fundamental ou Médio, com orientação e supervisão dos professores e a Coordenação Pedagógica da Instituição. A proposta do estágio busca atingir objetivos específicos, dentre eles destaca-se: Refletir sobre a natureza da disciplina; Analisar as competências e o papel do professor nas etapas de ensino; Analisar as diferentes Metodologias de Ensino; Fomentar professores a se prepararem para atuarem no mercado de trabalho frente a sua posição como sujeito de transformação. As universidades estabelecerão formas para a realização dos estágios, para os alunos devidamente regulamentados e matriculados no ensino superior, conforme o artigo 82 da Lei  de Diretrizes e Bases da Educação- LDB nº 9.394/96.

       De acordo com a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o  trabalho deve permear toda prática pedagógica para integrar e contextualizar a escola ao meio econômico e social em que está inserida. Nesse sentido, toda a comunidade e, de certa forma, o mundo do trabalho, constitui um espaço educativo para adolescentes, jovens e adultos. Tudo isso deve ser utilizado pela escola e valorizado como alternativa à sua ação educativa intencional. As escolas podem adotar muitas estratégias para que os alunos tenham oportunidades reais de adquirir conhecimentos, atitudes e competências no mundo do trabalho e nas relações laborais, tais como: contatos com programados, empresas e organizações, pesquisas e estágios supervisionados. Todas essas estratégias, no entanto, devem ser intencionalmente planejadas, executadas pelas escolas, responsáveis ​​por todo o ato educativo.

       Estas são alternativas para atingir o objetivo de uma preparação elementar no trabalho, o estágio supervisionado é a forma mais estruturada dessas estratégias. O mesmo deve ser assumido pela a escola quando ela é capaz de aproveitar toda a contribuição feita por seus alunos estagiários no mundo das relações de trabalho, para enriquecer o currículo desenvolvido na instituição de ensino. Isso será possível se o estágio ou outras estratégias de contextualização do currículo escolar com o mundo das relações de trabalho fizerem parte do projeto educacional da escola e receberem tratamento curricular condizente, por parte da escola, professores e funcionários administrativos.

       Com base na Resolução CNE/CP1, esse estágio deverá ser realizado em escolas de Educação Básica a partir do início da segunda metade do curso e deverá resultar num intercâmbio de colaboração Universidade-Escola. A Resolução CNE/CP2 estabelece que a carga horária do Estágio Curricular Supervisionado deve ser de 400 (quatrocentas) horas, apesar de que para os alunos que já exercem a atividade docente regular na educação básica, essa carga horária pode ser reduzida em até 200 (duzentas) horas.

       As resoluções 1 e 2 da CNE/CP estabelecem que a prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um curto espaço de tempo, deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do professor, podendo ser desenvolvida com ênfase nos procedimentos de observação, reflexão, visando à atuação em situações. Nessa perspectiva, diante da pandemia de COVID-19, que assola o mundo desde Dezembro de 2019 e permanece até aos dias atuais, os componentes curriculares de Estágio Supervisionado II, III e IV no curso de Química aconteceram de forma remota com uso de recursos tecnológicos variados e, de forma presencial, de acordo com as especificidades das instituições do campo de estágio. Nesse contexto, o Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Química proporcionou ao futuro professor vivenciar experiências e situações de ensino–aprendizagem, reflexões sobre essas situações juntamente com os orientadores do Estágio, bem como a equipe de professores da escola, com a finalidade de buscar novas alternativas para sua prática educativa.

        Diante do exposto e de tudo que foi vivenciado pela humanidade durante a pandemia, pensar na realização do Estágio Supervisionado em um momento atípico parecia ser algo muito difícil, portanto, buscou-se responder os seguintes questionamentos: “Como se desenvolveu o Estágio?”, “Quais conhecimentos foram adquiridos e quais as contribuições do Estágio Supervisionado para os licenciandos do Curso de Química da Universidade Estadual de Alagoas?”. Este trabalho está fundamento em: Brasil (2008); Brasil (2001); Brasil (1996); Brasil (2020); Fiorentini (2008); Freire (1996);  Piconez (2015); Pimenta e Lima (1997),  (2004) e (2012); Tardif (2002); Zabalza (2014), e teve como objetivo socializar as experiências efetivadas pelos licenciandos do curso de Química da Universidade Estadual de Alagoas no Estágio Supervisionado II, III e IV, assim como destacar a importância da aproximação entre a universidade e a escola, além da valorização do conhecimento e das experiências de todos do ambiente educacional na formação profissional.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DE QUÍMICA.

      O Estágio Supervisionado é a etapa em que os licenciandos colocam em prática o que aprenderam na universidade, com objetivo de aperfeiçoar o que foi aprendido por meio da experiência nas escolas e na vivência com os alunos, dessa forma, é possível aprender tendo uma relação integrada entre aluno, escola e sociedade, permitindo que os estagiários adquiram um conhecimento mais amplo do que só pode ser obtido em um ambiente acadêmico, ou seja, é uma das primeiras portas a se abrir na formação desses profissionais. Segundo a Lei n° 11.788/2008 no Art 1°:

   Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

 

       Nessa perspectiva, o estágio no ensino de química pressupõe alternativas de enriquecimento de conhecimentos pedagógicos aos alunos e facilita a motivação dos educadores para que busquem novos aprendizados relevantes para a resolução de determinados obstáculos e desafios. Nas orientações para realização do estágio nos cursos de formação de professores da Universidade Estadual de Alagoas

O Estágio é um componente obrigatório para a formação do/a profissional nas licenciaturas e nos bacharelados: que o/a estagiário/a assume uma posição teórica para o desenvolvimento de suas ações e se integra à prática, que deve ocorrer junto ao campo de estágio nas atividades imbricadas no ensino, na pesquisa e na extensão (FOPECUS, 2021 p. 5).

       No curso de Licenciatura, o estágio também reforça a visão crítica dos alunos sobre os modelos de ensino, avaliação e outros aspectos do ensino de química, o estágio passa a ser um processo interativo onde os professores em formação podem absorver muito mais conhecimento na prática do que na universidade, é o momento de redefinição e aplicação da teoria de conhecimentos específicos adquiridos na graduação somados a prática, podendo adicionar sua experiência de ensino, a formação conceitual e conhecimentos adquiridos no dia a dia. Os graduandos participam de atividades e rotinas específicas para o trabalho docente e aprendem sobre diversos aspectos de ensino, currículo e avaliação, além de desenvolver ações educativas e suas especificidades por meio de atividades de regência em sala de aula e projetos de ensino planejados.

Dessa forma, a formação de professores transcende as técnicas de ensino e métodos na prática pedagógica, além disso, é importante formar sujeitos que, criticamente, reflitam consistentemente sua prática e tenham uma compreensão ampla de como é realmente trabalhar na educação hoje. Para Noronha (2005), a formação do professor precisa partir de uma filosofia da práxis no sentido dessa superação:

O desafio de formar um educador que seja capaz de colaborar na construção de conhecimentos socialmente significativos, como uma síntese entre as experiências e o conhecimento produzidos nas condições sociais e culturais dos processos de vida e de trabalho dos educandos e os conhecimentos universais elaborados pelo conjunto da humanidade, torna-se central em uma proposta de formação. As respostas a este tipo de formação inscrevem-se na tradição marxista e gramsciana de uma filosofia da práxis. Pois somente uma filosofia da práxis pode realizar esse movimento permanente de articulação das vivências do senso comum e o do saber elaborado tendo como objetivo a superação da consciência ingênua e naturalizada.(NORONHA, 2005, p. 87)

 

      A formação adequada de professores é a base para a construção de escolas, cidadãos e profissionais mais competentes, éticos e humanos, contribuindo para a formação de futuros jovens. Silva & Oliveira sinalizam  sobre a formação do professor de Química para atuar na educação básica:

Tal formação deve contemplar   inúmeros   aspectos   inerentes   à   formação   do   bom professor,  tais  como  conhecimento  do  conteúdo  a  ser  ensinado, conhecimento curricular, conhecimento pedagógico sobre a disciplina escolar Química, conhecimentos sobre a construção do conhecimento científico, especificidades sobre o ensino e a aprendizagem da Ciência Química, dentre outros (Silva & Oliveira, 2009, p. 1)

       Desta forma, ao observar a realidade educacional, o estagiário pode começar a se preparar para os desafios que o campo educacional apresenta e assim entender que é importante fazer a diferença como futuro profissional, Scalabrin e Molinari (2013).

Borssoi (2008, p. 10) destaca essa questão quando diz que:

Pensar no papel do estágio nos cursos de formação de professores é uma tarefa difícil, porém deixa-se claro que um bom professor não se faz apenas com teorias, mas principalmente com a prática, e mais ainda, pela açãoreflexão, diálogo e intervenção, em busca constante de um saber teórico e saber prático. Como também, o saber docente não é só formado pela prática, mas nutrido pelas teorias.

        Fiorentini (2008) aponta que as pesquisas sobre estágio exigem que, se queremos formar professores capazes de produzir e avançar em conhecimentos curriculares e mudar a prática/cultura escolar, é preciso que eles passem por uma formação inicial que lhe deem uma base teórico-científica sólida relacionada com a sua área de atividade, que deve ser aprimorada com base na experiência entre reflexão e prática.

        Portanto, o estágio permite ao futuro profissional docente experimentar, produzir e refletir sobre o seu ambiente de trabalho. Para esse fim, os alunos de estágio enfrentam a realidade, aparelhados por teorias que absorvem ao longo da graduação, seja por meio das reflexões que fazem diante da prática que observa, seja por meio das experiências como estudante e as suas noções do que ensinar e o do que aprender, além das aptidões que aprenderam a desenvolver no curso de graduação de sua escolha.

       A profissão docente no Brasil é historicamente desvalorizada, as escolas não possuem condições adequadas para receberem os estudantes e profissionais da educação; os salários baixos, longas jornadas de trabalho e má preparação dos professores são exemplos da realidade docente por muitos anos. Na tentativa de reverter essa situação, algumas leis, pareceres e decretos foram criados com o objetivo de proporcionar melhores condições para o desempenho dos professores durante sua atuação como profissionais qualificados. Com destaque em algumas leis, especialmente na lei n. 11.788/2008 e no parecer n. 28/2001. Foram diversos documentos para regularizar a realidade docente, entre eles, o parecer n. 28/2001, o qual regulariza a carga horária dos estágios e, também, afirma que os estágios supervisionados têm como finalidade proporcionar aos futuros docentes uma introdução às situações reais de trabalho nas unidades escolares do sistema de ensino. À medida que a supervisão progride, os estagiários podem desempenhar o papel de professor e integrarem-se com os alunos e demais professores, realizar uma rica troca de experiências e desenvolver as habilidades na sua futura prática profissional, especialmente na regência.

METODOLOGIA

       Esta pesquisa é qualitativa, pois implica numa partilha profunda com fatos, lugares e pessoas que constituem um objeto de investigação, extraindo o sentido visível e subjacente, Chizzotti (2003). E, portanto, apegou-se a consultas bibliográficas, a sites científicos, livros, documentos oficiais, relatórios, relatos pessoais vividos pelos estagiários, seminários, socializações e discussões realizadas através de diálogos pelo Google Meet e presencialmente na universidade e nas unidades escolares. Fundamenta-se nos relatos de experiências vivenciadas no Estágio Supervisionado II, III e IV pelos alunos estagiários do Curso de Química da Universidade Estadual de Alagoas durante o período de 2021, de forma remota, e, 2022, presencial. A pesquisa foi realizada por intermédio da análise dos relatórios e depoimentos de 17 alunos do Estágio, todos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado com a carga horária de 320h, do total de 400h do Estágio Obrigatório.

    Durante o estágio II, realizado no Semestre Especial Virtual, com carga horária de 80h, sendo 40h na universidade e 40h na Escola.  Na universidade, as atividades acadêmicas foram desenvolvidas no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, que teve como foco aulas dialogadas através de rodas de conversa, plantão para sanar as dúvidas; indicações de livros, sites científicos e Vídeos;  Orientações para a elaboração de plano das atividades de  e relatório de estágio;  Orientação da documentação de encaminhamento para as escolas e  Socialização de estágio. No estágio de Regência na escola, mesmo à distância, foi dado condições para que os graduandos pudessem atuar como professores em sala de aula, de forma remota, no Ensino Fundamental. Para isso, contamos com o apoio do professor supervisor para dar aulas através de plantão de dúvidas, aulas de reforço on-line, produção de videoaulas. Para os discentes que tiveram dificuldades em encontrar a escola para realização do estágio, os estagiários deram aulas ao vivo pela plataforma Google Meet para os colegas na própria sala de aula, sob orientação do professor orientador, além da produção de videoaulas. Por fim, aconteceu uma socialização individual de cada estagiário com toda a turma juntamente com o professor orientador, que puderam partilhar experiências, situações e apontamentos que agregaram de maneira diferentes, divergindo-se a cada docente. Esta etapa de socialização profissional do Estágio Supervisionado teve como alvo agregar na aprendizagem dos demais estagiários e agregar diferentes conhecimentos.

       No estágio III, de observação e pesquisa, com carga horária igual ao estágio II, de 80h, que foi distribuída da seguinte maneira: 50% da carga horária na universidade e 50% nas escolas. Na universidade fora realizadas as seguintes atividades: 1. Discussão de Legislação de Estágio: Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB nº 9.394/96; Lei nº 11.788, de 25 de setembro 2008; FOPECUS (Orientações para realização do Estágio Obrigatório nos Cursos de Graduação da UNEAL: alternativas pedagógicas para o semestre especial virtual); Resolução CNE/CES n° 1, de 29 de dezembro de 2020; Resolução CNE/CP n° 2, de 10 de dezembro de 2020; Parecer CNE/CP n. 28/2001, dá nova redação ao parecer n. CNE/CP 21/2001; Resolução N° 011/2013- CONSU/UNEAL de 18 de dezembro de 2013; 2. Leituras e Reflexões de temas inerentes à Prática Educativa: Estágio e docência: diferentes concepções; Química no ensino de ciências para as séries iniciais: uma análise de livros didáticos; As áreas de atuação da organização e da gestão escolar para melhor aprendizagem dos alunos;  Formação ética de professores: a contribuição de Edgar Morin; Formação de professores: identidade e saberes da docência; Educação Escolar: políticas, estruturas e organização; Indicadores de qualidade do Ensino Médio e O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) a partir da sua gestão de descentralização; Indicações livros, sites científicos e Vídeos; 3. Orientações para a elaboração de plano das atividades de  e relatório de estágio; 4. Orientação da documentação de encaminhamento para as escolas; 5. Socialização de estágio.

Os estagiários foram até a instituição escolar, de modo a ter o primeiro contato presencial com a escola, foi analisados pontos como características da escola, interação do professor com a turma, interação dos alunos com toda a comunidade escolar, o livro didático utilizado nas turmas de ensino, articulação da aula de Química, a modo que proporcionou aos docentes conheceram desde os alunos até professores, diretor e servidores que contribuíram para a articulação positiva da escola e agregaram conhecimento e puderam unir a teoria com a prática. Para Pimenta e Lima ( 1997, p. 99)

À primeira vista a relação teoria e prática é bastante simples. A prática seria a educação em todos os relacionamentos práticos e a teoria seria a ciência da Educação. A teoria investigaria a prática sobre a qual retroage mediante conhecimentos adquiridos. A prática por sua vez, seria o ponto de partida do conhecimento, a base da teoria e, por efeito desta, torna-se prática orientada conscientemente.

 Assim como no Estágio Supervisionado II no Estágio III todos os docentes produziram  relatórios e socializaram a aprendizagem adquirida no decorrer do estágio, ocorrendo a troca de conhecimentos e opiniões entre os docentes.

       No período de Março a Abril de 2022, o estágio foi realizado com aulas semanais presenciais e também de forma remota, através de plataformas digitais, plantão de dúvidas tiradas diretamente com o professor orientador para propiciar condições ao discente de licenciatura de atuar como professor em sala de aula do Ensino Médio, compreendendo assim, a escola como espaço de pesquisa, de produção do conhecimento e de reflexão crítica, inserida na diversidade cultural, ambiental e ética, contribuindo para construção dos saberes pedagógicos, para atender as especificidades da formação de professor enquanto sujeito autônomo, crítico, e criativo, preparado para uma práxis transformadora tratando todas as leis e emendas para que o estágio acontecesse obedecendo às normas sanitárias de saúde. Após a elaboração do planejamento de Estágio e conforme as orientações passadas pelo professor orientador e professor supervisor de estágio, os alunos iniciaram o Estágio IV, estágio de regência no Ensino Médio de forma presencial nas escolas públicas. Com efeito, os estagiários já estavam mais familiarizados com o ambiente escolar, neste momento passaram a acompanhar os professores regentes nas salas de aula, nas turmas de 1°, 2° e 3° ano do Ensino Médio. Assim, com o objetivo de garantir o sucesso de todos os estagiários, todas as atividades acadêmicas efetivadas por eles e pelo professor orientador de estágio foram postadas na plataforma digital Google Sala de Aula, oportunizando o acesso aos alunos que tiveram dificuldade com a falta de conexão ou mesmo a falta de acesso aos meios tecnológicos. Os estágios II, III e IV foram concluídos. As atividades de Estágio são sistematizadas na produção de um relatório – que é socializado e materializado para pesquisa e produção de artigos.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

      Esta pesquisa apresentou dados significativos, pois aborda pontos importantes quando se pensa no espaço escolar e na diversidade de pessoas que compõem esse ambiente.  É de grande importância trazer à tona as relações entre o corpo docente, a gestão e todos os funcionários; as relações existentes na escola são pilares para um bom planejamento pedagógico, na ação dos professores e indispensavelmente na aprendizagem dos alunos. Frente a isso, aflorou ainda mais a empatia e a importância de promover uma conscientização sobre a tolerância e o respeito diante das divergências entre alunos e o ambiente que o cerca, com o objetivo de harmonizar as relações no espaço escolar e fora dele. Durante as etapas de estágio, os alunos evidenciaram dificuldades para participar do componente curricular Estágio Supervisionado, com receio da modalidade on-line, visto que no início da trajetória os licenciados estavam vivenciando um momento atípico enfrentado por todo o mundo, em que um grave vírus atingiu a todos, intitulado COVID-19 e que gerou uma pandemia; inclusive, muitos estagiários pensaram em não se matricular e, por terem uma visão distorcida da modalidade on-line, acreditavam que não seria proveitoso realizar o estágio dessa forma. Nesse viés, os estagiários que se matricularam puderam notar a troca de conhecimento e obtiveram sucesso. Vejamos a seguir alguns relatos vivenciados pelos estagiários:

“O estágio foi uma experiência incrível, nos dando a oportunidade para que possamos vivenciar a profissão, sentir as dificuldades e buscar soluções para os problemas, aprender a ter responsabilidade com os alunos, com a escola e principalmente com o saber.” – Aluno (a) A

 

“O aprendizado foi valioso, as indicações de textos e as palestras foram bem proveitosas, mesmo em período atípico, as lições foram satisfatórias.” -Aluno (a) B

 

“Além de propiciar a descoberta de novos meios de ensino, o atual cenário acabou impondo a necessidade de adaptação de docentes e futuros docentes, mostrando a importância da pesquisa e inovação no fazer pedagógico.” – Aluno(a) C

 

“Com os materiais e as gravações postados no Google Classroom foi possível acompanhar assincronamente as atividades dos colegas e, com todo o apoio da professora, foi possível extrair o máximo dessa etapa.” – Aluno (a) D

 

“A forma colaborativa como o estágio se desenvolveu foi muito positiva para os participantes, que aprenderam um com o outro em todos os dias de aula. Sendo assim, o propósito das atividades do Estágio Curricular Supervisionado II superou as expectativas, enfatizando na prática que flexibilidade e adaptação são competências que devem fazer parte de um docente.” – Aluno (a) E

        Diante disso, pode-se afirmar que as atividades de Estágio Supervisionado no Ensino de Química, tanto de forma remota como presencial, colaboraram bastante para uma expansão de conhecimento, serviram para os licenciados entenderem as diferentes relações postas na escola, com o intuito de lidar melhor com as particularidades do outro, impulsionando o crescimento de um ambiente mais harmônico e favorecendo o pleno desenvolvimento das crianças e jovens envolvidos.

       O Estágio Supervisionado é uma parte extremamente importante na formação de futuros professores, pois é uma grande oportunidade de colocar em prática as teorias que foram aprendidas durante a formação acadêmica. Embora tenham surgido incertezas e ansiedades, devido à pouca experiência que os licenciandos têm em sala de aula, a vontade de realizar um bom trabalho minimizou esses fatores. Conforme os relatos dos estagiários, foram diversas as contribuições, como, por exemplo, o conhecimento das dificuldades e diversidades da docência; possibilidades de ensino e  pesquisa de forma remota; imersão das novas tecnologias para o processo de ensino-aprendizagem de diferentes conteúdos. Outra contribuição foi a forma colaborativa como o estágio se desenvolveu, isto é, com uma abordagem coletiva que permeou todo o Estágio Supervisionado, na qual os alunos e professores aprenderam uns com os outros e com os materiais e gravações postadas no Google Sala de Aula, permitindo refletir sobre um novo ambiente virtual de aprendizagem e as diversas formas de atuação do professor de Química. A experiência do Estágio Supervisionado contribuiu de forma positiva na vida dos estagiários, já que aprimorou o conhecimento da docência em geral, tornando-os mais conscientes das competências que devem desenvolver em um mundo cada vez mais acelerado. Vale ressaltar que o componente curricular Estágio Supervisionado no curso de química fomentou a pesquisa com a produção de artigos produzidos de forma remota em tempos de pandemia, entre os artigos, três trabalhos foram aprovados e socializados em um evento nacional, intitulados de “ Estágio Curricular Supervisionado: A experiência do curso de Química da Uneal em tempos de Pandemia”; “ Educação Inclusiva: Reflexões sobre o Ensino de Química para Deficientes Visuais” e “ O Uso da Didática Lúdica no Ensino de Química”   no VIII ENALIC Encontro Nacional das Licenciaturas, VII Seminário do PIBID e II Seminário do programa de Residência Pedagógica.

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