Metadados do trabalho

O Uso De Tecnologias Digitais Da Informação E Comunicação Na Licenciatura Em História Da Universidade Estadual De Alagoas

Willames Nunes da Silva

A sociedade atual denominada de cultura digital está apresentando novas demandas para a educação, principalmente nesse momento histórico, assolado pelo vírus COVID-19, que obrigou as instituições a aderirem de forma imediata aos trabalhos chamados home office por meio das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC).  Esse artigo discorre sobre a temática da formação de professores a partir das experiências vivenciadas com a pesquisa, intitulada: “Formação e exercício docente em tempos de atividades remotas: um estudo de caso da licenciatura em história da UNEAL”. A metodologia adotada foi a abordagem qualitativa fundamentada em autores como Alves (2008), Castells (2005), Martins (2004), entre outros. A coleta de dados ocorreu por meio da realização de entrevistas semiestruturadas que auxiliaram na compreensão de como aconteceu a formação e o exercício docente em tempos de atividades chamadas remotas por intermédio das TDIC. Os resultados evidenciaram a importância da utilização das TDIC na educação, nas Licenciaturas, local por excelência da formação dos professores, a qual foi afetada também pela pandemia de modo significativo no ensino e na aprendizagem assim como diagnosticadas algumas dificuldades como a falta de concentração dos estudantes para os estudos e a baixa produtividade nas atividades acadêmicas

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Como citar este trabalho

SILVA, Willames Nunes da. O Uso de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação na Licenciatura em História da Universidade Estadual de Alagoas. Anais do Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade, 2021 . ISSN: 1982-3657. Disponível em: https://www.coloquioeducon.com/hub/anais/308-o-uso-de-tecnologias-digitais-da-informa%C3%A7%C3%A3o-e-comunica%C3%A7%C3%A3o-na-licenciatura-em-hist%C3%B3ria-da-universidade-estadual-de-alagoas. Acesso em: 16 out. 2025.

O Uso de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação na Licenciatura em História da Universidade Estadual de Alagoas

A modernização nas relações de trabalho consiste em um processo constante no contexto profissional, de modo que está presente em todas as áreas de atuação, seja especializada ou não. Pesquisadores avaliam que a partir da Revolução Industrial, em meados do século XVIII, é cada vez mais introduzida a tecnologia, por um viés de necessidade e em desenvolvimento nas atividades profissionais, acarretando um verdadeiro avanço tecnológico que pode ser caracterizada pela “transformação de nossa cultura material pelos mecanismos de um novo paradigma tecnológico que se organiza em torno da tecnologia da informação” (CASTELLS, 2005, p. 67). Portanto, uma ruptura gradual com o antigo sistema material, onde tudo dependia da força de trabalho humano, para uma realidade digital, quando a agilidade e automatização das relações pessoais e profissionais acontecem em tempo real.

Esse processo de transformação cultural abrange também a sociedade na qual a utilização da tecnologia se faz constante no cotidiano. A incrementação tecnológica na estrutura educacional é essencial para um sistema de ensino moderno, já que as transformações culturais e sociais ocorridas tendem a romper com concepções e interpretações de mundo existentes, ocasionando uma mudança teórica com o tradicionalismo metodológico na educação (BAUMAN, 2001). Pensamento semelhante de Castells (2005) quando afirma que evolução tecnológica na sociedade é resultado de um processo histórico de reestruturação global, intrínseco à própria sociedade. Assim, há o entendimento da exigência que a educação e a universidade redirecionem suas concepções, organização administrativa e pedagógica em atendimento as novas demandas sócio culturais.

Nesse sentido, Oliveira (2003) fala que a inserção das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) na estrutura educacional se faz necessária, porque as relações de aprendizagem se dão mediadas pelos meios externos, isto é, cultura vivenciada pelo estudante e professor, podendo classificá-las como sendo “um conjunto de convergente de tecnologias em microeletrônica, computação [...], telecomunicações/radiodifusão e optoeletrônica” (CASTELLS, 2005, p. 67). Como se ver, recursos importantes que permeiam o dia-a-dia do estudante e do professor. 

Na estrutura educacional, a Educação Superior tem sido responsável por integrar com mais facilidade as TDIC no seu sistema didático-pedagógico, isto porque dispõe de uma metodologia mais autodidata e autônoma (SILVA, 2014).  Acredita-se que essa deveria ser uma realidade para todas as universidades, todavia, infelizmente ainda existe uma lenta inserção das TDIC como recursos pedagógicos nesse nível de educação.  

Alguns dos objetivos específicos desta pesquisa constitui em analisar a relação dos docentes e discentes com as tecnologias digitais, como e quais utilizam; o suporte institucional dado pela universidade tanto aos profissionais, quanto aos estudantes; a popularização e democratização de termos técnicos referentes as TDIC; e a elaboração de uma fonte de dados que dê base a respeito da discussão quanto as metodológicas pedagógicas atuais na UNEAL. Caracterizou-se como uma pesquisa fundamental não somente para o curso de Licenciatura em História, mas para toda a universidade, sabendo-se que ela vem a contribuir para o desenvolvimento de concepções e metodologias críticas às condições de trabalhos remotos na formação de professores e na capacitação dos docentes, e como se deve pensar a respeito de ambientes virtuais de estudos e de uma maior integração das TDIC em relação ao ensino e aprendizagem das turmas do curso.

Na Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) a realidade da Licenciatura em História, campus Arapiraca, objeto desta pesquisa, consta tanto no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) da instituição quanto no Projeto Político-Pedagógico (PPP) do curso, onde são discutidas iniciativas e a importância do uso de TDIC na composição da formação do graduando, de modo que sua presença deve se dar de forma prática e teórica durante o decorrer da graduação. 

Vale ressaltar que a UNEAL é a única universidade pública a ofertar o curso de Licenciatura em História na cidade de Arapiraca, firmando-se assim como uma das responsáveis pela formação de maior parte dos profissionais nessa área que atuarão no ensino da disciplina no estado de Alagoas. Logo, detém um papel fundamental para a formação de professores na promoção da inclusão digital, isto é, a devida utilização de recursos tecnológicos por parte dos alunos de modo a democratizar o acesso à educação (BARRETO, 2005).

Levando em consideração a pandemia da COVID-19 e a necessidade de realização de trabalho e aulas remotas como maneira mais segura para o desenvolvimento das atividades educacionais, as TDIC se apresentaram como única maneira possível de se manter o contato entre o professor, o estudante, e o prosseguimento as aulas sem colocar em risco a saúde da comunidade interna escolar. Assim, levantou-se a discussão a respeito do quanto as instituições de Educação Superior estão com infraestrutura tecnológica satisfatória, bem como o quanto sua comunidade interna tem ou não conhecimento e condições efetivas de acesso as tecnologias digitais.

Portanto, este artigo é fruto de uma pesquisa desenvolvida no curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que objetivou analisar como se deu a relação do ensino e da aprendizagem com as TDIC no interior do curso, bem como a política interna da universidade para com a efetivação desta demanda que se apresenta na atualidade às instituições de ensino superior. Os resultados aqui apresentados e discutidos foram coletados mediante aplicação de entrevista semiestruturada realizada com o colegiado do curso de História de forma online por meio de formulário elaborado no Google Forms.

METODOLOGIA

Esse artigo foi desenvolvido a partir de um projeto de pesquisa financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) sob o tema “Formação e exercício docente em tempos de atividades remotas: um estudo de caso na licenciatura de História da UNEAL”. Assim, faz parte do campo das ciências humanas e é caracterizado como sendo uma investigação qualitativa, a qual “privilegia a análise de microprocessos, através do estudo das ações sociais individuais e grupais, realizando um exame intensivo dos dados, e caracterizado pela heterodoxia no momento da análise” (MARTINS, 2004, p. 289), tendo como prerrogativa fundamental para o desenvolvimento do trabalho do pesquisador uma proximidade com os pesquisados, base para formulação da criticidade, tencionado à subjetividade do objeto estudado.

Quanto aos procedimentos técnicos, foi realizada uma pesquisa bibliográfica a fim de se construir o arcabouço teórico do artigo, de forma que diversos autores e pesquisadores da área da tecnologia e da educação, bem como da metodologia do ensino de história, foram lidos, fichados e serviram para dar o embasamento teórico necessário. Entendendo-se que “a pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de procedimentos de busca por soluções, atento ao objeto de estudo” (LIMA; MIOTO, 2007, p. 38), foi transcorrida a leitura de autores como Castells (2005), Barreto (2005), Alves (2008), entre outros devidamente referenciados.

Por se tratar de um estudo de caso, visando à investigação de “um caso específico, bem delimitado, contextualizado em tempo e lugar para que se possa realizar uma busca circunstanciada de informações” (VENTURA, 2007, p. 384), onde o objeto de estudo é o curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) – situado no campus de Arapiraca – e sua relação com as TDIC, foi consultado documentos referentes a instituição e sua política didático-pedagógica, como o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Político-Pedagógico (PPP) do referido curso.

A partir desse levantamento bibliográfico e documental que constituiu o embasamento teórico desse artigo, foi necessária uma coleta de dados com a intenção de correlacionar a teoria à prática da pesquisa qualitativa de caráter exploratório. Assim, foi elaborada com um formulário do Google Forms e aplicada de forma virtual pelo e-mail e pelo aplicativo WhatsApp, uma entrevista com o corpo docente e discente do curso de História. 

 

AS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO

As pesquisas e produções científicas a respeito da educação, sua estrutura e metodologias são essenciais para a educação nacional, e é através delas que se reconhecem novos métodos, necessidades, conceitos, teorias e aplicabilidades a realidade educacional do Brasil, fundamentais para seu avanço qualitativo (ALAGOAS, 2020). Dessa forma, tanto para o discente quanto para o docente é imprescindível a atividade da pesquisa para sua formação. Nesse sentido, durante esse período pandêmico, com as novas necessidades impostas as instituições, o exercício da tríplice da educação superior: ensino, pesquisa e extensão  se coloca como uma maneira de promover os meios necessários para a compreensão da realidade da educação no estado em meio a dificuldades, progressos e metodologias  (Idem, 2020).

Segundo Silva (2014) vem se tornando cada vez mais comum o uso de aparelhos tecnológicos para fins educacionais, seja para lecionar ou estudar, de forma que a comunidade interna e o sistema educacional estão cada vez mais interativos com as denominadas TDIC. Dessa maneira, o autor, a partir de uma pesquisa realizada com professores universitários, classifica os principais recursos tecnológicos utilizados para esses fins como sendo os softwares de textos, de apresentações de vídeos e slides, de visualizadores de imagens, ambientes virtuais de aprendizagem e projetores de multimídia (Idem, p. 3).

Assim, neste contexto onde a informação é matéria prima para o desenvolvimento e as tecnologias são meios para se agir sobre a informação, estabelecem-se novas relações entre conhecimento e cultura com reflexos no ensino. As TDIC são essenciais para a sociedade atual, há toda uma nova estrutura que se desenvolve na história humana que já possui o mundo digital como característica principal, entrelaçando-a em suas estruturas sociais, como na saúde, na política, na economia e sobretudo na educação, me modo a impossibilitar a fuga desse espaço tecnológico, necessitando sobremaneira de sua inclusão. A utilização das TDIC de forma responsável e consciente promove uma das principais fontes de conhecimento e desenvolvimento pessoal do ser humano.

Concomitantemente compreende-se que o avanço dos recursos digitais de mediação pedagógica trouxe flexibilidade para a educação no quesito espaço-tempo, diminuindo a demora nas respostas às dúvidas do aluno, a separação física, entre outras questões que a utilização de recursos tecnológicos ajuda a sanar (OLIVEIRA, 2017). De tal modo, a cultura digital, foi tornando-se cada vez mais concreta e crescendo a demanda por profissionais que saibam utilizar pedagogicamente esses recursos no ambiente denominado ciberespaço, isto é, o ambiente virtual. 

Alves (2008, p. 3), “o desafio que se impõe ao professor seria adquirir competências que lhe permitam mediar pedagogicamente atividades no ciberespaço, e não simplesmente transpor para o online a pedagogia utilizada em contextos sociais”, explanando que o uso de TDIC necessita de formações específicas. As tecnologias sem o aparato das escolas e dos professores não cumprem o papel funcional na educação. Logo, as TIDC não vieram para substituir ou alterar o sistema educacional, mas para agregar e completá-lo. “A escola desempenha um papel fundamental no suporte da cultura tecnológica da sociedade” (Idem, p. 7), de tal forma que a adaptação à esta cultura precisa se dar a partir das novas demandas dessa sociedade, incluindo as TDIC na educação para além de uma projeção de imagens, mas integrando-as na dinâmica do processo de ensino e aprendizagem.

Nesse sentido, constitui-se a necessidade do chamado “letramento” ou “literacia” digital, ou seja, uma formação dada aos profissionais docentes e aos discentes a fim de que os mesmos desenvolvam as habilidades precisas para o uso didático-pedagógico das TDIC. Que segundo Alves (2008, p. 4), “trata-se do conjunto de conhecimentos, capacidades e competências [...] relativas ao acesso, uso esclarecido, pesquisa e análise crítica dos media, bem como as capacidades e expressão e de comunicação através desses mesmos media”. 

A alfabetização digital é uma troca de saberes e experiências, de modo que um rigor metodológico e crítico se faz necessário ao se utilizar as tecnologias da informação se faça com o devido preparo, para se atingir um crescimento intelectual e social do discente. Isso só é possível com uma formação continuada que promova tal capacitação, visto que o uso de recursos digitais é comum e cotidiano na sociedade, porém seu uso para fins profissionais, educacionais e sociais requer uma metodologia criteriosa.

Dessa forma, literacia digital diz respeito a alfabetização digital em seu caráter funcional, metodológico e educativo, de maneira que, quando se fala em literacia digital, refere-se ao processo de amadurecimento quanto ao uso das tecnologias digitais da informação e comunicação na sua função educacional de forma consciente das mesmas, para se atingir os e metas traçadas. 

Literacia digital envolve aquisição e utilização de conhecimentos, técnicas, atitudes e qualidades pessoais, e inclui a capacidade de planejar, executar, avaliar ações digitais na solução de tarefas do cotidiano e inclui capacidade autocrítica para refletir sobre o desenvolvimento da alfabetização digital de si próprio (PEREIRA, 2011). Em Alves (2008, p. 2), evidencia-se que “literacia digital trata da capacidade de acessar, analisar, compreender, utilizar e avaliar de modo crítico as TDIC”, de modo a ressaltar que para além de seu uso educacional, os recursos digitais devem ser utilizados de forma crítica, conscientemente na  intenção de promover a imersão da comunidade educacional no ciberespaço, possibilitando também entender como as TDIC podem e devem agregar positivamente no ensino em geral, sobremaneira no superior, responsável pela formação dos mais diversos profissionais.

 

A POLÍTICA INSTITUCIONAL DA UNEAL E NA LICENCIATURA EM HISTÓRIA QUANTO AS TECNOLOGIAS DIGITAIS

Entendendo as universidades como responsáveis pela formação dos profissionais para atuarem em suas respectivas áreas e as licenciaturas como sendo o lugar da formação inicial dos professores, um espaço tanto de aprendizagem teórica quanto prática, é preciso a articulação do trabalho docente com as TDIC para que o discente também desenvolva o letramento digital. 

Nesse contexto, a instituição de Educação Superior precisa de uma política gestora que possibilite as condições para a realização de atividades as quais utilizem as tecnologias digitais. O atual Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNEAL datado de 2019 tem vigência até 2024, no mesmo consta uma série de políticas que devem ser adotadas pela universidade com a finalidade de suprir a necessidade tecnológica da instituição. Nele registra que a UNEAL está comprometida com a promoção de “ações de apoio ao acesso às tecnologias de informação [...] com a oferta de cursos para capacitação básica na área” (ALAGOAS, 2019, p. 61). Portanto, responsável não somente por promover o acesso a recursos tecnológicos essenciais para o desenvolvimento das atividades do professor e do aluno como também se responsabiliza pelo letramento digital de sua comunidade acadêmica.

Esse compromisso acima, expresso no artigo 7.1.5 de seu PDI, é fundamental para que se compreenda como se desenvolvem as políticas internas para com a incorporação da universidade no ciberespaço. Assim, é necessário frisar que a instituição em seu programa de desenvolvimento, apesar de não reconhecer diretamente sua deficiência quanto ao fornecimento de recursos tecnológicos, estabelece algumas metas a fim de que se possa ter disponibilidade de uma quantidade que supra a necessidade do campus (ALAGOAS, 2019), visto que a demanda é maior que a oferta.

Apesar de constar nos documentos oficiais da UNEAL um plano de integração da mesma com os recursos tecnológicos e sua introdução no ciberespaço, há uma discrepância entre o discurso com a realidade vivenciada na universidade, como será exposta a seguir com a entrevista. Com o advento da pandemia, e a partir no início das atividades remotas que a instituição começa a promover alguns eventos para formação continuada de sua comunidade no que tange às tecnologias digitais bem como a fazer uso do ambiente virtual para realização de atividades como lives, cursos de extensão, eventos científicos e a promoção de uma formação continuada em como utilizar as plataformas digitais para o ensino.

Quanto a utilização das TDIC e a integração nas ações da UNEAL é pensado “a necessidade de desenvolver ações que promovam o uso das novas tecnologias direcionadas à oferta da educação” (ALAGOAS, 2019, p. 107-108). Dessa forma, compete a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPEP), a partir do que está escrito no Regimento Geral da universidade, “planejar, organizar e executar ações institucionais para promover a geração de empreendimentos de base tecnológica” (ALAGOAS, 2014, p. 16). Essa competência tem o propósito de contribuir com os outros órgãos da instituição, bem como promover condições de formação da comunidade acadêmica.

Com essa visão geral da política quanto aos recursos digitais da UNEAL, a licenciatura em História, por meio de seu Projeto Político-Pedagógico (PPP), aponta mecanismos pelos quais o curso se compromete com a inserção das TDIC em suas atividades como também a preocupação com a imersão tecnológica dos estudantes e também na formação continuada do docente para que o mesmo saiba como fazer a utilização pedagógica de tais recursos.

Dessa forma, um dos objetivos do curso, se refere as competências e habilidades tecnológicas que pretendem-se agregar aos seus formandos com a utilização de “tecnologias da informação e da comunicação voltadas ao ensino e a pesquisa” (ALAGOAS, 2017, p. 18), bem como o domínio de “métodos e técnicas pedagógicas, inclusive tecnologias da informação (TICs), que permitam a construção do conhecimento em diferentes níveis em lugares e tempo diversos” (ALAGOAS, 2017, p. 19). Assim, as TDIC, tratadas no documento como TIC (tecnologia da informação e comunicação), se consolidam não somente como um recurso auxiliar do curso, mas também como um meio necessário para a formação completa do graduando nesse contexto de cibercultura e a necessidade de novas práticas pedagógicas ligadas aos recursos tecnológicos:

[...] Portanto, a tecnologia precisa estar inserida em um projeto pedagógico de curso que busque o desenvolvimento integral do aluno e que o capacite para o uso e a correta aplicação dos recursos e processos tecnológicos em seu fazer pedagógico, atendendo dessa maneira uma formação que corresponda às demandas de uma sociedade em permanente mudança. (Idem, p. 22-23)

Como apresentado, é essencial para o professor o domínio e habilidade em manusear tais recursos, visto que o ensino de História na atualidade está intrinsecamente conectado com o ciberespaço e que “as tecnologias digitais possibilitam tornar o ensino de História mais interessante oportunizando ao aluno a possibilidade de conhecer novas formas de aprender, interagir e de construir a partir de suas vivências e competências seu próprio conhecimento” (OLIVEIRA; PINTO; SILVA, 2018, p. 55). 

 

ANÁLISE DO PROCESSO E DOS DADOSe dos resultados

Compreendendo a importância das TDIC nas relações de ensino e a aprendizagem, e objetivando a formação qualitativa do professor durante sua passagem pelo ensino superior, como já exposto, é necessário observar como está se dando esse processo no estado de Alagoas. Assim, a UNEAL, como uma universidade que objetiva levar a formação para o interior do estado e cujo projeto de desenvolvimento abarca a missão de introduzir os recursos tecnológicos no cotidiano da prática docente e discente, deve dispor de uma política de formação e preparação para sua utilização adequada e pedagógica, para além do plano de metas os quais já abordamos.

Nesse sentido, fora elaborado e aplicado uma entrevista com discentes e docentes do curso de Licenciatura em História da UNEAL, realizada de forma virtual através da plataforma Google Forms, devido a pandemia da COVID-19, onde é possível analisar como tais projetos de inclusão digital, os quais foram abordados acima, estão sendo postos em vigência na Instituição, de modo a tornar a prática educacional em uma prática também tecnológica, sem, no entanto, excluir os que não têm acesso ou as habilidades necessárias para sua aplicação pedagógica (BARRETO, 2005). 

Assim, a entrevista foi aplicada aos discentes e os docentes do respectivo curso, com a intenção de compreender como se deu o uso de recursos tecnológicos no ensino e na aprendizagem tanto antes da pandemia, na modalidade presencial, quanto durante o ensino remoto, no período pandêmico. As respostas obtidas foram organizadas e sistematizadas em gráficos e dados de modo a preservar o anonimato do entrevistado.

Ao analisar os depoimentos do corpo docente do curso de História por meio dos resultados obtidos na entrevista, compreende-se o quão a cultura digital permeia a educação superior, pois quando questionados sobre a utilização de TDIC para realização de seu trabalho antes do período de atividades remotas, 100% (cem por cento)  afirmaram que já utilizavam, direta ou indiretamente para ministrar suas aulas, da mesma forma que 80% (oitenta por cento) dos discentes entrevistados frisaram os recursos tecnológicos como importantes para o desenvolvimento de seus trabalhos.

 É necessário lembrar que a UNEAL, pelos documentos, possui uma política de incentivo à modernização de seus cursos, mas na prática a efetivação ainda é muito lenta. Reconhecendo a importância da tecnologia para os trabalhos docentes é responsabilidade institucional promover os meios necessários para aquisição de recursos tecnológicos para atender o ensino e aprendizagem. Infelizmente, 100% (cem por cento) dos professores responderam que se utilizam de recursos próprios como computadores e notebooks para desenvolver suas atividades na universidade.

Outro dado foi que 80% (oitenta por cento) dos docentes classificaram as TDIC como importantes para ministrar suas aulas, mas não essenciais, porque nem sempre possuem a sua disposição os equipamentos necessários. Isso impactou diretamente nas atividades remotas devido a pandemia, expondo que 66% (sessenta e seis por cento) dos professores não se sentem completamente capacitados para seu uso integral, precisando de auxílio tanto material quanto instrucional. Reafirmando, 50% (cinquenta por cento) dos entrevistados responderam que apesar da UNEAL ter utilizado seu espaço virtual para promover algumas atividades de formação continuada na área de TDIC, não supriram as necessidades impostas  com as atividades remotas.

Nesse sentido, foi válido analisar como está a situação das aulas no formato remoto sob a ótica dos professores. Estes, quando questionados sobre as implicações psicológicas desse momento singular da sociedade, expressaram suas frustrações não necessariamente com as TDIC, visto que há o consenso de que a educação contemporânea não se faz sem articulação com a cultura digital, mas sim quanto a calamidade sanitária atual e a necessidade de um apoio psicológico para lidar com todas as mudanças. Isso influenciou na aprendizagem dos estudantes, pois ao analisar pedagogicamente a situação, 66% (sessenta e seis por cento) dos professores observaram uma queda no rendimento dos alunos devido a mudança abrupta da modalidade do ensino e a necessidade de adaptação às novas exigências que o ensino remoto impõe quanto ao uso dos recursos tecnológicos.

Em vista disso, há uma correlação entre o fato de haver uma baixa quantidade de recursos tecnológicos na universidade com a necessidade do professor em ter que utilizar os recursos tecnológicos que dispõe, resultando em um baixo rendimento dos alunos no período em que mais necessitam fazer uso constante de TDIC para seus estudos. Esses elementos levaram 33% (trinta e três por cento) dos docentes afirmarem que tiveram graves dificuldades de adaptação, o que poderia ter sido evitado caso o curso de História já desenvolvesse atividades com as TDIC para que os estudantes já estivessem familiarizados intrinsecamente com a cultura digital no ambiente educacional. Culmina-se assim a necessidade de implantar gradualmente, mas em caráter de urgência, os planos de desenvolvimento institucional e do curso em pauta.

Como se viu, a falta de recursos tecnológicos na universidade contribuiu diretamente com o baixo rendimento dos alunos, visto que apesar de já haver a relação com a  cultura  tecnológica por parte dos discentes, sua aplicação na educação se deu de maneira diferenciada, necessitando da intermediação feita pelo profissional formado, o que implica na carência de uma formação preparatória para os docentes e da disponibilização de TDIC para amplo uso, como prevê os documentos internos da UNEAL. 

De igual modo, tal formação continuada pode solucionar o outro problema indicado pelos docentes, como pode ser visto no gráfico 1 abaixo: uma metodologia inovadora para o ensino remoto, visto que a educação moderna exige uma metodologia didática que a acompanhe, não a transcrição de um sistema presencial para o virtual, mas metodologias diversas e ativas para o ensino e para aprendizagem.

Gráfico 1 - Quanto ao rendimento dos alunos e da aula, você considera que a metodologia com utilização dos dispositivos tecnológicos contribuiu satisfatoriamente na relação de ensino e aprendizagem?

Fonte: Elaborado pelo autor (2021).

Em relação aos discentes, é notório o quanto estão inclusos na cultura digital e necessitam vivenciar a integração da educação no ciberespaço, mas a maior parte deles precisa participar dos processos de letramento digital. Dessa maneira, 96% (noventa e seis por cento) dos estudantes responderam que fazem uso de recursos tecnológicos para seus estudos, dentre os quais 72% (setenta e dois por cento) reconhecem a importância das TDIC para suas aulas presenciais. Assim, foi possível computar as várias possibilidades de utilização de recursos tecnológicos para fins educacionais, a variedade dos mesmos e a abrangência no ciberespaço. O que significa dizer que atingem as finalidades como leitura de textos, resolução de atividades, produções científicas, entre outras. Contudo, pela escassez de aparelhos digitais na instituição, se veem na obrigação de utilizarem seus celulares pessoais, recurso este assinalado por 92% (noventa e dois por cento) dos entrevistados como sendo o principal equipamento tecnológico que o auxilia nos estudos diários.

Ademais, 74% (setenta e quatro por cento) dos discentes entendem que as TDIC são essenciais para o curso de História, o qual se vê limitado para diversas questões práticas como o desenvolvimento de algumas pesquisas e aulas de campo devido aos recursos financeiros ou particularidades enfrentadas no interior do estado de Alagoas, porém, como alternativa, pode-se recorrer à tecnologia objetivando suprir diversas necessidades apresentadas ao curso, por exemplo, visitas virtuais a museus, acesso a livros e bibliotecas, dinamização do espaço-tempo das aulas, bem como a possibilidade de modernização de um curso metodologicamente tradicional (OLIVERIA; PINTO; SILVA, 2018). 

Assim, estando pautado unicamente pelas aulas e materiais de estudos presenciais, é preciso investir para sanar algumas necessidades da comunidade acadêmica para que ocorra de fato a construção de uma universidade de qualidade. Dentre outras medidas cabíveis, se evidencia a necessidade de democratização do acesso à internet e aos recursos tecnológicos, a exemplo de computadores, ao passo que 48% (quarenta e oito por cento) dos alunos entrevistados apontaram a sua deficiência de acesso como sendo um dos maiores fatores de exclusão nas atividades remotas (Gráfico 2). 

Observa-se, então, a necessidade de uma política social de inclusão digital, a qual promova a duplicidade da democratização da educação e da tecnologia (BARRETO, 2005), como pode ser observado abaixo:

Gráfico 2 - Quais suas principais dificuldades quanto a se manter estudando de forma remota devido a pandemia da COVID-19?

Fonte: Elaborado pelo autor (2021).

Os quesitos de inclusão e exclusão digital são questões fundamentais nos discursos referentes as tecnologias digitais, Barreto (2005) coloca que é impossível construir uma análise social do tema sem abordar esses dois pontos, pois ainda são eles os maiores problemas na democratização do acesso. Há uma série de dificuldades, sejam elas sociais, econômicas ou culturais, que impossibilitam a adequação da sociedade as TDIC. 

São válidas e reais todas as formas apresentadas como exclusivistas, as tentativas de superá-las não se mostram tão eficientes. A incorporação das TDIC no sistema educacional é assim vista como um trabalho que pode incluir e excluir diferentes estudantes ao mesmo tempo (Idem, 2005).

Outros pontos elencados no gráfico acima também impactam no ensino remoto e referenciam a necessidade de um letramento digital por meio da oferta de formação para o uso de TDIC. Uma delas é a dificuldade em se manter concentrado, devido a dinamicidade dos aparelhos tecnológicos, exigindo do estudante um nível a mais de comprometimento e concentração para não se distrair com as outras possibilidades de utilização desses recursos, bem como um acompanhamento psicopedagógico para que não haja uma queda de rendimento dos respectivos alunos, como exposto pelos professores.

A necessidade de formação continuada para inserir os profissionais da educação nessa nova exigência curricular também foi apontada pelos docentes, entendendo que o uso didático e pedagógico das TDIC estão condicionadas ao letramento digital de quem a utiliza. Assim, 80% (oitenta por cento) dos docentes entrevistados do curso de História compreendem que a UNEAL de fato promoveu um processo de formação e qualificação destes recursos, porém, 40% (quarenta por cento) entende que insuficiente, o que reflete nos 20% (vinte por cento) que não se consideram preparados para seu pleno uso em aula. 

Assim sendo, apesar de ofertado pela universidade, as formações continuadas se deram à medida do avanço da pandemia, necessitando de uma política de longo prazo, tal qual está presente no seu PDI, para que de fato ocorra uma preparação da comunidade interna da instituição.

Dessa maneira, pela ótica do aluno e do professor, há características que ambos podem ser classificados como preparados ou não para a utilização das TDIC, de sorte que 60% (sessenta por cento) dos docentes observaram queda no rendimento dos alunos quando o sistema de ensino remoto se fez necessário devido a pandemia da COVID-19. Os mesmos analisaram que apesar dos estudantes possuírem familiaridade com os recursos tecnológicos, sem a interação presencial e a devida capacitação estrutural, não há o que se comemorar quanto a suas avaliações. 

Em corroboração, 42% (quarenta e dois por cento) dos discentes avaliam que os professores possuem as habilidades necessárias, porém não desfrutam de suporte institucional devido, enquanto 36% (trinta e seis por cento) afirmam que os professores ainda não estavam preparados para o uso pleno desses recursos. Dessa forma, constata-se que ambas categorias necessitam da mediação institucional para que a utilização de TDIC no ensino ocorra de maneira qualitativa para toda a comunidade interna.

Como exposto, o ensino remoto de fato não pode se tornar parâmetro para o uso de TDIC no ensino, visto que o mesmo é proveniente de um momento inesperado da humanidade. Porém, a necessidade de que as instituições de Educação Superior cada vez mais se preparem para a introdução efetiva dos recursos tecnológicos na realidade de seus cursos de formação superior é imprescindível para o futuro da educação de qualidade.

No estado de Alagoas se observa uma precisão cada vez maior dessa interação entre o processo de ensino e aprendizagem com a tecnologia. Assim, a UNEAL, presente no interior do estado, por meio de seus projetos de desenvolvimento, divulgação do conhecimento científico e tecnológico, possui uma potencialidade de impacto e alcance essencial para a abertura de novas pontes educacionais e profissionais. 

A licenciatura em História, por ser um dos poucos da área ofertado de maneira gratuita no interior do estado, pode contar com os recursos e aparatos digitais para expandir as fronteiras de seu projeto político-pedagógico, mediante atividades que façam a inserção do curso na dianteira do cenário acadêmico local, através de um plano de modernização de modo a impactar diretamente a formação dos futuros profissionais da área de História.

Partindo disso, os objetivos deste trabalho foram efetivados por meio da análise dos documentos da UNEAL, verificando em seu plano de desenvolvimento um projeto de integração da universidade às inovações tecnológicas, bem como a análise do projeto do curso de História e a relação de seus docentes e discentes para com as TDIC. Assim sendo, é importante que a equipe gestora da universidade busque em seu âmbito acadêmico iniciar uma preparação dos colegiados dos cursos para aderirem a cultura digital amplamente, tal qual é vivenciada fora do ambiente universitário. 

Assim, o letramento digital da comunidade acadêmica deve estar incluso nos planos de desenvolvimento institucional para além das atividades remotas ou enquanto durar a pandemia. Isso só pode ser concretizado com o planejamento de políticas formativas que promovam a inserção das TDIC no espaço universitário agregando toda comunidade acadêmica, objetivando a promoção de uma educação de qualidade que responda às demandas da realidade social  alagoana.

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