Metadados do trabalho

A Síndrome De Burnout E Os Impactos Do Ensino Remoto Em Professores De Educação Superior: Uma Revisão Integrativa.

Anthony Fábio Torres Santana; Natália Milly de Souza Alves; Morgana Oliveira Alves

A Síndrome de Burnout foi reconhecida como doença pela Organização Mundial de Saúde como uma síndrome ocupacional resultante de um estresse crônico. Neste sentido, a vida dos docentes tem se mostrado bastante desafiadora desde que o ensino remoto foi tido como a única opção diante do cenário pandêmico. Portanto, é necessário refletir sobre o surgimento da Síndrome de Burnout, bem como os impactos desta síndrome na vida do professor universitário, principalmente, durante o último ano, a partir das atividades remotas. Desse modo, este estudo tem como objetivo analisar a Síndrome de Burnout em docentes como decorrência do ensino remoto na educação superior.Para tanto, considerou-se fundamental abordar a temática relacionada à perspectiva da etiologia, às repercussões biopsicossociais e às estratégias de enfrentamento. Com o presente estudo, verificou-se a necessidade de uma intervenção capaz de entender o docente e a sua profissão, incentivando-o a reconhecer suas potencialidades e limitações. Por fim, ao analisar os estudos até então publicados, verificou-se a escassez de produções que abordem esta temática diretamente ligada ao ensino remoto. Assim, espera-se que esteartigo contribua com a literatura, bem como estimule outros pesquisadores da área a realizarem estudos que ajudem a sanar as lacunas existentes no contexto atual.

Palavras‑chave:  |  DOI: 10.1590/S1414-98932002000200004

Como citar este trabalho

SANTANA, Anthony Fábio Torres; ALVES, Natália Milly de Souza; ALVES, Morgana Oliveira. A Síndrome de Burnout e os Impactos do Ensino Remoto em Professores de Educação Superior: Uma Revisão Integrativa.. Anais do Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade, 2022 . ISSN: 1982-3657. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-98932002000200004. Disponível em: https://www.coloquioeducon.com/hub/anais/365-a-s%C3%ADndrome-de-burnout-e-os-impactos-do-ensino-remoto-em-professores-de-educa%C3%A7%C3%A3o-superior-uma-revis%C3%A3o-integrativa. Acesso em: 16 out. 2025.

A Síndrome de Burnout e os Impactos do Ensino Remoto em Professores de Educação Superior: Uma Revisão Integrativa.

INTRODUÇÃO

Em virtude da propagação mundial da COVID-19 a partir de dezembro de 2019, a educação e o sistema de ensino precisaram se adaptar a essa realidade pandêmica. De acordo com o Ministério da Saúde (2021), a COVID-19 é uma doença infecciosa respiratória, com alta transmissibilidade, que fez com que todos os países entrassem em um processo de distanciamento social. O Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020 e, em razão disso, foi decretada emergência sanitária e adotadas medidas contra a epidemia do COVID-19, tais como a quarentena.

Em decorrência desse cenário, as atividades laborais adotaram o home office, que juntamente com o distanciamento social, tornaram-se fatores desencadeadores de casos de ansiedade, depressão, estresse, e principalmente, da síndrome de Burnout, pois a maioria das classes profissionais foi impactada psicologicamente (ARAÚJO et al., 2021).

Nesse contexto, uma pesquisa desenvolvida pela Fiocruz (2020) aponta que 47,3% dos trabalhadores de serviços essenciais apresentaram, durante a pandemia, sintomas de ansiedade e depressão, e, em alguns casos, as duas patologias simultaneamente. Verificou-se também o desenvolvimento do consumo exacerbado de bebidas alcoólicas, bem como o diagnóstico de doenças mentais e alterações no sono.

Dessa forma, evidencia-se um aumento progressivo de casos de Síndrome de Burnout (SB) em professores universitários e a abrupta necessidade de adequação ao modelo de ensino remoto no último ano devido à pandemia da COVID-19.

Segundo as Nações Unidas (2019), a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a Síndrome de Burnout como doença, como uma síndrome ocupacional resultante de um estresse crônico. De acordo com uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association (ISMA - BR) em 2018, o Brasil está entre os oito primeiros países com maior índice de população com essa síndrome, chegando a uma estimativa de 32% dos trabalhadores. Nesse âmbito, os professores inserem-se como os profissionais que mais sofrem com as consequências dessa doença.

Ressalta-se ainda que a vida dos docentes tem se mostrado bastante desafiadora desde que o ensino remoto foi tido como a única opção diante do cenário pandêmico. Além da jornada extensa de trabalho e dos problemas sociais enfrentados, os educadores lidam também com a desvalorização salarial, que, simultaneamente, contribui com o processo de adoecimento deles e põe em risco o futuro da profissão, pois os professores apresentam insatisfação e medo, antes mesmo de iniciar o exercício da docência (BARBOSA, 2016).

Portanto, é necessário refletir sobre o surgimento da SB, bem como os impactos desta síndrome na vida do professor universitário, principalmente, durante o último ano, a partir da implementação das atividades remotas. Por conseguinte, cumpre investigar como tais atividades podem intensificar o sofrimento psíquico e prolongar ainda mais esse estresse crônico, visto que as consequências da SB provocam desmotivação e esgotamento físico e mental, afetando a realização de atividades diárias com prazer (ARAÚJO et al., 2021).

Dessa forma, este trabalho tem como objetivo geral analisar a Síndrome de Burnout em docentes como decorrência do ensino remoto na educação superior. Em caráter mais específico, o presente estudo propõe a análise das causas desta enfermidade psíquica, bem como das suas repercussões biopsicossociais, e, por fim, visa apresentar fatores protetivos e estratégias de enfrentamento que colaborem para o não adoecimento de professores universitários em atuação na modalidade de ensino remota.

2 - PERCURSO METODOLÓGICO

Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura de naturezaqualitativa e caráter exploratório. De acordo com Whitemore e Knafl (2005), o termo“integrativa” pressupõe a síntese de opiniões, conceitos ou ideias provenientes daspesquisas utilizadas no método. Logo, compreende-se que a revisão integrativaobjetiva abranger conteúdo da literatura já existente, para assim, embasar e explicarconteúdos atuais e singulares (BROOME, 2006).

Para o delineamento deste estudo, definiu-se, como tipo de pesquisa, o modeloexploratório, que busca entender e analisar as relações entre os fatos apresentados,por meio de levantamento bibliográfico. Em consonância com Selltiz et al. (1965),estão inclusos nos estudos exploratórios todos aqueles que têm como intuito o rastreiode ideias e saberes que estão em consonância com o que está sendo pesquisado.

Importante mencionar que o levantamento bibliográfico foi executado no mêsde abril de 2021 mediante busca no banco de dados da Literatura Latino-Americanae do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Eletrônica Científica Online(SciELO) e Google Acadêmico. Selecionaram-se 30 artigos científicos em formatoeletrônico para análise a partir dos seguintes descritores: docência, ensino superior,Burnout e saúde mental.

Após o levantamento dos artigos nas bases de dados, foi possível selecionar para a amostra final o total de 19 artigos para a coleta de dados. Com vistas à definição dos resultados, produziu-se uma tabela detalhando as principais características de cada artigo, sendo eles: autor(es), ano de publicação, título, tipo de estudo, base de dados, local de publicação e objetivo do estudo (TABELA 1). 

Tabela 1 – Características dos estudos segundo autores, ano de publicação,título,tipodoestudo,basesdedados/localdepublicaçãoeobjetivodo estudo                                                                         

 

 

AUTOR/ANODEPUBLICAÇÃO

 

TÍTULO

 

TIPODEESTUDO

BASE DEDADOS/LOCALDEPUBLICAÇÃO

 

OBJETIVO DOESTUDO

 

 

CANDIDO, J.;SOUZA, L. R.(2016)

 

Síndrome deBurnout:asnovas formas detrabalhoqueadoecem.

 

 

Pesquisabibliográfica

 

 

GoogleAcadêmico/PsicologiaPT

Analisara SíndromedeBurnout(estresse causadopelo trabalho) analisando suascausas,sintomas,arelaçãodatecnologianasrelaçõesdetrabalhosdisfuncionaisatuaiseostratamentosdisponíveis.

 

 

MENDONÇA,

A.C.F;BEZERRA,J.

A.C.,(2016)

Síndrome deBurnoutemprofessoresdoensinosuperior:Possíveisrelaçõesentreaexaustãofísicaeemocionalcomaatividadedadocência.

 

 

 

 

Estudobibliográfico

 

 

 

GoogleAcadêmico/RevistaPlusFRJ

 

 

 

Abordar os fatores que podemcausaraSíndromedeBurnoutem professores que lecionamnoensinosuperior.

 

 

MASSA,L.D.

B. et al.(2017)

 

SíndromedeBurnoutemprofessoresuniversitários.

 

Estudoquantitativo edescritivodecortetransversal

 

GoogleAcadêmico/Revista deTerapiaOcupacional deSãoPaulo

Oestudoinvestigouossinaisindicativos da Síndrome deBurnoutemprofessoresdeensino superior, bem como asestratégias de enfrentamentoutilizadas para manter-se naatividadelaboral.

 

 

 

FERREIRA,J.

B. et al.(2017)

 

SíndromedeBurnoutemdocentesdeuma instituiçãode ensinosuperior.

 

Estudo analíticoobservacional,de cortetransversal e decaráterquantitativo

 

 

GoogleAcadêmico/Revista PesquisadeFisioterapia

Investigar a prevalência dasíndromedeBurnoutemprofessores de uma instituiçãoparticular, analisaracorrelaçãoentreSíndromedeBurnouteindicadoresdequalidadedevida,eapresentar suas principaiscaracterísticas.

 

 

 

 

AUTOR/ANODEPUBLICAÇÃO

 

TÍTULO

 

TIPODEESTUDO

BASE DEDADOS/LOCALDEPUBLICAÇÃO

 

OBJETIVO DOESTUDO

 

 

PRADO, R.L.

etal.(2017)

 

Avaliação daSíndromedeBurnoutemprofessoresuniversitários.

 

Estudo decaráterexploratório,descritivoetransversal

 

 

GoogleAcadêmico/Revista daABENO,Paraná

 

 

AvaliarasíndromedeBurnoutentreosprofessoresdagraduação dos cursos da áreadasaúde.

 

 

 

PEREIRA, M.

D. et al.(2019)

IndíciosdeSíndromedeBurnoutemprofessoresdoensino superiore suasconsequênciasnasaúdedodocente.

 

 

 

Revisãosistemática daliteratura

 

GoogleAcadêmico/CadernodeGraduação -CiênciasBiológicas e daSaúde-UNIT-SERGIPE

 

 

Investigar as principaismanifestações da SB e de qualforma sua decorrência afeta asaúdementaldoprofessoruniversitário

 

 

 

 

VIEIRA, I.;RUSSO, J. A.(2020)

 

 

 

 

Burnouteestresse:entremedicalização epsicologização

 

 

 

 

 

Revisão deliteratura

 

 

 

 

GoogleAcadêmico/Physis

AnalisaroBurnoutemumaperspectiva sociocultural, apartir dos referenciais teóricosde Loriol/Elias eDuarte/Dumont, investigandosuadifusãoatravés daassociação conceitual com anoção de estresse laboral,ligada,por suavez,àindividualização e aosprocessos de medicalização/psicologização.

 

OLIVEIRA, A.S.;MACEDO,

E.B.;SOUSA,

I.L.(2020)

 

Sofrimentopsíquicoentreosdocentesdoensinosuperior.

 

 

Revisãobibliográfica

 

GoogleAcadêmico/Revista Trabalho(en)cena

Analisarasproduçõesnacionaispublicadasentreosanosde2008a2018,sobreotemasofrimento psíquico entreosdiscentesdoensinosuperior.

 

PEREIRA,H.P.; SANTOS, F.V.; MANENTI,

M.A.(2020)

Saúde mentalde docentes emtempos depandemia: osimpactos dasatividadesremotas.

 

 

Pesquisabibliográfica

 

GoogleAcadêmico/Portal de RevistasdaUFRR

 

Tecerconsideraçõesacercadoimpactoda pandemianasaúde mental de professores,tendo como objeto de reflexãoasatividadesremotas.

 

 

AUTOR/ANODEPUBLICAÇÃO

 

TÍTULO

 

TIPODEESTUDO

BASE DEDADOS/LOCALDEPUBLICAÇÃO

 

OBJETIVO DOESTUDO

 

 

AMORIM,E.H.

etal.(2020)

Otrabalhodocente “homeoffice”emtempos deCOVID-19 e a

SíndromedeBurnout: relatodeexperiência.

 

Estudodescritivo,narrativo do tiporelato deexperiência

 

 

GoogleAcadêmico/TemasemSaúde

 

Relatar aexperiênciadotrabalhodocenteemhomeofficeemtemposdepandemiaesuarelaçãocomoadoecimentopelaSíndromedeBurnout.

 

SANTOS,G.M.

R.F.;SILVA,M.E;.BELMONTE,B.R.

(2020)

 

COVID-19:

ensino remotoemergencialesaúde mental dedocentesuniversitários.

 

 

Revisãobibliográfica

 

 

Scielo/

Rev. Bras. SaudeMater. Infantil.

Refletir a respeito dasexperiências do ensino remotoemergencialpelocorpodocente universitário e dosimpactos na saúde mentaldesses profissionais durante apandemiadaCOVID-19.

 

 

FONTES, F.(2020)

 

HerbertJ.Freudenberger ea constituição doBurnout comosíndromepsicopatológica.

 

 

Revisão deliteratura.

 

GoogleAcadêmico/Memorandum:Memória eHistóriaemPsicologia

 

Buscar os diferentessignificados e transformaçõesqueoconceitodeburnoutsofre ao longo da obra deFreudenberger.

 

 

 

MONTALVÃO,C; CORTEZ, L;MILANE,R.(2016)

 

 

SíndromedeBurnoutemdocentesnoensino superior:revisão deliteratura.

 

 

 

 

Revisão daliteratura.

 

 

GoogleAcadêmico/MostraInternadeTrabalhos deIniciaçãoCientífica

Analisar os instrumentos emsíndromede burnout,aprevalência da síndrome deBurnoutesuarelaçãocomvariáveis sociodemográficas elaborais, e,por fim,aSíndromedeBurnoutecondiçõesfísicasepsicológicas

associadas.

 

 

 

CAMPOS, T;VÉRAS,R;ARAÚJO,T.(2020)

 

Trabalhodocente emuniversidadespúblicasbrasileiras eadoecimentomental: umarevisãobibliográfica

 

 

 

 

Revisãobibliográfica.

 

 

GoogleAcadêmico/Revista DocênciadoEnsinoSuperior

Analisar a atividade docente,emseuselementosconstitutivos, desempenhadanas

universidadespúblicasbrasileiras, e relacioná-la aoadoecimento mental,especialmenteà

Síndrome de Burnoute aosTranstornosMentaisComuns.

 

 

AUTOR/ANODEPUBLICAÇÃO

 

TÍTULO

 

TIPODEESTUDO

BASE DEDADOS/LOCALDEPUBLICAÇÃO

 

OBJETIVO DOESTUDO

 

 

OLIVEIRA, R;CORRÊA,Y;MORÉS,A.(2020)

Ensino remotoemergencialemtempos decovid-19:formaçãodocente etecnologiasdigitais.

 

Pesquisaqualitativa decaráterexploratório.Relatodeexperiência.

 

GoogleAcadêmico/RevistaInternacional deFormação deProfessores

 

Relatar a experiência docentequantoàreestruturação

dosprocessoseducativos, apartirdaparticipaçãoeinstrumentalização por meiodeumcursodeformaçãodocente.

 

LEITE, T;FERNANDES,J; ARAÚJO, F;PEREIRA,X;AZEVEDO,D;LUCENA,E.(2019)

Prevalência efatoresassociados àsíndromedeBurnoutemdocentesuniversitários.

 

 

Pesquisadescritivaequantitativa, dotipo

seccional.

 

 

Scielo/

Rev Bras MedTrab.

 

 

Identificar a prevalência e osfatoresassociadosàsíndromedeBurnoutemdocentesdeuniversidadespúblicaseprivadas.

 

 

BAPTISTA, M;SOARES, T;RAAD,A;SANTOS, L.(2019)

 

Burnout,estresse,depressãoesuporte laboralem professoresuniversitários.

 

 

 

Pesquisaquantitativa equalitativa.

 

 

 

Scielo/

Rev.Psicol.,Organ.Trab.

Investigar variáveis que seassociamaoBurnoutemprofessores universitários,possíveis

preditoresediferençasdemédia nos níveisde Burnoutentredocentesdeuniversidadespúblicaseprivadas.

 

 

 

DANTAS, E.(2021)

Saúde mentaldos profissionaisde saúde noBrasilnocontextodapandemia porCovid-19

 

 

 

Estudoobservacional.

 

 

Scielo/Interface:comunicação,

saúde,educação

 

Discutirasnuances queenvolvemdesafiosepossibilidadesdaSaúdeMentaldeprofissionaisdesaúde no Brasil, no contextoda atualpandemiaporCovid-19.

 

 

LEITÃO, K;CAPUZZO, D.(2021)

Impactos doBurnoutemprofessoresuniversitários nocontextodapandemia deCOVID-19

 

 

Revisãobibliográfica

edocumental.

 

GoogleAcadêmico/RevistaHumanidades eInovação

 

ExaminarquaisosimpactosdapandemiadeCovid19notrabalhodeprofessoresuniversitários e possíveisimplicações de esgotamentofísico emental.

Fonte:Elaboradopelosautorescombasenapesquisarealizada (2021).

A partir da análise dos artigos selecionados, observou-se queeducadores/professores são uma classe em evidência quando o tema é Síndrome deBurnout e o tema conectividade à internet nas relações de trabalho é recorrente efacilmente associado à síndrome, uma vez que o uso excessivo da tecnologiapotencializa os riscos da SB (CANDIDO; SOUZA, 2016).

Identificou-se também a necessidade do reconhecimento da SB como umapatologia que precisa ser tratada com seriedade não só pelos médicos e psicólogos,mas também pelos docentes que necessitam conhecer os sintomas e asconsequências desse adoecimento (MENDONÇA; BEZERRA, 2016).

Constatou-se ainda que não há um único elemento responsável por esseadoecimento psíquico, mas sim uma junção de fatores psicossociais, tais como:relação com os discentes, cobranças de tarefas acadêmicas, relação com a instituiçãode ensino, família e as interações sociais. A confluência dessas situações acarreta,assim, prejuízos à saúde mental e física do docente (PEREIRA et al., 2019; OLIVEIRA,MACEDO, SOUSA, 2020).

Diante do cenário pandêmico, compreende-se que as novas exigênciaseducacionais, bem como o ensino remoto emergencial provocaram mudanças comgrande repercussão na rotina social e laboral, aumentando a carga horária, o ritmo ea diversidade do labor dos docentes (SANTOS; SILVA; BELMONTE, 2020). Nessaperspectiva, convém mencionar que, ao serem associadas com as restrições decontenção da pandemia, como a quarentena, o distanciamento social e a restrição deatividades de lazer tornaram-se fatores potenciais de risco à saúde mental e bem-estar emocional (PEREIRA; SANTOS; MANENTI, 2020).

À luz dos aspectos mencionados, entende-se a importância de fatoresprotetivos para a redução de casos de SB. Para isso, considera-se a relevância de umdiagnóstico detalhado, capaz de diferenciar a síndrome de outras patologias, a saber:estresse, ansiedade, depressão e transtornos de humor (CANDIDO; SOUZA, 2016).A partir disso, será possível constatar que o docente estará acometido pela Síndromede Burnout.

3 - SÍNDROME DE BURNOUT EM DOCENTES NO ENSINO REMOTO: ETIOLOGIA

            Em relação à terminologia, a palavra “Burnout” vem do inglês “to burn out”, cuja tradução para o português seria “queimar por completo”. O termo remete, como bem sugere o verbo do qual se origina, a um estado crônico de estresse e de esgotamento vinculado ao trabalho, que faz com que o indivíduo alcance um alto nível de tensão (ABREU et al., 2002).

Diante disso, faz-se importante entender a diferenciação entre SB e o estado de estresse, sendo este último um “estado físico e psicológico provocado por agressões que excitam e perturbam emocionalmente o indivíduo, levando o organismo a um nível de tensão e desequilíbrio” (Dicionário Online Michaelis, 2021).

Historicamente, em meados do século XX começaram os estudos referentes ao esgotamento profissional. Para Abreu et al. (2002, p. 23), “o termo Burnout, no sentido que se está estudando, foi empregado na década de 70 pelo psicólogo clínico Freudenberger”, o qual criou uma nomenclatura para cansaço laboral, sendo chamado agora de “staff burnout”, porém não se tem precisão sobre o surgimento do estudo deste tema.

As pesquisadoras Christina Maslach e Susan Jackson deram continuidade aos estudos acerca da Síndrome de Burnout, que resultou, em 1978, na criação do primeiro método para avaliar sua ocorrência, sendo chamado de “Maslach Burnout Inventory (MBI)”. Ainda na década de 70, Hudson, Hubner e França também estudavam a SB com o intuito de trazer a pauta da “exaustão laboral” para ser debatida socialmente e, por conseguinte, identificada como uma patologia a ser tratada.

A Síndrome de Burnout é definida como uma resposta ao estresse laboral que se relaciona à exaustão física, emocional e comportamental, resultante do estresse prolongado ou da frustração relacionados à atividade profissional (GONÇALVES, 2020). Sobre os professores universitários e sua rotina laboral, a existência de fatores estressores tem relação com a função e a conjuntura organizacional e social da qual eles fazem parte (BARBOSA et al., 2018).

Conforme Massa et al. (2016, p. 181), “[...] a Síndrome de Burnout (SB) é caracterizada por diversos sintomas, entre eles a exaustão emocional, a falta de realização pessoal no trabalho e a despersonalização”.

Importante mencionar que cada característica atua de forma a deixar o indivíduo se sentindo cada vez mais incapaz para realizar o seu trabalho.

Com isso, é possível avaliar estes sintomas trazidos por este estudioso, a partir do método criado por Maslach e Susan, apresentado anteriormente. Com base no conhecimento apresentado sobre a SB, entende-se a importância de compreendê-la também nos docentes, visto que as condições e a organização do trabalho deste profissional apresentam características de cunho estressante que, caso persistam, podem levar à culminância da doença (BORBA et al., 2017).

Diante do cenário pandêmico, mudanças no funcionamento de atividades de todos os aspectos (sociais, econômicos, educacionais e etc.) foram necessárias para que pudessem ser executadas durante o período de distanciamento. Acerca da educação, um dos principais desafios enfrentados pelos docentes foi a abrupta necessidade do uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC’s) como peça-chave para o desenvolvimento da sua prática (SANTOS; SILVA; BELMONTE, 2021).

Sendo assim, evidencia-se que a intensificação das atividades remotas dosdocentes, associadas a este contexto mundial, ocasiona cansaço físico, mental eesgotamento emocional (AMORIM et al. 2020). Além da necessidade de adequaçãoprofissional e familiar, é preciso lidar com insegurança, incerteza e sofrimentooriundos do medo do desconhecido, que é o COVID-19.

Segundo Kobayashi (2015), foi a partir de 1990 que se percebeu uma maiornecessidade de implementar conteúdos de informática nos cursos de graduação,buscandoo desenvolvimento das habilidades básicas. Com o avanço tecnológico, osprofissionais da educação precisaram adequar-se ao desenvolvimento social e aoaprimoramento do conhecimento e da informação.

Esta nova realidade, denominada de Ensino Remoto Emergencial (ERE), exigedos professores não só uma adequação imediata ao uso das tecnologias, mastambém uma necessidade de se reinventar e inovar nas suas estratégiaspedagógicas. Ademais, outros fatores tornaram o desempenho do trabalho docenteainda mais exaustivo, conforme afirmam Santos et al., 2021:

A migração emergencial, complexa, impositiva e desestruturada para oensino remoto acarretou aumento de horas trabalhadas, dificuldades deadaptação com as ferramentas tecnológicas, bem como o enquadramento decompromissos conjugais, materno-familiares e domésticos na nova rotinadiária (p. 246).

Desta forma, espera-se que este profissional apresente competências cognitivas e socioemocionais, bem como comprometimento com as TDIC’s, buscando uma adequação às novas demandas do mercado de trabalho e um aperfeiçoamento contínuo dos conhecimentos (RIBAS, 2008). Para que isso seja possível, é necessário que este docente apresente um contexto mental e social favorável ao desenvolvimento dessas competências. Em virtude disso, será esclarecido em seguida como decorrem as consequências biopsicossociais da Síndrome de Burnout nos docentes.

4 - SÍNDROME DE BURNOUT EM DOCENTES: REPERCUSSÕES BIOPSICOSSOCIAIS

A OMS (2016) define saúde não apenas como a ausência de doença, mas também como uma condição em que o indivíduo se insere em um contexto que lhe proporcione um completo bem-estar físico, mental e social. Esse conceito perpassa também pela questão da qualidade de vida, que se vincula às questões sociais em que a pessoa se insere.

Nesse sentido, ao abordar sobre algumas patologias que os brasileiros padecem, a OMS (2021) aponta que 9,3% da população sofre com algum tipo de transtorno de ansiedade devido a rotina de sobrecarrega. Isso remete diretamente à ligação entre a ansiedade e ao estresse laboral como um possível desencadeamento da Síndrome de Burnout. No caso de docentes, tal ocorrência deve-se à autocobrança em relação às suas obrigações dentro e fora do âmbito acadêmico, à cobrança extrema que é imposta pelas instituições, pela excessiva carga horária exercida e até mesmo pelos alunos, pois estes cobram diariamente as demandas acadêmicas.

Desse modo, além dos transtornos ansiosos, o docente pode desenvolver também algum transtorno de humor, em que em muitos casos, estão presentes sintomas depressivos leves (CID-10 - F32.0). Tais sintomas caracterizam-se pelo humor depressivo, pela falta de interesse na realização das atividades rotineiras e frequentemente pela fatigabilidade. O quadro depressivo leve também se relaciona a angústias resultantes do dia a dia, que muitas vezes implicam na realização ou finalização de alguma tarefa. Mas, o indivíduo não está afetado a ponto de parar suas atividades completamente até esse momento. Porém, há a possibilidade desse quadro vir a se agravar posteriormente, desencadeando também a SB (CID-10, 2011).

Outra possibilidade de comorbidade é o episódio depressivo breve recorrente (CID-10 - F38.10) que traz os aspectos depressivos que acontecem em uma frequência mensal, e ao menos durante o último ano, mas com a particularidade de uma recuperação completa. Esse transtorno está em consonância com os episódios depressivos leves, moderados ou graves. Em se tratando de saúde mental, na década de 90 foi criada a Portaria no 1339 - Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (BRASIL, 1999) com o intuito de trazer os possíveis agentes e fatores de risco de origem ocupacional e as doenças ocasionadas pelos mesmos.

Dentre as classificações listadas nesta portaria, a Síndrome de Burnout ou como também é colocado “Sensação de Estar Acabado” se enquadra no item de “Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados com o Trabalho (Grupo V da CID-10)”. Nesta mesma classificação, é possível encontrar algumas outras doenças que podem surgir juntamente com a Síndrome de Burnout. Em 2019, a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) trouxe um informativo em que a SB se insere na 11a Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), a qual será lançada em 2022, já que, atualmente, na CID-10 a SB é classificada como “Esgotamento” no código Z73.0.

Diante dos possíveis diagnósticos a serem trabalhados, percebe-se que há todo um processo vivido anteriormente na vida particular e social do indivíduo para que então se possa de fato detectar a SB. Perante as atribuições postas ao professor universitário, este profissional torna-se vulnerável ao surgimento do estresse como o resultado dessa jornada desafiante, pois além das mudanças que se fazem necessárias, os docentes ainda lidam com as suas próprias ansiedades e expectativas (BARBOSA, 2016).

Para Mesquita et al. (2013), a síndrome afeta o ambiente educacional e interfere na obtenção dos objetivos pedagógicos, levando estes profissionais a um processo de alienação, desumanização e apatia. Ocasiona também problemas de saúde, absenteísmo e intenção de abandonar a profissão, pois sua rotina é composta por pressão, conflitos, poucas recompensas emocionais e baixo reconhecimento (SLISKOVIC, BURIC, SORIC, 2019; GONÇALVES, 2020). Ressalta-se, assim, a importância de possibilitar a esse profissional uma maior atenção e cuidado, para que as divergências do trabalho não o façam desistir do exercício da profissão.

Cabe ressaltar que o ensino remoto traz inúmeras complexidades, tais como:a interação com os alunos, pois muitas vezes não acontece em virtude do baixointeresse dos discentes, tornando o local de trabalho solitário, mesmo que com apresença virtual deles e a fragilidade para a implementação de tecnologias, pois nemtodos os alunos e professores apresentam “letramento digital” (SILUS et al. 2020), queconsiste no conjunto de habilidades para o uso de tecnologias no ambienteeducacional (ASSIS; COSTA; FALEIRO, 2021).

Outro fator contribuinte é a extensa lista de afazeres que se perpetua fora dasala de aula, como: planejamento, leitura, correção de atividades, trabalhosadministrativos, que com a adesão do ensino remoto precisaram adaptar-se aomodelo digital, e que em determinados momentos divergem com as normativas doensino presencial. Assim, a capacidade de adequação tornou-se ainda uma habilidadeessencial para a profissão (SILUS et al. 2020), que faz com que a docência seja umadas atividades laborais mais estressantes devido à complexidade de suas multitarefas(SANTOS et al.,2021).

Além disso, inserem-se os aspectos familiares na rotina laboral, pois o lar agoratambém incorpora o ambiente de trabalho. Diante do exposto, constata-se que énecessário, em virtude da nova rotina, destinar aos docentes um olhar maiscuidadoso, de modo a perceber as consequências da SB e, posteriormente, adotarestratégias de enfrentamento.

5 - SÍNDROME DE BURNOUT EM DOCENTES: ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO

No viés da saúde mental, compreende-se a importância do psicodiagnóstico e da psicoterapia no início do aparecimento dos primeiros sintomas da Síndrome de Burnout, pois, por meio dessas estratégias, será possível compreender, avaliar e classificar o curso do caso, buscando uma redução dos sintomas e promovendo resultados no controle da síndrome, bem como fornecendo qualidade de vida (SLISKOVIC, BURIC, SORIC, 2019; GONÇALVES, 2020). Além disso, a psicoterapia poderá ainda proporcionar aprendizagem e um autocuidado, capaz de fortalecer a estrutura emocional do paciente (MONDARDO; PIOVESAN; MANTOVANI, 2009).

De acordo com Braga (2018, p. 15), o autocuidado é importante, visto que engloba um conjunto de ações aos quais recorre um indivíduo a fim de “aprender para “ser” melhor, para compreender melhor o cenário em que se vive e, assim, poder agir sobre a construção de um futuro sustentável para si e para a sociedade”. Com isso, é necessário que o professor busque ter qualidade de vida, uma vez que alinhado com as demandas pessoais e profissionais, conseguirá desempenhar satisfatoriamente as funções que lhe são designadas sem impactar o seu bem-estar.

Outra estratégia de grande valia para o docente é a prática do “Lifelong Learning” que, segundo Vieira (2021), consiste em um processo de atualização de conhecimentos, seja no âmbito profissional, pessoal ou acadêmico, que tem por objetivo melhorar o desempenho do profissional. Este aprendizado é desenvolvido de forma voluntária, logo, não acarretará ao docente o sentimento de obrigatoriedade.

Desse modo, conforme Guilherme, Santos e Spagnolo (2020, p. 9), “ao participarem de processos de formação continuada, os professores constroem seu próprio conhecimento e a compreensão da própria prática”, e, desse modo, o docente terá uma maior satisfação pessoal e profissional, ocasionando benefícios não apenas para os alunos e à instituição em que leciona, mas como também para si.

Toma-se como exemplo desta prática, o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Desenvolvimento Docente da Universidade Tiradentes, do qual a orientadora desta pesquisa é membro. O referido núcleo integra a equipe do Programa de FormaçãoDocente na Era Digital (PFDED), que consiste em um programa criado no primeirosemestre de 2020, em razão da pandemia e que permanece vigente até os dias atuais.

Além disso, tem como foco oferecer, mediante uma formação continuada a docentesdo Grupo Tiradentes, uma maior habilidade com os dispositivos pedagógicos digitaisque precisaram ser utilizados quando o ensino passou a ser remoto. O PFDED busca,assim, oportunizar, protagonizar e potencializar o ensino remoto e as atividadespedagógicas nesse novo contexto de aula, englobando os eixos tecnológico, didático-pedagógico e socioemocional (SOCORRO, 2021).

Nesse contexto, é de suma importância a colaboração da instituição de ensino,pois, uma vez motivado para o desempenho das suas atividades e sendo a eleresguardados todos os direitos trabalhistas, o docente poderá sentir-se: asseguradoquanto ao seu salário, compreendido quanto aos desafios para a transição do ensinoe reconhecido diante da sua dedicação e compromisso com o ensino (ANDRADE;PINTO, 2020).

Por fim, no que diz respeito aos fatores estressores, Bicalho et al. (2019) afirmam que para compreender como estes aspectos se associam à docência, faz-se necessário considerar quatro dimensões: a organização, o sujeito, o trabalho e a sociedade. No primeiro, deve-se entender como o professor sente-se ante a falta de autonomia, a falta de respeito dos colegas e as normas rígidas. No segundo, compreender como é seu estilo de vida e, principalmente, o histórico familiar/pessoal de transtornos mentais. No terceiro, entender como se sente frente à sobrecarga de trabalho, controle de atividades e baixo nível de suporte organizacional. No quarto e último, perceber como os seus comportamentos podem afetar aqueles com quem convive.

Sob essa perspectiva, revela-se que os fatores de risco, tais como a exigência cognitiva, a sobrecarga de trabalho, a baixa estrutura organizacional, o ritmo acelerado e o baixo desinteresse dos alunos são os mais relevantes para a evolução da síndrome de Burnout (GONÇALVES, 2020). Neste cenário, é possível entender que o ambiente de trabalho está suscetível a se converter num local de frustração, e não mais de realização profissional, se não forem adotadas medidas de cuidado para este profissional.

 

 

 

 

6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por força do cenário pandêmico que impactou o exercício profissional, incluindoo da docência, identificou-se a necessidade de promover uma discussão sobre arelação entre as temáticas “Síndrome de Burnout”, “Docência” e “Ensino Remoto”,uma vez que os professores não podiam mais estar presentes em sala de aula e houveum aumento na sua demanda laboral.

Sendo assim, fez-se necessário buscar a origem da Síndrome de Burnout paraentender seu funcionamento e como os docentes podem ser acometidos pela mesma.Com base nisso, relacionou-se a patologia à influência da educação no século XXI eo ensino remoto, delimitando e elencando as problemáticas com o intuito de evidenciaras repercussões biopsicossociais da SB em docentes universitários no exercícioremoto, visto que a tecnologia foi a maior aliada no desempenho da profissão noperíodo de distanciamento e, atualmente, tornou-se um possível fator agravante parao desenvolvimento de casos da Síndrome de Burnout.

No que diz respeito às repercussões biopsicossociais da SB nos docentes,entende-se a necessidade de uma análise crítica para a composição do diagnóstico,pois as características que compõem a síndrome também são compartilhadas poroutras psicopatologias, tais como: ansiedade, depressão, estresse, transtornos dehumor (afetivos), entre outros. Nesse caso, a diferenciação ocorreria pelo nível,frequência, pelo meio em que se desenvolve a problemática e como ela afeta oseducadores enquanto sujeitos integrais.

Ademais, verificou-se que é necessária uma intervenção capaz de entender odocente e a sua profissão, que o incentive a reconhecer suas potencialidades elimitações, que lhe permita perceber, a só tempo, os riscos da SB e as possibilidadesde tratá-la enquanto patologia. É imprescindível, sobretudo, fazer o educador percebera si mesmo como uma parte fundamental em seu ambiente de trabalho, tanto quantopessoa, profissional do magistério, colega de trabalho e prestador de serviço.

Tais constatações, gestadas por meio de profunda imersão no referencialteórico selecionado, tornam evidente que os objetivos propostos nesta investigaçãocientífica foram alcançados. À vista disso, é pertinente citar que, a detida leitura dosestudos até então publicados, possibilitou a identificação de uma escassez deproduções que abordem esta temática direcionada, especificamente, ao ensinoremoto na educação superior. No decorrer da análise, ficou evidenciado também umdéficit de pesquisas quantitativas que versem sobre o objeto em questão. Dessaforma, espera-se que esta revisão integrativa contribua com a literatura acerca dotema, bem como estimule outros estudantes e profissionais da área a realizarempesquisas que ajudem a sanar as lacunas existentes no contexto atual.

AAKER, D. A.; KUMAR, V.; DAY, G. S. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas,2004.

ABREU, K. L. et al. Estresse ocupacional e Síndrome de Burnout no exercícioprofissional da psicologia. Rev. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 22, n. 2, p. 22-29, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1414-98932002000200004.Acesso em: 4 out. 2021.

ALVARADO, C. et al. Niveles de Burnout y estrategias de afrontamientoem docentes de educación superior / Burnout LevelsandCopingStrategies in HigherEducationProfessors. Rev. Cubana Enfermer, Habana, v. 36, n. 2, p. 1-18, 2020.Disponível em:http://www.revenfermeria.sld.cu/index.php/enf/article/view/3328/574. Acesso em:07 mai. 2021.

AMORIM, E. H. et al. O trabalho docente “home office” em tempos de Covid-19 e aSíndrome de Burnout: relato de experiência. Rev. Temas em Saúde, JoãoPessoa, v. 1, n. 1, p. 39-50, ago. 2020. Disponível em:https://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2020/08/20covid3.pdf. Acesso em:12 jun. 2021.

ANDRADE, P.; CARDOSO, T. Prazer e dor na docência: revisão bibliográficasobre a Síndrome de Burnout. Rev. Saúde Soc., São Paulo, v. 21, n. 1, p. 129-140, mar. 2012. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902012000100013&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 abr. 2021.

APETRECHO DIGITAL. Lifelonglearning: entenda o que é e qual sua importância.Disponível em: https://apetrecho.digital/lifelong-learning-educacao-continuada/.Acesso em: 4 out. 2021.

ARAÚJO, D. N. et al. Aumento da Incidência de Síndrome de Burnout nasatividades laborais durante a pandemia de COVID-19. Mosaico: Revista Multidisciplinar de Humanidades, Vassouras, v. 12, n. 2, p. 85-90, mai./ago. 2021.Disponível em:http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RM/article/view/2813/1682. Acesso em: 10 out. 2021.

ASSIS, M. P.; COSTA, E. R.; FALEIRO, W. Docência universitária e letramentodigital: desafios da formação de professores. Rev. Diálogo Educacional, v. 21, n.68, fev. 2021. Disponível em:https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/26788.Acesso em: 15 mai. 2021.

BAPTISTA, M. et al. Burnout, estresse, depressão e suporte laboral emprofessores universitários. Rev. Psicol., Organ. Trab., Brasília, v. 19, n. 1, p. 564-570, jun. 2019. Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1984-66572019000100008&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 28 abr. 2021.

BARBOSA, A. A síndrome de Burnout em professores universitários. Maringá:UNICESUMAR, 2016. Dissertação (Mestrado em Promoção de Saúde) –Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Centro Universitário deMaringá, Maringá, 2016. Disponível em:https://www.unicesumar.edu.br/presencial/wp-content/uploads/sites/2/2017/04/ANDREA-LOLY-KRAFT-HORTA-BARBOSA.pdf.Acesso em: 11 abr. 2021.

BARBOSA, A. L. K. H. et al. Síndrome de Burnout em docentes universitários deinstituições privadas. Rev. Interdisciplinar de Estudos em Saúde, Caçador, v. 7,n. 2, p. 70-80, 2018. Disponível em:https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/ries/article/view/1411/863. Acesso em:16 mai. 2021.

BORBA, B. M. R. et al. Síndrome de Burnout em professores: estudo comparativoentre o ensino público e privado. Rev. Psicologia Argumento, v. 33, n. 80, 2017.

BRAGA, C. T. Lifelonglearning: aprender para a vida. São Paulo: IBEX, 2018.

BRASIL. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: textoconstitucional promulgado em 5 de outubro de 1988. Título VIII: Da Ordem Social.Brasília, DF: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2015. p. 117-134. Disponível em:https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/508200/CF88_EC85.pdf.Acesso em: 05 mai. 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria/MS no 1.339, de 18 de novembro de 1999.Institui a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho. Brasília, DF, n. 221,Seção I, p. 21-29, 1999.

BROOME, M. E. Integrativeliterature reviews for thedevelopmentofconcepts. In:RODGERS, B. L.; CASTRO, A. A. Revisão sistemática e meta-análise. 2006.Disponível em: www.metodologia.org/meta1.PDF. Acesso em: 16 mai. 2021

CAMPOS, T.; VÉRAS, R.; ARAÚJO, T. Trabalho docente em universidadespúblicas brasileiras e adoecimento mental: uma revisão bibliográfica. Rev. Docência do Ensino Superior, Belo Horizonte, v. 10, e015193, p. 1-19, 2020.Disponível em:https://www.researchgate.net/publication/339245112_Trabalho_docente_em_universidades_publicas_brasileiras_e_adoecimento_mental. Acesso em: 12 jun. 2021.

CÂNDIDO, J.; SOUZA, L. R. S. Síndrome de Burnout: as novas formas de trabalhoque adoecem. Rev. Psicologia PT, Paraná, v. 1, n. 1, p. 1-12, jan. 2017.https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1054.pdf. Acesso em: 16 mai. 2021.

CARLOTTO, M. et al. O papel mediador da autoeficácia na relação entre asobrecarga de trabalho e as dimensões de Burnout em professores. Rev. Psico-USF, Bragança Paulista, v. 20, n. 1, p. 13-23, jan./abr. 2015. Disponível em:https://www.scielo.br/j/pusf/a/vshqHYK7xgXRkMtxJ7DDPYL/?lang=pt. Acesso em:10 jun. 2021.

COMANDULE, A.; AREIAS, M. Qualidade de Vida, Estresse no Trabalho eSíndrome de Burnout. In: VILARTA, R. et al. (Orgs.). Qualidade de Vida e Fadiga Institucional. Campinas, SP: IPES, 2006. p. 183-202. Disponível emhttp://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/fadiga_cap13.pdf. Acessoem: 15 mai. 2021.

COSTA, L. et al. Prevalência da Síndrome de Burnout em uma Amostra deProfessores Universitários Brasileiros. Rev. Psicol. Reflex. Crit., v. 26, n. 4, p.636-642, 2013. Disponívelem:https://www.scielo.br/j/prc/a/hNGtLkRL3MRBM9kSmzrBpCK/?lang=pt. Acesso em:16 ago. 2021.

DALCIN, L.; CARLOTTO, M. Avaliação de efeito de uma intervenção para aSíndrome de Burnout em professores. Rev. Psicologia Escolar e Educacional,São Paulo, v. 22, n. 1, p. 141-150, jan./abr. 2018. Disponível em:https://www.scielo.br/j/pee/a/6HQTYCVGdFkfnK4Yz94qBcR/abstract/?lang=pt.Acesso em: 10 jun. 2021.

DANTAS, E. Saúde mental dos profissionais de saúde no Brasil no contexto dapandemia por Covid-19. Rev. Interface: - Comunicação, Saúde, Educação,Botucatu, v. 25, p. 1-9, 2021. Disponível em:https://www.scielo.br/j/icse/a/rCWq43y7mydk8Hjq5fZLpXg/. Acesso em: 15 out.2021.

DIAS, S. F. Construção da identidade docente: intermediações da formação e dascondições de trabalho do professor. Rev. Educação, v. 6, n. 1, p. 45-54. 2011.Disponível em: http://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/download/813/845.Acesso em: 10 mai. 2021.

ESTRESSE. In: MICHAELIS. São Paulo: Melhoramentos, 2021. Disponível em:https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/estresse. Acesso em: 03 abr. 2021.

FEITOSA, A. N. A. et al. Tecnologias educacionais em tempos de pandemia: relatode experiência. BrazilianJournalofProductionEngineering, v. 6, n. 6, p. 166-172, set. 2020. Disponível em:https://periodicos.ufes.br/bjpe/article/view/32539/21607. Acesso em: 10 ago. 2021.

FERREIRA, J. B. et al. Síndrome de Burnout em docentes de uma instituição deensino superior. Rev. Pesquisa de Fisioterapia, Salvador, v. 7, n. 2, p. 234-243,mai. 2017. Disponível em:https://www5.bahiana.edu.br/index.php/fisioterapia/article/view/1328/872. Acessoem: 20 set. 2021.

FONTES, F. Herbert J. Freudenberger e a constituição do Burnout como síndromepsicopatológica. Memorandum: Memória e História em Psicologia, v. 37, 2020.Disponível em:https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/19144. Acesso em:10 mai. 2021.

GOEBEL, D.; CARLOTTO, M. Preditores sociodemográficos, laborais epsicossociais da Síndrome de Burnout em docentes de educação a distância.Avances enPsicologíaLatinoamericana, v. 37, n. 2, p. 295-311, 2019.Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/799/79959509009/html/. Acessoem: 23 jun. 2021.

GOMES, V.; MACHADO-TAYLOR, M.; SARAIVA, E. O ensino superior no Brasil:breve histórico e caracterização. Ciência & Trópico, v. 42, n. 1, 27 fev. 2018.Disponível em: https://fundaj.emnuvens.com.br/CIC/article/view/1647/1395. Acessoem: 10 jun. 2021.

GUILHERME, A.; SANTOS, B.; SPAGNOLO, C. Educação continuada deprofessores: diálogos emergentes a partir da visão de GertBiesta. Conjectura:Filos. Educ., Caxias do Sul, Aheadof Print, v. 25, p. e020025, 2020. Disponívelem:https://www.researchgate.net/publication/347458796_EDUCACAO_CONTINUADA_DE_PROFESSORES_DIALOGOS_EMERGENTES_A_PARTIR_DA_VISAO_DE_GERT_BIESTA. Acesso em: 16 ago. 2021.

ICICT/FIOCRUZ. Pesquisa analisa o impacto da pandemia na saúde mental detrabalhadores essenciais. Fundação Oswaldo Cruz, 29 out. 2020. Disponível em:https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-analisa-o-impacto-da-pandemia-na-saude-mental-de-trabalhadores-essenciais. Acesso em: 08 out. 2021.

KOBAYASHI, R. M.; LEITE, M. M. J. As competências tecnológicas no ensino deenfermagem cardiológica. Rev. Esc. Enferm. USP, São Paulo, v. 49, n. 6, p. 971-977, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v49n6/pt_0080-6234-reeusp-49-06- 0974.pdf. Acesso em: 15 abr. 2021.

LEITÃO, K.; CAPUZZO, D. Impactos do Burnout em professores universitários nocontexto da pandemia de COVID-19. Rev. Humanidades e Inovação, v. 8, n. 40,p. 378-390, 2021. Disponível em:https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/5067/2778.Acesso em: 19 out. 2021.

LEITE, T et al. Prevalência e fatores associados à síndrome de Burnout emdocentes universitários. Rev. Bras. Med. Trab, Rio Grande do Norte, v. 17, n. 2, p.170-179, 2019. Disponível em: http://www.rbmt.org.br/details/448/pt-BR/prevalencia-e-fatores-associados-da-sindrome-de-burnout-em-docentes-universitarios. Acesso em: 17 mai. 2021.

MARTINS, A. Ensino superior no Brasil: da descoberta aos dias atuais. Acta Cir.Bras., São Paulo, v. 17, supl. 3, p. 04-06, 2002. Disponível em:https://www.scielo.br/j/acb/a/8jQH56v8cDtWGZ8yZdYjHHQ/?lang=pt. Acesso em:09 abr. 2021.

MASSA, L. et al. Síndrome de Burnout em professores universitários. Rev. Ter. Ocup. Univ., São Paulo, v. 27, n. 2, p. 180-189. Disponível em:https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/104978/116562. Acesso em: 10. Set.2021.

MENDONÇA, A. C. F; BEZERRA, J. A. C. Síndrome de Burnout em professoresdo ensino superior: Possíveis relações entre a exaustão física e emocional com aatividade da docência. Rev. Plus FRJ, Jaguaribana, v. 1, n. 1, p. 35-38, ago. 2016.Disponível em: https://frjaltosanto.edu.br/site/wp-content/uploads/2016/07/05ArtigoS%C3%8DNDROME-DE-BURNOUT-EM-PROFESSORES-DO-ENSINOSUPERIOR.pdf. Acesso em: 18 mai. 2021.

MENEZES, P. C. M. et al. Síndrome de Burnout: uma análise reflexiva. Rev. De Enfermagem UFPE, v. 11, n. 12, p. 5092-5101, dez. 2017.

MESQUITA, A. A. et al. Estresse e síndrome de Burnout em professores:Prevalência e causas. Rev. Psicologia Argumento, v. 31, n. 75, nov. 2013.Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/view/20255.Acesso em: 15 abr. 2021.

MONDARDO, A.; PIOVESAN, L.; MANTOVANI, P. A percepção do pacientequanto ao processo de mudança psicoterápica. Rev. Aletheia, Canoas, n. 30,p.158-171, ago. 2009. Disponível em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S14130394200900020001. Acesso em: 14 mai. 2021.

MONTALVÃO, C.; CORTEZ, L.; MILANE, R. Síndrome de Burnout em docentes noensino superior: revisão de literatura. In: Mostra Interna de Trabalhos de IniciaçãoCientífica, Paraná, v. 1, n. 1, p. 1-6, out. 2016. Disponível em:http://rdu.unicesumar.edu.br/bitstream/123456789/3166/1/camila_ronchini_montalvao.pdf. Acesso em: 10 abr. 2021.

NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Síndrome de Burnout é detalhada em classificaçãointernacional da OMS. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/83269-sindrome-de-burnout-e-detalhada-em-classificacao-internacional-da-oms. Acesso em: 18mar. 2021.

OLIVEIRA, A. S.; MACEDO, E. B.; SOUSA, I. L. Sofrimento psíquico entre osdocentes do ensino superior. Rev. Trabalho (En)Cena, Tocantins, v. 5, n. 1, p.213-226, fev. 2020. Disponível em:https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/encena/article/view/7455/16866.Acesso em: 19 mai. 2021.

OLIVEIRA, P. Como evitar a Síndrome de Burnout no ambiente de trabalho.Apucarana: FACNOPAR, 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialista emPráticas Trabalhistas) – Faculdade do Norte Novo de Apucarana, 2014. Disponívelem: https://facnopar.com.br/conteudo-arquivos/arquivo-2019-08-29-1567096751315.pdf. Acesso em: 12 mar. 2021.

OLIVEIRA, R.; CORRÊA, Y.; MORÉS, A. Ensino remoto emergencial em temposde covid-19: formação docente e tecnologias digitais. Rev. Internacional de Formação de Professores, v. 5, p. 1-18, 2020. Disponível em:https://periodicoscientificos.itp.ifsp.edu.br/index.php/rifp/article/download/179/110.Acesso em: 18 mai. 2021.

OPAS/OMS apoia governos no objetivo de fortalecer e promover a saúde mentalda população. OPAS, 2016. Disponível em:https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5263:opas-oms-apoia-governos-no-objetivo-de-fortalecer-e-promover-a-saude-mental-da-populacao&Itemid=839#:~:text=A%20constitui%C3%A7%C3%A3o%20da%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial,de%20transtornos%20mentais%20ou%20defici%C3%AAncias. Acesso em: 03 abr. 2021.

PÊGO, F. P. L.; PÊGO, D. R. Síndrome de Burnout. Rev. Brasileira de Medicina do Trabalho, Goiás, v. 14, n. 2, p. 171-176, nov. 2015. Disponível em:https://cdn.publisher.gn1.link/rbmt.org.br/pdf/v14n2a15.pdf. Acesso em: 25 mar.2021.

PEREIRA, H. P.; SANTOS, F. V.; MANENTI, M. A. Saúde mental de docentes emtempos de pandemia: os impactos das atividades remotas. Portal de Revistas da UFRR, Boa Vista, v. 3, n. 9, p. 26-32, set. 2020. Disponível em:https://revista.ufrr.br/boca/article/view/Pereiraetal. Acesso em: 19 mai. 2021.

PEREIRA, M. D. et al. Indícios de Síndrome de Burnout em professores do ensinosuperior e suas consequências na saúde do docente. Caderno de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde – UNIT, Sergipe, v. 5, n. 3, p. 165, 2019.Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/6837.Acesso em: 18 mar. 2021.

PIRES, D. A. et al. A Síndrome de Burnout no esporte brasileiro. Rev. Educ. Fis. UEM, Maringá, v. 23, n. 1, p. 131-139, mar. 2012. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-30832012000100014&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 28 mar. 2021.

PRADO, R. L. D. et al. Avaliação da síndrome de Burnout em professoresuniversitários. Rev. ABENO, Paraná, v. 17, n. 3, p. 21-29, jul. 2017. Disponível em:https://revabeno.emnuvens.com.br/revabeno/article/view/409. Acesso em: 13 mar.2021.

RIBAS, D. A docência no ensino superior e as novas tecnologias. Rev. Eletrônica Lato Sensu, Paraná, v. 1, n. 1, p. 1-16, mar. 2008. Disponível em:https://www1.ufrb.edu.br/nufordes/pedagogia-universitaria?download=7:a-docncia-superior-e-as-novas-tics. Acesso em: 8 mai. 2021.

ROCHA, F. L. et al. Burnout syndrome in universityprofessorsandacademic staffmembers: psychometricpropertiesofthe Copenhagen Burnout Inventory-Brazilianversion. Rev. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 33, p. 1-11, 2020. Disponível em:https://www.scielo.br/j/prc/a/x5kgFJKvKB67rt3Ytprby9v/?lang=en. Acesso em: 12mar. 2021.

SANTOS, G.; SILVA, M.; ELMONTE, B. COVID-19: ensino à distância deemergência e saúde mental de professores universitários. Rev. Bras. Saúde Mater. Infantil, Recife, v. 21, supl. 1, p. 237-243, fev. 2021. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292021000100237&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 mar. 2021

SELLTIZ, C.; WRIGHTSMAN, L. S.; COOK, S. W. Métodos de pesquisa das relações sociais. São Paulo: Herder, 1965.

SILUS, A.; FONSECA, A. L. C.; NETO DE JESUS, D. L. Desafios do ensinosuperior brasileiro em tempos de pandemia da Covid-19: repensando a práticadocente. Liinc em Revista, v. 16, n. 2, p. e5336, 11 dez. 2020. Disponível em:http://revista.ibict.br/liinc/article/view/5336/5105. Acesso em: 15 abr. 2021.

SILVA, A. F. et al. Saúde mental de docentes universitários em tempos depandemia. Physis: Rev. Saúde Coletiva, v. 30, n. 02, 2020. Disponível em:https://www.scielo.br/j/physis/a/yx7V4TkBTMGZdthMQmyQy7R/?lang=pt. Acessoem: 20 mar. 2021.

SILVA, K.; BARBOSA, V. A. Paulo Freire: Saberes da docência no ensino superior,uma reflexão na prática. Rev. Ensino de Ciências e Humanidades: Cidadania,Diversidade e Bem-Estar, Amazonas, v. 3, n. 2, p. 164-182, dez. 2019. Disponívelem: https://periodicos.ufam.edu.br/index.php/rech/article/view/6800/4790. Acessoem: 25 mai. 2021.

SILVA, S.; OLIVEIRA, Á. Burnout em professores universitários do ensinoparticular. Psicologia Escolar e Educacional, v. 23, 2019. Disponível em:https://www.scielo.br/j/pee/a/T7jDvSM96f5V6tRqgbJZZTk/?lang=pt. Acesso em: 24mar. 2021.

SLIŠKOVIĆ, A.; BURIĆ, I.; SORIĆ, I. The relationsbetween Principalsupportandworkengagementand burnout: Testingthe role ofteachers’ emotionsandeducationallevel. Rev. Pub. Saúde, n. 3, p. 1-13, 2019. Disponível em:https://pubsaude.com.br/revista/a-importancia-do-psicodiagnostico-em-professores-universitarios-portadores-da-sindrome-de-burnout. Acesso em: 19 abr.2021.

SUDA, E. Y. et al. Relação entre nível geral de saúde, dor musculoesquelética esíndrome de Burnout em professores universitários. Rev. Fisioter. Pesqui., SãoPaulo, v. 18, n. 3, p. 270-274, set. 2011. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502011000300012&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 abr. 2021.

TRIGO, T. et al. Síndrome de Burnout ou estafa profissional e os transtornospsiquiátricos. Rev. Psiquiatr. Clín., São Paulo, v. 34, n. 5, p. 223-233, 2007.Disponível em:https://www.scielo.br/j/rpc/a/6CTppSZ6X5ZZLY5bXPPFB7S/?lang=pt. Acesso em:17 abr. 2021.

VIEIRA, I.; RUSSO, J. A. Burnout e estresse: entre medicalização epsicologização. Physis, Rio de Janeiro, v. 29, n. 2, p. 1-22, mar. 2019. Disponívelem: https://www.scielo.br/j/physis/a/57RLsw3NPS4YRKzMLHPGyTy/?lang=pt.Acesso em: 22 mar. 2021.

WHITEMORE, R.; KNAFL, K. The integrative review: updatedmethodology.JournalofAdvancedNursing, BlackwellPublishing, v. 52, n. 5, p. 546-553, 2005.Disponível em: http://users.phhp.ufl.edu/rbauer/ebpp/whittemore_knafl_05.pdf.Acesso em: 10 ago. 2021.

WILTENBURG, D. Síndrome de Burnout: um sintoma mascarado? Dia a DiaEducação, Cadernos PDE, Paraná, p. 1-16, 2008. Disponível em:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2338-6.pdf. Acesso em:12 abr. 2021.

Encontrou algo a ajustar?

Ajude-nos a melhorar este registro. Você pode enviar uma correção de metadados, errata ou versão atualizada.