Este artigo apresenta os resultados finais dos planos de trabalho vinculados ao projeto de iniciação científica intitulado “Produção de conhecimento do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social: análise das dissertações de 2019”. As reflexões têm por base as dissertações, desse ano, relacionadas as duas linhas de pesquisa do programa: “Trabalho, Formação Profissional e Serviço Social” e “Políticas Sociais, Movimentos Sociais e Serviço Social”. Ressalta-se que, desde 2015 vem sendo desenvolvida pesquisa com o objetivo de analisar a produção de conhecimentos do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (PROSS/UFS). A cada ano são mapeadas e analisadas as dissertações defendidas no ano anterior ao projeto. O projeto tem possibilitado a formação de diferentes discentes e contribuído para contextualizar as temáticas que têm despertado o interesse de pesquisadores. É importante ressaltar que a análise nesse espaço está restrita a 2019, mas os projetos anteriores já analisaram as sessenta dissertações defendidas no período entre 2013 a 2018.
O PROSS/UFS começou a funcionar em agosto de 2011 e as defesas das dissertações tiveram início em 2013, acumulando até julho de 2021, um total de 81 dissertações defendidas nas duas linhas de pesquisa do programa. Os resultados de pesquisas, obtidos ao longo dos anos têm revelado a importância da produção de conhecimentos do PROSS/UFS, que apresenta uma riqueza de temáticas e objetos de estudo, que são de grande contribuição para o Serviço Social e evidenciam a importância da pesquisa para a profissão.
A proposta de pesquisa apresentada é classificada de acordo com Gil (1995, p. 45) como exploratória considerando o critério “objetivos”. Este tipo de pesquisa proporciona maior familiaridade com o problema e possibilita a construção de hipóteses e novas pesquisas. Do ponto de vista do critério “procedimento técnico”, ou seja, da fonte a ser utilizada, ela pode ser considerada uma pesquisa documental. Segundo Gil (1995, p.51), este tipo de pesquisa “vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa”.
De acordo com o projeto de pesquisa apresentado por Gonçalves (2020) a análise da produção de conhecimento a partir das dissertações tem como fundamento a abordagem metodológica baseada na teoria social de Marx. Nesta perspectiva, o objeto de pesquisa vai ser compreendido enquanto uma totalidade que exige mediações entre o singular, o particular e o universal.
Na primeira etapa da pesquisa, foi estabelecido um contato inicial com o tema produção de conhecimento no Serviço Social, a partir de leituras bibliográficas e elaboração de resumos e fichamentos para facilitar a compreensão. Posteriormente, foi realizado o acesso ao site do PROSS/UFS, com o intuito de fazer o levantamento das dissertações defendidas, no ano de 2019. A partir dos resultados obtidos com o mapeamento, foi elaborada uma ficha técnica com as informações gerais das dissertações, tais como, título, autor, ano de defesa, linha de pesquisa e temática, o objeto de pesquisa, a abordagem teórico-metodológica, o tipo de pesquisa, os procedimentos técnicos e os principais resultados.
O artigo está estruturado em dois itens além da introdução e das considerações finais. Um, abordando a produção de conhecimentos do Serviço Social a partir da pesquisa científica, e outro focalizando os principais resultados obtidos nesse período de análise.
2 PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM SERVIÇO SOCIAL: TRAJETÓRIA E CONTRIBUIÇÕES PARA A PROFISSÃO
O Serviço Social é uma profissão de natureza interventiva e investigativa, mas em sua origem, 1936, privilegiava, o tecnicismo, em detrimento da dimensão intelectual da profissão. Em face disso, o Serviço Social não tinha seu próprio aporte teórico, consumia o conhecimento produzido por outras áreas das ciências sociais.
O Serviço Social vai assumir outra postura, especialmente em meados dos anos 1970, com o processo de renovação da profissão, que, segundo Freitas e Reis (2017, p. 197), “naquele momento se caracterizava pela busca de uma relativa cientificidade que contribuísse para a legitimação do trabalho profissional no conjunto das diferentes instituições em que se inseria e demandava o trabalho do assistente social”.
Segundo Netto (1991), o processo de renovação assume três direções, a perspectiva modernizadora, a reatualização do conservadorismo e a intenção de ruptura. Isto ocorre simultaneamente ao movimento de reconceituação que congregou os países da América Latina, a partir de 1965, durante o período ditatorial, para questionar as bases de fundamentação do Serviço Social. O contexto político brasileiro, principalmente a partir do início da redemocratização do Brasil, em 1977, trouxe grandes implicações para o interior da categoria profissional, fazendo com que a luta dos assistentes sociais se direcionasse não apenas para o rompimento com as práticas tradicionais, como também para a organização política da categoria e para a formação acadêmica (NETTO, 2005). Nessa direção, a pesquisa passou a ser um componente na formação e atuação profissional, com a adoção de um novo currículo, em 1982, fundamentado na teoria social de Marx. A partir daí a pesquisa tornou-se disciplina obrigatória objetivando instigar a prática científica durante a formação e exercício profissional. Ressalta-se, ainda, de acordo com Netto (2005), a instauração de programas de pós-graduação.
No Brasil, os primeiros cursos de pós-graduação, em nível de mestrado, surgem, em 1972, nas Universidades Católicas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Porém, só a partir de 1981, é instituído o primeiro curso de doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A década de 1980 foi fundamental para o amadurecimento da produção de conhecimento do Serviço Social. O processo de ruptura com a vertente tradicional e conservadora da profissão, que priorizava uma formação pragmática, estabeleceu a construção de uma cultura intelectual com cunho teórico-metodológico crítico, a partir da aproximação com o pensamento marxista, principalmente através da pós-graduação, o que conferiu a maturidade intelectual do Serviço Social.
[...] se destaca o papel que joga a constituição da pós-graduação na difusão da tradição marxista e do pensamento marxiano no que se refere a imprimir a preocupação com a busca dos fundamentos e do questionamento da visão tecnicista e instrumental da profissão (GUERRA, 2011, p. 135).
Além disso, em 1985, o Serviço Social foi reconhecido como área de pesquisa pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, e pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Desta feita, passou a receber apoio financeiro e bolsas de estudo para pesquisadores e alunos de iniciação científica (KAMEYAMA, 1998). Foi por meio desses acontecimentos que nos anos 1980 “a profissão se inseriu como interlocutora das demais áreas do conhecimento e começou a responder pela sua própria produção teórica, permitindo maior destaque à pesquisa” (LARA, 2007, p.74)
As Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social de 1996, reforçaram a pesquisa ao incorporá-la nos seus eixos fundantes, tornando-se intrínseca à formação profissional dos/as assistentes sociais, ao ser feita a revisão do currículo de 1982. Com as Diretrizes Curriculares de 1996, “propõe-se uma lógica curricular inovadora, [...] ao mesmo tempo, um desafio político e uma exigência ética: construir um espaço por excelência do pensar crítico, da dúvida, da investigação e da busca de soluções” (ABESS/CEDEPSS, 1997, p. 9). A pesquisa científica, em Serviço Social, ganha ainda mais destaque na academia, tanto na graduação quanto na pós-graduação.
A compreensão da totalidade social se faz presente com a apropriação da teoria social de Marx, que também está no Código de Ética de 1993 e na lei de regulamentação da profissão. Nesse sentido, a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS) vem estimulando a participação de pesquisadores/as em Grupos Temáticos de Pesquisas (GTP) como forma de aprofundar os conhecimentos da profissão acerca dos aspectos constituintes da sociedade burguesa (MATHIS et al., 2017).
O processo de reconstrução crítica da profissão não se deteve apenas ao espaço acadêmico, repercutiu em todo âmbito profissional, nas publicações, nos encontros e congressos, significando a construção de uma nova cultura crítica que teve como mérito o fortalecimento da pesquisa para os assistentes sociais (SPOSATI, 2007). Assim, as décadas de 1980 e 1990 tem grande contribuição para o Serviço Social, pois foi nesse período que a profissão alcançou o amadurecimento intelectual e consolidou um projeto ético-político com um direcionamento social crítico. Desde então, a produção de conhecimento e os cursos de pós-graduação em Serviço Social avançaram significativamente obtendo melhor qualidade e maior quantidade.
Os caminhos da pesquisa na área do Serviço Social acompanharam a dinâmica da própria profissão. Atualmente, existem 56 cursos de pós-graduação em Serviço Social no Brasil, sendo 36 de mestrado e 20 de doutorado, segundo informações da CAPES[i]. É importante destacar que, em 2021, grande parte dos estados brasileiros possuem, pelo menos, um programa de pós-graduação em Serviço Social, o que representa uma grande conquista para a produção de conhecimento da área.
É nesse contexto que foi criado o Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe (PROSS/UFS), aprovado, em março de 2011, na 124ª Reunião do Conselho Consultivo de Educação Superior (CT/ES) da CAPES. O PROSS tem uma área de concentração intitulada “Serviço Social e Política Social” e duas linhas de pesquisa: “Trabalho, Formação profissional e Serviço Social” e “Políticas Sociais, Movimentos Sociais e Serviço Social”. A primeira turma teve início em agosto de 2011, e a partir de setembro de 2013 iniciaram-se as defesas das oito primeiras dissertações, distribuídas entre as duas linhas.
O movimento de aproximação com a dimensão investigativa e a pesquisa científica foi fundamental para o exercício profissional do/a assistente social, através da articulação de saberes que possibilitam desenvolver estratégias de enfrentar a realidade, indo além da aparência dos fatos. Nas palavras de Guerra (2009, p. 13), “a pesquisa para o Serviço Social fornece subsídios à análise do processo de produção e reprodução da vida social sob o capitalismo, no âmbito do qual o Serviço Social se situa”.
2.1 O conhecimento da realidade no Serviço Social: caminho para as atividades educativas emancipatórias
A pesquisa científica é o caminho para produzir conhecimento, pois, por meio dela, é possível compreender uma determinada realidade a qual se propõe problematizar. Dessa maneira, o conhecimento, como fruto de um processo investigativo, tem a capacidade de oferecer respostas concretas para os fenômenos sociais que nos rodeiam, sem cair na redução empirista (ARAÚJO et. al., 2020).
A medida em que as sociedades se tornam mais complexas, o conhecimento científico se transforma em um importante instrumento para o desenvolvimento das sociedades, tornando-se uma ferramenta de poder e controle. Na sociedade capitalista, a burguesia se ocupou em estar no controle político, administrativo e ideológico do processo educativo, de modo a se manter na posição de classe dominante. Logo, na sociabilidade burguesa, a educação é moldada em seu conteúdo e seus métodos para servir à reprodução dos interesses das classes dominantes. Mas, não se pode olvidar do movimento contraditório e dialético em que pesquisadores/as resistem e lutam para que a produção de conhecimento não seja destituída de sua autonomia e submetida exclusivamente aos interesses empresariais, do capital.
O corte dos investimentos na educação superior que tem se intensificado no século XXI faz parte de um projeto neoliberal em curso desde 1990, no qual, o que se pretende é precarizar o ensino público para privatizá-lo, além de descaracterizar a universidade pública enquanto um espaço impulsionador de pesquisas que desenvolvem o pensamento crítico (FORTUNA; GUEDES, 2020). Nesse sentido, a educação tem sido conduzida por uma perspectiva mercantilista, se distanciando do seu compromisso social, que segundo Tonet (2016) é o de traçar mecanismos que possibilitem a emancipação humana.
No que diz respeito a produção de conhecimento do Serviço Social, nota-se que, de modo geral, está fundamentada numa concepção de educação norteada pela perspectiva da emancipação humana, isto é, uma educação que possui “a tarefa de permitir aos indivíduos a apropriação dos conhecimentos, habilidades e valores necessários para se tornarem membros do gênero humano” (TONET, 2016, p. 79-80).
O conhecimento construído pelo Serviço Social “tem como escopo a totalidade do ser e suas múltiplas relações cotidianas e não como como resposta aos interesses do mercado ou ao produtivismo” (FORTUNA; GUEDES, 2020, p. 31). Desta forma, compreende-se que as pesquisas, em Serviço Social, têm como base um conhecimento onde predomina a criticidade da dinâmica social, possibilitando que o/a pesquisador/a compreenda o objeto de estudo dentro da totalidade que o circunda.
No que concerne as dissertações do PROSS/UFS, os objetos de estudo são apreendidos dentro da dinâmica contraditória do modo de produção capitalista, a partir do método de Marx, levando em consideração a categoria da totalidade, articulando-o às relações dinâmicas e processuais, ao passo em que desmistifica a realidade social, articulando a essência e aparência do objeto. Sob esse viés, as dissertações do PROSS/UFS têm a pretensão de superar a fragmentação do conhecimento.
Diante disso, o conhecimento produzido pelo Serviço Social desempenha um papel fundamental, ao passo que se opõe ao projeto do capital em torno da educação. E, mais do que isso, fornece elementos que permitem o desvelamento da estrutura social vigente, contribuindo para a luta contra essa forma de sociabilidade e na busca de fato da emancipação humana.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Esta seção apresenta os resultados obtidos do levantamento das dissertações das linhas de pesquisa “Políticas Sociais, Movimentos Sociais e Serviço Social” e “Trabalho, Formação Profissional e Serviço Social”, defendidas em 2019. Etapa realizada durante o período de agosto/2020 e fevereiro/2021, através de consulta ao sítio eletrônico do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe.
Em 2019, foram identificadas dez (10) dissertações defendidas nas duas linhas de pesquisa do PROSS, sendo cinco (05) de cada linha. O Quadro 1, elaborado com base nos relatórios anteriores, apresenta o quantitativo de dissertações de cada uma das linhas de pesquisa durante o período de 2013-2019.
QUADRO 1 - QUANTITATIVO DE DISSERTAÇÕES DEFENDIDAS NAS DUAS LINHAS DE PESQUISA DO PROSS/UFS
Ano de defesa |
Linha de pesquisa “Políticas Sociais, Movimentos Sociais e Serviço Social” |
Linha de pesquisa “Trabalho, Formação Profissional e Serviço Social” |
Total |
2013 |
03 |
05 |
08 |
2014 |
07 |
07 |
14 |
2015 |
04 |
05 |
09 |
2016 |
04 |
07 |
11 |
2017 |
05 |
01 |
06 |
2018 |
05 |
07 |
12 |
2019 |
05 |
05 |
10 |
Total durante o período de 2013-2019 |
33 |
37 |
70 |
Fonte: Elaborado pelo grupo de pesquisa
Acumula-se um total de 70 dissertações defendidas nas duas linhas de pesquisa do Programa, no período de 2013 a 2019. No entanto, considerando os anos que não estão sendo objeto de análise nesse plano, 2020 e 2021, o PROSS já tem um total de 81 dissertações defendidas. Com referência ao Quadro 1, nota-se que há um maior número de dissertações defendidas na linha de pesquisa “Trabalho, Formação Profissional e Serviço Social”, com o total de 37 dissertações, enquanto a linha “Políticas Sociais, Movimentos Sociais e Serviço Social”, possui 33 dissertações. Considera-se pouco expressiva, a diferença de quatro dissertações entre as linhas.
Pressupõe-se que a linha “Trabalho, Formação profissional e Serviço Social” teve um maior número de dissertações defendidas devido a amplitude do espaço sócio ocupacional para inserção do Serviço Social, o que suscita a preocupação em entender os diversos aspectos que demarcam a formação e o exercício profissional.
Nos próximos itens serão apresentados os resultados obtidos por meios das dissertações analisadas, constando de informações essenciais tais como, como o objeto de estudo, a temática, a abordagem metodológica e os principais resultados obtidos em cada dissertação.
3.1 Dissertações da linha de pesquisa “Políticas Sociais, Movimentos Sociais e Serviço Social”
A dissertação 1, intitulada “Política de saúde brasileira e a Fundação Hospitalar de Saúde de Sergipe: implicações para o trabalho do assistente social do HUSE”, de autoria de Anne Gislâyne Amorim Magalhães, tem como orientadora a Profa. Dr.ª Josefa Lusitânia de Jesus Borges. O estudo tem 164 páginas, possui como temática geral a política de saúde, e seu objeto de pesquisa investiga as implicações da reestruturação organizacional e política da Fundação Hospitalar de Sergipe no trabalho dos assistentes sociais do HUSE/SE.
Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa, e embasada no método materialista histórico-dialético. Segundo a autora, foram utilizadas pesquisas bibliográfica e documental, e o instrumento utilizado para a coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. O campo empírico escolhido foi o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), e a amostra de pesquisa foi constituída por 12 assistentes sociais da instituição. Em sua pesquisa, a autora verificou que as mudanças no mundo e na gestão do trabalho tem submetido os setores de serviços aos determinantes do capital. Os dados coletados mostraram que a gestão do trabalho executada pela Fundação Hospitalar de Sergipe é ineficiente e reflete o processo de contrarreforma da saúde pública no estado. Também foram identificadas algumas dificuldades enfrentadas pelos assistentes sociais do HUSE, como a precarização das suas condições de trabalho e a falta de reconhecimento e/ou valorização profissional frente à gestão da FHS e alguns profissionais da área.
A dissertação 2 tem como título "A atuação das (os) assistentes sociais nos Centros de Atenção Psicossocial Tipo I (CAPSS) em Sergipe”, foi defendida por Diléa Lucas de Carvalho, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Maria da Conceição Almeida Vasconcelos. Em suas 158 páginas, a dissertação trabalha a temática saúde, tendo como objeto de pesquisa, a atuação das (os) assistentes sociais nos Centros de Atenção Psicossocial tipo I (CAPSs) em Sergipe.
A dissertação é do tipo exploratória, de abordagem qualitativa, e utilizou como método o materialismo histórico-dialético. Para a sua investigação, a autora fez uso de pesquisa bibliográfica, documental e estudo de caso. A amostra de pesquisa constou de 07 CAPS do tipo I, localizados na região de saúde IV de Itabaiana (Campo do Brito, Carira, Itabaiana e São Domingos) e região VI de Nossa Senhora da Glória (Canindé de São Francisco, Nossa Senhora da Glória e Porto da Folha), abrangendo 07 municípios. Além disso, foi executada entrevista semiestruturada com cinco assistentes sociais desses equipamentos, como fonte complementar de coleta de dados.
Os resultados da investigação constataram uma inserção maior de assistentes sociais na área da saúde mental devido ao aumento na implantação dos CAPSs, em Sergipe, a partir de 2005. Constatou-se, também, que esses profissionais são em sua maioria do sexo feminino, formadas nos últimos 24 anos e com mais de um vínculo profissional. As atividades desenvolvidas pelas assistentes sociais na instituição referendam as demandas históricas da profissão, tais como, atendimentos individuais, visitas domiciliares, reuniões de família, e outros, além das exigências do modelo da saúde mental, como acolhimentos, busca ativa, atenção às crises, vínculo, entre outras. Os principais desafios enfrentados dizem respeito as dificuldades materiais, recursos humanos e financeiros dos CAPSs, a abordagem interdisciplinar, o perfil dos usuários e a sua relação com a sociedade.
A dissertação 3, com o título “As relações de gênero nas residências universitárias do Campus I da UNEB”, de autoria de Francine Melo Rosa Alves de Santana, possui 165 páginas, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Maria Helena Santana Cruz. A temática central abordada no trabalho acadêmico foi a questão de gênero associada à política de educação, especialmente a assistência estudantil, e considerou como objeto conhecer as vivências dos estudantes moradores/as das residências universitárias do campus I da UNEB.
A dissertação utilizou principalmente a abordagem qualitativa. O método materialismo histórico-dialético foi a escolha da autora para a análise dos dados através da pesquisa bibliográfica (livros, periódicos, fontes eletrônicas), documental (documentos sobre políticas públicas para a inclusão e permanência de jovens no ensino superior, entre outras) e empírica. O estudo teve como campo empírico as quatro residências do campus I da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), e a entrevista semiestruturada serviu como instrumento de coleta de dados, realizada com 15 residentes que se colocaram à disposição para colaborar com a dissertação.
A pesquisa constatou que os estudantes moradores/as das residências estudantis são, em sua maioria, negros/as, jovens entre 18 e 29 anos, oriundos/as de escolas públicas e vulneráveis socioeconomicamente. Os/as entrevistados/as relataram que sua principal fonte de renda é o auxílio financeiro da universidade, concedido por meio de bolsa. Observou-se que as relações de gênero influenciam as trajetórias estudantis, principalmente quando associado a classe social, e também foi apontada a insuficiência de ações desenvolvidas para as mulheres residentes, além do comprometimento da assistência para mães estudantes. Contudo, a autora observou que a naturalização da discriminação relacionada ao gênero e à orientação sexual impossibilitam que algumas pessoas reconheçam as desigualdades de gênero em sua vivência. Os dados apontam para a necessidade de condições de permanência dos estudantes, não apenas pelo provimento de recursos materiais, mas também levando em consideração os aspectos simbólicos e afetivos da vida do/da estudante, por meio de apoio psicossocial.
A dissertação 4, intitulada “Educação domiciliar no Brasil: trajetória e organização a partir de 1990”, é de autoria de Mayara Lustosa Silva Pessoa, e orientada pela Profª. Drª. Vânia Carvalho Santos. Em 118 páginas, a dissertação possui como temática a educação, e seu objeto de pesquisa é a trajetória e organização da mobilização pela educação domiciliar no Brasil, a partir de 1990.
Trata-se de uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, e fundamentada no materialismo histórico-dialético. Para a sua análise, a autora fez uso de pesquisa bibliográfica, documental e empírica. A base empírica da pesquisa foi a Associação Nacional de Educação Domiciliar (ANED), e o instrumento de coleta de dados escolhido foi a entrevista semiestruturada, feita com o dirigente da associação, de forma virtual.
O estudo verificou que a organização em favor da educação domicilar no Brasil tem influências estrangeiras e é favorecida, principalmente, pelo ambiente político neoliberal. Os resultados apontam para uma mobilização com um projeto coletivo, dimensão organizacional e uma identidade político-pedagógica composta, em sua maioria, pela classe média, cristã e conservadora, que em geral, coadunam com o pensamento dominante.
Por fim, a dissertação 5 possui o título “Judicialização da saúde: uma análise a partir dos assistentes sociais inseridos na rede hospitalar pública do município de Aracaju-SE”, defendida por Regiane Freitas do Nascimento Andrade, com a orientação da Profª. Drª. Vânia Carvalho Santos. O estudo possui 190 páginas e a temática escolhida foi a saúde. Segundo a autora, seu objeto de pesquisa foi o de analisar, sob a perspectiva dos assistentes sociais, a estratégia da judicialização da saúde para a reivindicação de direitos no âmbito da rede hospitalar pública do município de Aracaju-SE.
Caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, baseada na abordagem qualitativa, e faz uso do materialismo histórico-dialético. O estudo apoiou-se na pesquisa bibliográfica, documental e empírica, e a coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, com uma amostra de 17 assistentes sociais inseridos/as nos hospitais participantes da pesquisa. O campo empírico da pesquisa foram os hospitais que compõem a Rede Hospitalar de abrangência do Sistema Único de Saúde, do município de Aracaju/SE, a saber: o Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE), a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, a Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia e o Hospital São José.
Os resultados da pesquisa apontaram que, a maioria dos assistentes sociais compreende a judicialização da sáude como uma alternativa legítima para a reivindicação de direitos instituídos pelos SUS, que, em consequência do desmonte da política de saúde brasileira, são negados aos usuários por diversas vezes. Entre as principais demandas identificadas no exercício profissional dos assistentes sociais e, solicitadas judicialmente, destacam-se os procedimentos cirúrgicos, medicamentos e exames. Além disso, os assistentes sociais entrevistados se autoidentificaram como um dos principais agentes que orientam os usuários a recorrerem à judicialização da saúde, embora a maioria não reconheça os impactos desse processo no seu exercício profissional.
3.2 Resultados da linha de pesquisa “Trabalho, Formação Profissional e Serviço Social”
A dissertação 1, intitulada “Garimpo de Silêncios Experiências do Trabalho de Mulheres nas Lavras Diamantinas (Igatu/Andaraí-BA, décadas de 1930 a 1970)” foi defendida por Daniella Silva dos Santos de Jesus e teve como orientadora a Prof.ª Dr.ª Maria Lúcia Machado Aranha. A pesquisa possui 178 páginas e aborda a temática, trabalho e gênero, tendo como objeto de estudo as experiências do trabalho de mulheres nas lavras diamantinas (Igatu/Andaraí-BA, décadas de 1930 a 1970). A abordagem adotada para a pesquisa foi a qualitativa, tendo como fundamento o método materialismo histórico dialético. Para alcançar os objetivos traçados, adotou-se a pesquisa documental e bibliográfica e entrevistas semiestruturadas.
A dissertação teve como resultado a compreensão de que o garimpo não é um espaço de trabalho apenas para homens, mas também para mulheres, levando a conclusão de que as necessidades de subsistência associada ao processo de decadência da mineração fizeram com que as mulheres começassem a trabalhar no garimpo, porém a inserção foi tensionada pelo machismo, que limitava as funções que as mulheres deveriam exercer.
A dissertação 2, tem como título “Expansão da Educação Superior na Bahia, Privatização e Rebatimentos na Formação em Serviço Social (2003-2016)”, elaborada por Jéssica Cleophas do Carmo Lima, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Vera Núbia Santos. Esse trabalho acadêmico conta com 106 páginas e aborda como aspecto principal a Educação Superior na Bahia, analisando essencialmente a expansão do ensino privado no período entre 2003 e 2016 e os impactos na formação profissional em Serviço Social. Em se tratando da abordagem é qualitativa, ainda que, em algumas situações, tenha utilizado a quantitativa. O método escolhido para a análise foi o materialismo histórico dialético, pois assim teria melhores condições para conhecer seu objeto. Para alcançar os objetivos utilizou a pesquisa documental e analisou legislação relativa a educação, assim como documentos elaborados pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, Conselho Federal de Serviço Social e Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social.
O principal resultado da dissertação 2 foi a constatação de que os governos do partido dos trabalhadores, com Lula da Silva e Dilma Rousseff, foram responsáveis pela expansão do ensino superior privado no Brasil, através especialmente do ensino à distância. Isso acarreta diretamente no perfil profissional que contraria a perspectiva do projeto ético político do Serviço Social, visto os prejuízos provocados pela modalidade de ensino e a redução no tempo do curso.
A dissertação 3, tem como título “Projeto Ético-Político do Serviço Social brasileiro: uma análise sobre a sua produção teórica na contemporaneidade”. foi escrita pelo discente Edson Santos que teve como orientadora a Prof.ª Dr.ª Nailsa Maria Souza Araújo. O estudo possui 103 páginas, trabalha a temática do projeto ético-político do Serviço Social, tendo como objeto de pesquisa a análise de publicações sobre o mesmo. Apresenta uma abordagem quanti-qualitativa que se desdobrou em pesquisa bibliográfica tendo como base o método materialismo histórico dialético, e, como instrumento para coleta de dados, utilizou-se o levantamento bibliométrico.
Em seus resultados, a dissertação 3 identificou que o projeto ético político foi gestado por uma parcela da categoria profissional como hegemônico, mas que ainda é possível perceber o seu avanço e amadurecimento teórico-político, no que diz respeito aos espaços acadêmicos. O mestrando identificou também um tensionamento do projeto ético político, que reivindica adoção de velhas práticas conservadoras e chamou a atenção para o fato de que o debate sobre o projeto ético político é recente, apontando a necessidade de a categoria profissional aprofundar mais a discussão. Ressaltou, também, que no meio acadêmico os espaços e as produções acadêmicas tem se direcionado com mais frequência para o projeto ético político.
A dissertação 4, possui o título “Conflitos Socioambientais no Estado de Sergipe: natureza, elementos deflagradores e sujeitos políticos envolvido”, de autoria da discente Jane Mara de Araújo Costa, possui 159 páginas e contou com a orientação da Prof.ª Dr.ª Nailsa Maria Souza Araújo. A pesquisa se volta para a temática meio ambiente, possui como objeto de estudo os conflitos socioambientais no estado de Sergipe e teve uma abordagem qualitativa sob perspectiva do método materialismo histórico dialético desdobrando-se em pesquisa documental e bibliográfica, tendo como instrumento para coleta de dados as fontes documentais.
Com base nos dados, esta pesquisa chegou a conclusão de que a região nordestina tem uma base produtiva voltada para a expansão do agronegócio e a produção/exportação de commodities, como também, que no estado de Sergipe os conflitos socioambientais englobam a disputa pelos recursos terra e água e que o principal elemento deflagrador é o agrohidronegócio. A autora concluiu que os principais sujeitos representantes do capital envolvidos nos conflitos são os fazendeiros/latifundiários e os principais sujeitos que representam a classe trabalhadora são as organizações coletivas da classe trabalhadora (Movimentos Sociais/Associações/ONG).
A dissertação 5, intitulada “Categorias Gramscianas: análise a partir de teses e dissertações dos programas de pós-graduação na área de Serviço social no Nordeste (2003 – 2017)” é de autoria de Rosa Angélica dos Santos e contou com a orientação da Prof.ª Dr.ª Maria da Conceição Vasconcelos Gonçalves. O estudo tem 293 p&aacut
A produção de conhecimento no campo do Serviço Social tem alcançado um grande desenvolvimento por meio dos programas de pós-graduação, o que faz com que o arcabouço teórico da profissão se enriqueça. As pesquisas realizadas no PROSS/UFS vem dando visibilidade ao Departamento de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe, fazendo com que discentes de outros estados brasileiros se desloquem, de suas cidades, para fazer o mestrado, no programa.
Os processos históricos que permeiam a sociedade determinam as temáticas que são alvos de pesquisas, assim, os contextos históricos, políticos e sociais desempenham grande influência no momento de escolha de um objeto de estudo, já que o conhecimento é fruto da realidade concreta. A sociedade em cada momento histórico emana novas lacunas a serem apreendidas o que faz com que os/as pesquisadores/as se debrucem sobre temáticas que estão postas naqueles momentos. Ademais, no atual contexto político, a produção acadêmica das universidades públicas se põe como mecanismo de resistência frente a desvalorização da educação.
A análise realizada constatou que as dissertações defendidas, em 2019, na linha de pesquisa “Políticas Sociais, Movimentos Sociais e Serviço Social”, tiveram uma predominância de pesquisas ligadas a temática da política de saúde, assim como, no ano de 2018. Também foi possível observar que nenhuma delas teve ligação com os movimentos sociais, o que pode levar a reflexão da ausência desse debate na produção teórica mais recente do PROSS/UFS. No que concerne as dissertações da linha de pesquisa “Trabalho, Formação Profissional e Serviço Social” foi verificado que, no ano de 2019, houve uma diversificação dos objetos de estudo, porém todos estavam de acordo com os três eixos que compõem a referida linha, assim como no ano de 2018.
As dez dissertações identificadas referenciaram-se no método materialista histórico-dialético, privilegiando a totalidade do objeto de pesquisa a partir da sua análise e compreensão. As investigações utilizaram diferentes tipos de pesquisa, variando entre bibliográfica, documental e empírica, associadas ou não. A abordagem qualitativa predominou nas análises das dissertações identificadas.
Os resultados desta pesquisa evidenciam a contribuição da produção de conhecimento do PROSS/UFS para o acúmulo teórico crítico do Serviço Social, uma vez que traz à cena pesquisas na direção do projeto ético-político da profissão e comprometidas com os interesses da sociedade, sobretudo, da classe trabalhadora.
ABESS/CEDPSS. Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social. (Com base no currículo mínimo aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 08 de novembro de 1996). Formação Profissional: Trajetórias e Desafios. Cadernos ABESS, São Paulo, n. 07, p. 58-76, 1997. Edição Especial.
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