Metadados do trabalho

Práticas Pedagógicas Inovadoras No Ensino Superior: Potencialidades Da Plataforma Brightspace Para O Trabalho Docente

Jose Batista de Souza; Tainah dos Santos Carvalho; Jailda Evangelista do Nascimento Carvalho

Resumo

No cenário atual, no qual a educação tem dependido das tecnologias digitais para acontecer de forma satisfatória, a necessidade de inovação das práticas pedagógicas por parte dos professores se faz urgente, tendo em vista que, devido às exigências de uma sociedade marcada pela comunicação em rede, a educação precisa acompanhar essas mudanças e, os professores, através dos aparatos tecnológicos, empreender esforços para inovar suas práticas pedagógicas, incorporando as tecnologias digitais disponíveis às suas práticas, de modo a torná-las mais dinâmicas e atrativas para os alunos. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo, discutir acerca da inovação das práticas pedagógicas e do papel das tecnologias digitais neste processo, a partir da descrição e análise da plataforma Brightspace, utilizada atualmente pela Faculdade do Nordeste da Bahia. Para tal, adotamos a pesquisa bibliográfica e a pesquisa online, por meio da qual descrevemos as potencialidades da referida plataforma a partir da análise de alguns prints da disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I, do curso de Pedagogia. As análises desses prints será feita a partir de alguns autores que fundamental o trabalho.

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Como citar este trabalho

SOUZA, Jose Batista de; CARVALHO, Tainah dos Santos; CARVALHO, Jailda Evangelista do Nascimento. Práticas Pedagógicas Inovadoras no Ensino Superior: Potencialidades da Plataforma Brightspace para o Trabalho Docente. Anais do Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade, 2021 . ISSN: 1982-3657. Disponível em: https://www.coloquioeducon.com/hub/anais/242-pr%C3%A1ticas-pedag%C3%B3gicas-inovadoras-no-ensino-superior-potencialidades-da-plataforma-brightspace-para-o-trabalho-docente. Acesso em: 16 out. 2025.

Práticas Pedagógicas Inovadoras no Ensino Superior: Potencialidades da Plataforma Brightspace para o Trabalho Docente

1 INTRODUÇÃO

 

A inovação pedagógica na educação superior é algo buscado, há muito tempo, por aqueles que se dedicam à educação (professores, coordenadores e gestores), e por alguns pesquisadores, a exemplo de Ferreira e Andrade (2010), Vidal (2015), Riedner e Pischetola (2016), Santos e Costa (2018), Mercado, Gomes e Silva (2018), Vidal e Mercado (2020), entre outros, tendo em vista que há uma necessidade constante, no ambiente escolar, de práticas pedagógicas inovadoras, que deem conta de superar a fragmentação do currículo e a transposição de uma prática pedagógica tradicional para uma prática mais atualizada, a partir da utilização do potencial das tecnologias digitais da informação e comunicação.

No ensino superior, por se tratar de um público mais antenado às tecnologias digitais (professores e alunos), e pelas exigências de um trabalho mais fecundo a partir do uso de diferentes aparatos tecnológicos, fomentar práticas pedagógicas diferenciadas parece ser o caminho mais acertado para as instituições que visam à melhoria de seus serviços e à formação de sujeitos autônomos e protagonistas da própria aprendizagem.

Diante desse contexto, o presente artigo, intitulado Práticas Pedagógicas Inovadoras no Ensino Superior: potencialidades da Plataforma Brightspace para o Trabalho Docente, discute questões relativas à inovação no ensino superior, a partir do uso das tecnologias digitais, especialmente a partir da referida plataforma, aproveitando este momento pandêmico que exige dos docentes mudanças de metodologias e uso de tecnologias digitais variadas.

Trata-se de um trabalho de suma importância para a educação, pois discute o potencial de um objeto que vem sendo alvo do interesse de algumas instituições de ensino superior brasileiras[i], principalmente neste contexto pandêmico, que tem mostrado que educação e tecnologias digitais não concorrem, pelo contrário, devem andar interligadas para um fazer pedagógico mais eficaz.

A plataforma Brightspace é um desses ambientes, e tem se destacado no mercado educacional por apresentar alguns pilares que fomentam um ensino inovador: usabilidade, personalização, estímulo à experimentação dos alunos, hibridismo, entre outros. Uma plataforma que produz relatórios analíticos sobre o desempenho individual dos alunos para que o professor possa fazer intervenções específicas e aplicar um ensino personalizado, visando à evolução de seus alunos, uma forma de atuação que vai de encontro aos modelos tradicionais de ensino que estão, a cada dia, perdendo a capacidade de engajar os alunos, uma vez que concebem o processo de ensino-aprendizagem como algo que acontece de modo uniforme, quando deveriam valorizar  a colaboração no processo. Além disso, a Brightspace faz uso de uma ferramenta de divulgação automatizada, conhecida como Agentes Inteligentes, fazendo uso da inteligência artificial, algo que tem crescido na educação nos últimos anos.

Nesse contexto, este trabalho defende a necessidade de inovação das práticas pedagógicas pelos professores da Faculdade do Nordeste da Bahia para a formação de um aluno mais ativo e autônomo, a partir do uso de tecnologias digitais da informação e comunicação, mais especificamente da plataforma Brightspace. Desse modo, o objetivo do presente trabalho é discutir acerca da inovação das práticas pedagógicas e do papel das tecnologias digitais neste processo, a partir da descrição e análise da plataforma Brightspace, utilizada atualmente pela Faculdade do Nordeste da Bahia.

Assim, a pergunta de pesquisa que emerge deste contexto é: De que forma a plataforma Brightspace pode contribuir para uma inovação pedagógica por parte dos professores da Faculdade do Nordeste da Bahia, levando-os à melhoria do seu trabalho?

Com base neste questionamento, partimos da hipótese que, devido à sua usabilidade, personalização e hibridismo, essa plataforma pode propiciar aos docentes da referida instituição uma inovação e uma melhoria do seu trabalho, devido às diversas possibilidades por ela oferecidas, e aos discentes, novas formas de aprendizagem, o que contribuirá para a formação de um sujeito autônomo, que consiga gerenciar sua própria aprendizagem.

Quanto à metodologia, adotamos a pesquisa bibliográfica, a partir de um levantamento das produções mais recentes acerca da temática, complementada com a pesquisa online, a partir da análise da plataforma Brightspace utilizada como sala de aula virtual da disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I, do curso de Pedagogia da Faculdade do Nordeste da Bahia.

O trabalho está assim estruturado: na próxima seção, que sucede esta introdução, trazemos um levantamento acerca das tecnologias digitais a serviço da inovação pedagógica, enfatizando o ensino híbrido, bastante em alta neste momento e grande potencial para o prosseguimento das aulas no pós-pandemia. Na seção seguinte, apresentamos a plataforma Brightspace e discutimos, à luz da teoria, a novidade do ensino personalizado. Na sequência, trazemos o desenho metodológico, seguindo das considerações finais.

 

[i] FAESA (ES), FAAT (SP), UNICEP (SP), UNIT (SE), só para citar alguns exemplos.

 

2 TECNOLOGIAS DIGITAIS A SERVIÇO DA INOVAÇÃO PEDAGÓGICA

 

Há muito tempo, se discute sobre o potencial das tecnologias digitais da informação e comunicação para um ensino inovador, que fuja de um modelo tradicional pautado na sala de aula como o único lócus de ensino e aprendizagem, e o professor como o detentor do saber instituído. Atualmente, a urgência de inovação no ensino é muito grande, pois todos compreendem que ministrar aulas em formatos tradicionais, baseados no quadro de giz e exposição oral do professor, já não mais dá conta de motivar os alunos, independentemente do nível educacional. Por isso, a inovação pedagógica tem sido uma questão bastante discutida no cenário acadêmico e educacional.

A sociedade de hoje é mais hiperativa, hiperconectada e ubíqua, graças às tecnologias digitais da informação e comunicação, que invadiram todos os espaços sociais e mostraram que a vida pode ser menos previsível e cheia de possibilidades, principalmente para aqueles que sabem tirar proveito das ferramentas tecnológicas que se encontram à disposição da sociedade para as mais diversas finalidades.

No contexto educacional, nunca se usou tanto as tecnologias digitais como hoje. Professores de todos os níveis têm, pouco a pouco, compreendido a importância dessas tecnologias para a humanidade e entendido que seu fazer pedagógico carece de inovação, sob o risco de perderem a atenção dos alunos se continuarem a negar o potencial das tecnologias digitais para um ensino mais dinâmico e que oportunize o protagonismo dos mesmos. Mas isso não significa dizer que a inovação está atrelada apenas ao uso das tecnologias digitais. Um professor pode inovar também com outros tipos de tecnologias e tornar sua aula bastante dinâmica, tudo dependerá de como ele vai fazer e dos recursos que vai utilizar.

Sabemos que “a construção do conhecimento é um processo complexo e que pressupõe a interação com outros saberes em diferentes contextos de aprendizagem” (SANTOS; COSTA, 2018, p. 02). Por isso, valorizar as tecnologias digitais como ferramentas potenciais para o processo de ensino-aprendizagem é algo que o professor não pode perder de vista, uma vez que elas são essenciais para a formação do cidadão deste novo século.

O século XXI é marcado pela ascensão e disseminação das tecnologias digitais da informação e comunicação, e a inovação tem sido uma das palavras mais usadas deste século, devido à compreensão de que, se a sociedade evolui, precisamos acompanhar a evolução por ela proporcionada. Nesse sentido, é preciso que se compreenda o caráter inovador do uso das tecnologias digitais, pois,

 

[...] a inserção e mesmo a “integração” das tecnologias em qualquer nível de ensino não significa mudanças nas práticas e metodologias. Essa perspectiva aponta os professores como o centro da inovação da prática com o uso de tecnologias, pois a tecnologia (como ferramenta) por si só é vazia. É o professor, com base em sua formação, que tem a possibilidade de propor mudanças metodológicas e transformar o uso de tecnologias numa prática social e cultural (RIEDNER; PISCHETOLA, 2016, p. 38).

 

De fato, o uso de tecnologias digitais no ensino por si só não garante inovação. A inovação está na forma como tais tecnologias são usadas e nos propósitos para os quais foram pensadas. Assim, o professor exerce um papel fundamental na integração das tecnologias digitais no processo de ensino-aprendizagem, planejando suas aulas com o uso dessas tecnologias, mas não apenas como recursos didático-pedagógicos, mas como meio para a construção do conhecimento juntamente com o aluno, verdadeiro centro do processo de ensino-aprendizagem.

 

As práticas pedagógicas inovadoras não precisam necessariamente ter a mediação das TDIC para serem inovadoras. Os docentes precisam ouvir o que seus sujeitos têm a dizer, e a partir daí viabilizar que esses sujeitos experienciem diferentes oportunidades de aprendizagem. Então, estarão sendo inovadores (VIDAL, 2015, p. 184).

 

Assim, a formação docente é primordial nesse contexto, tendo em vista que é essa formação para o uso de tecnologias digitais no ensino, a partir de diferentes cursos de formação continuada em serviço, que proporcionarão ao professor as competências necessárias para educar os estudantes para viverem autonomamente na sociedade da informação, algo que pode ser feito através do ensino híbrido, muito em alta principalmente no ensino superior, devido ao fato de os estudantes já possuírem uma autonomia maior para estudar sozinhos sob a mediação docente. A esse respeito, “os modelos disruptivos de ensino híbrido substituirão substancialmente as salas de aula tradicionais no longo prazo” (CHRISTENSEN; HORN; STAKER, 2013, p. 04).

São muitos os desafios enfrentados pelos docentes para oferecer uma boa educação aos seus alunos, uma educação desprendida de marcas tradicionais, ou seja, que mais prejudicam o desenvolvimento dos alunos do que contribui para o seu crescimento. Nesse viés, as tecnologias digitais se apresentam como grandes aliadas do professor para implementar uma educação disruptiva, isto é, que rompa valores pré-estabelecidos para melhorar a educação, oferecendo novas abordagens de ensino e aprendizagem.

 

As TDIC desempenham um papel de mudança na educação, inovando as formas de ensinar e aprender. O  modelo de ensino tradicional, de um professor que sabe, para um estudante que não sabe, aos poucos vem  sendo superado, dando lugar às metodologias ativas de ensino e aprendizagem, que são estratégias didáticas que  contribuem  para  redimensionar  o  papel  do  professor,  que  passa  a  atuar  como  mediador  e,  por conseguinte,  muda-se  também  o  papel  do  estudante  que  assume  uma  postura  mais  ativa,  autônoma, protagonista de sua aprendizagem (ALMEIDA; SANTOS; MERCADO, 2020, p. 22).

 

Essa busca por um aluno ativo e autônomo é preocupação de diversos autores (CHAUÍ, 1980; FREIRE, 1996; LEITE, 2000, entre outros), há muito tempo, pois todos compreendem que não se pode conceber um ensino marcado pela passividade do aluno e pelo professor como detentor do conhecimento. O próprio construtivismo demonstra que a aprendizagem do sujeito acontece mais rápida e significativamente quando ele interage com o objeto, quando ele faz ao invés de escutar a explicação do professor. Um claro exemplo disso são os milhares de vídeos que viralizam a cada dia. Crianças, jovens e adultos, através de sua criatividade, têm produzido materiais diversos, inclusive produtos e serviços. É perceptível a inovação em diversos setores sociais, enquanto que no setor educacional, percebe-se uma inércia, como se ela não fosse deste século.

Assim, no ensino superior, nível no qual se assenta este trabalho, não há mais motivo para esperar as mudanças acontecerem frente a essa questão, pelo contrário, é nesse nível que a mudança deve começar, a partir da formação dos professores. Como formadoras, as universidades precisam tomar as rédeas da educação e formar professores aptos para usarem as tecnologias digitais na perspectiva de formar sujeitos autônomos e protagonistas da própria aprendizagem. Essa formação deve se dar já durante o período da graduação para que, ao ingressar na docência, o professor já esteja munido da bagagem necessária para oferecer aos alunos um ensino inovador, no qual as tecnologias digitais são essenciais.

 

[...] o ensino superior e as práticas docentes enfrentam algumas mudanças e desafios advindos do uso das tecnologias da informação e comunicação (TIC) na sociedade. Novas competências docentes são exigidas e surgem novos desafios no ensino superior, consoante a integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem. Um deles é o desenvolvimento de estratégias pedagógicas inovadoras, que objetivem o diálogo, construção colaborativa, formação autônoma, reflexiva e uma educação de qualidade, voltada para atender aos alunos (MERCADO; GOMES; SILVA, 2018, p. 454).

 

De fato, ao voltarmos nosso olhar para o cenário atual, os desafios impostos aos professores do ensino superior são enormes, principalmente porque, devido a ser um nível mais elevado, as exigências quanto à formação desses profissionais costumam ser maiores do que a dos professores de outros níveis educacionais. Além disso, quando o assunto é a integração de tecnologias digitais contextualizadas ao ensino, espera-se desses profissionais um traquejo maior e uma segurança para a mediação do conhecimento e para a colaboração no ensino. Para isso, é preciso que os professores, no ensino superior, tenham consciência do seu papel e do papel das tecnologias digitais no ensino e desenvolvam estratégias pedagógicas inovadoras, como sugerem os autores, de modo que os estudantes possam participar ativamente do processo e contribuir com a própria aprendizagem.

 

O grande desafio deste início de século é a crescente busca por metodologias inovadoras que possibilitem uma práxis pedagógica capaz de ultrapassar os limites do treinamento puramente técnico e tradicional, para efetivamente alcançar a formação do sujeito como um ser ético, histórico, crítico, reflexivo, transformador e humanizado (GEMIGNANI, 2012, p. 01).


Inovar no ensino, apesar de ser algo almejado por diversos profissionais da educação, não é uma tarefa fácil, requer do professor muita preparação, pesquisa, testagem de metodologias diversas, replanejamento de atividades e uso contextualizado das tecnologias digitais. É muito comum, muitos professores, na ingenuidade de suas concepções acerca de tecnologias digitais e ensino, acharem que o simples uso destas como recursos didáticos é sinônimo de inovação, é elemento propiciador de motivação para os alunos, quando na verdade não passa de mero pretexto para a inovação.

 

Nesse sentido, parece necessário repensar a organização do ensino universitário, em que a tecnologia é encarada principalmente como um recurso, um suporte a mais na prática do professor, sem se considerar seu valor intrínseco de artefato cultural, na mediação entre jovens e aprendizagem (RIEDNER; PISCHETOLA, 2016, p. 39).

 

Nesse contexto, utilizar um Datashow para explanar determinado conteúdo de forma expositiva, nada tem de inovador. Do mesmo modo, ministrar uma aula através de uma lousa interativa, pode até soar como inovação, mas não passa de uma aula expositiva. Em ambos os casos, o professor continua no centro do processo. No entanto, quando o professor orienta os alunos a usarem seus notebooks ou smartphones para entrar no Google Earth e realizar determinada atividade ou desafio, ou quando passa uma atividade orientando os alunos para pesquisar na internet respostas para suas indagações (não respostas prontas), o sentido da aprendizagem é totalmente diferente. O aluno aprende fazendo, pesquisando, investigando. Entra em cena um dos pilares da educação (aprender a fazer). Quanto ao professor, resta o papel de mediador, o que realmente se espera deste profissional na educação da atualidade. Nesse sentido,

 

As metodologias utilizadas na educação superior deverão estimular nos alunos a interação, criatividade, inovação, autonomia, responsabilidade e comprometimento. A incorporação de recursos pedagógicos tecnológicos pelo professor não é uma tarefa fácil, mas primordial diante das mudanças que estamos presenciando e da necessidade de desenvolver nos alunos competências e habilidades diversificadas que ajudem no enfrentamento dos desafios do mundo do trabalho (OLIVEIRA et al., 2013, p. 231).

 

Assim, em consonância com os autores, é preciso que o professor do ensino superior compreenda o seu papel enquanto docente, valorize a inovação, seja ela a partir de tecnologias digitais ou não, e empreenda esforços para um fazer pedagógico diferente, mais adequado aos novos tempos, com metodologias ativas e híbridas, que deem conta de colocar o aluno no centro do processo de sua aprendizagem. Mais do que isso, que tenha consciência de que não forma ninguém (FREIRE, 1996), mas que contribui, com o seu fazer pedagógico, para a formação do aluno. Assim, pensar em metodologias que levem o aluno a exercitar sua autonomia, criatividade e responsabilidade é um indício de inovação que se espera do docente do ensino superior, e isso pode ser feito com tecnologias digitais ou não.

Portanto, atuar no ensino superior requer do docente muita seriedade, postura e comprometimento com o processo de ensino-aprendizagem, um processo marcado pela autonomia do estudante e pela mediação do professor. Essa postura dará liberdade ao aluno de aprender fazendo, o que contribuirá significativamente para uma formação mais sólida do mesmo e, consequentemente, para a construção de uma sociedade mais humanizada (DEBALD, 2003).

 

3 BRIGHTSPACE E O ENSINO PERSONALIZADO

 

O ensino personalizado ou adaptativo tem sido a grande novidade do momento no contexto educacional, pois sair de uma educação centrada no professor para uma educação colaborativa, na qual o aluno é o ator principal, é algo buscado há muito tempo, embora o alcance desse objetivo ainda não tenha se concretizado com o tipo de ensino que tem sido ofertado aos alunos.

Conforme Silva (2016, p. 06), o ensino personalizado é “a relação entre sistemas de hipermídias adaptativas, os estilos de aprendizagem e o contexto do aluno”. Ou seja, trata-se de um conjunto de fatores que comungam para a personalização do ensino, de modo que o aluno seja o principal beneficiado, seja coletivamente, seja individualmente, tendo em vista que esse tipo de ensino tem como um dos focos, atender alunos em necessidades específicas.

Nesse contexto, a plataforma Brightspace se apresenta como uma excelente ferramenta para esse ensino personalizado, tendo em vista todo o leque de possibilidades que ela oferece ao professor para personalizar o ensino, de modo a oferecer ao aluno aulas mais dinâmicas, mesclando atividades presenciais e online, ou seja, potencializando o ensino híbrido.

 

Brightspace é uma plataforma de e-learning projetada para atividades de aprendizagem [...]. Essa plataforma se tornou um ambiente de aprendizagem virtual sem limites de espaço e tempo entre educadores e alunos [...]. É equipada com vários recursos de aprendizagem e progresso de aprendizagem registrado no sistema (KURNIAWAN et al., 2020, p. 180, tradução nossa).

 

Trata-se de uma plataforma em alta no contexto atual, que faz parte da empresa D2L (Desire to learn, Desejo de aprender, em português). Refere-se a um sistema de gerenciamento de aprendizagem. Um sistema de gerenciamento de aprendizagem (LMS) é um aplicativo de software para a administração, documentação, rastreamento, relatórios e entrega de cursos educacionais ou programas de treinamento[i].

Brightspace é uma plataforma de aprendizagem online que pode ser usada por alunos para estudar e fazer tarefas online. Algumas das facilidades disponíveis nesta plataforma LMS são fóruns de discussão e salas de aula virtuais. A vantagem deste LMS é que os instrutores podem monitorar o progresso da aprendizagem do aluno, tanto atividades de login, desempenho de aprendizagem (conteúdo visitado), tarefas finais e questionários. Os padrões de aprendizagem online para alunos do PPG são muito novos, então ele precisa de adaptação primeiro para que os alunos se sintam confortáveis ​​e entendam o uso desta plataforma (PAMUNGKAS et al., 2019, p. 488, tradução nossa).

 

Muitas instituições de ensino superior estão empreendendo esforços para colocar em prática o ensino personalizado, buscando inovação e, para isso, elas têm procurado no mercado as melhores plataformas digitais, sendo a Brightspace uma das que mais tem chamado a atenção de muitas instituições, a exemplo da Universidade Tiradentes – UNIT, Faculdades Integradas Espírito-Santenses – FAESA e Universidade do Grande Rio – UNIGRANRIO, só para citar alguns exemplos. Movidas pelas tecnoloigias digitais, essas instituições estão adotando modelos disruptivos de aprendizagem, que tem como pilares a personalização do ensino, o estímulo à experimentação dos alunos e a combinação entre a sala de aula e o ambiente online, num movimento chamado de educação 4.0[ii].

 

Na Era da Revolução Industrial 4.0, a educação tem se desenvolvido cada vez mais de forma direta, proporcional ao desenvolvimento tecnológico. Diz-se que a aprendizagem online é uma forma que permite eliminar as fronteiras de espaço e tempo. Isso significa que a educação flexível foi criada em várias partes do mundo. Esta situação é devido ao rápido desenvolvimento da tecnologia da informação e comunicação [...].. Isso também significa que a aprendizagem online não muda necessariamente a existência de modelos de aprendizagem face a face [...](KURNIAWAN et al., 2020, p. 180, tradução nossa).

 

Como se nota, a partir dos autores, conforme o desenvolvimento tecnológico aumenta, aumenta também a necessidade de mudança na educação e, a educação online é o símbolo dessa mudança, tendo em vista a quebra de fronteiras espaço-temporal. No entanto, juntamente com a mudança vêm as cobranças, exigindo dos professores uma ampliação de sua formação, principalmente no que concerne ao letramento digital, para dar conta de um novo contexto, mais dinâmico e multifacetado. Ou seja, por mais que se mude a forma de ensinar e os recursos para a docência, o professor continua com sua importância. A educação face a face não precisa ser eliminada, apenas ampliada com outras possibilidades, como a online, a partir do ensino híbrido.

Tanto a Estratégia Nacional para o Ensino Superior até 2030 quanto o Relatório da Comissão da UE sobre a Modernização do Ensino Superior enfatizaram a necessidade de ambientes de aprendizagem de alta qualidade, impulsionados por espaços físicos e plataformas de e-learning de última geração (CAROLAN; CURRAN; MCCORMACK, 2020, p. 1, tradução nossa).

 

A esse respeito, a Brightspace tem saído na frente, devido ao fato de oferecer um ambiente virtual de aprendizagem inovador, de fácil usabilidade e com diversas possibilidades de engajamento para professores e alunos. Seu layout é bastante intuitivo e o usuário não tem grandes dificuldades para navegar nele, principalmente porque há nas instituições que adotam essa plataforma, uma equipe técnica em tecnologia da informação para tirar dúvidas de alunos e professores.

Uma plataforma moderna e fácil de usar como a Brightspace pode aumentar a comunicação em espaços flexíveis e móveis de aprendizagem. O aplicativo Brightspace Pulse oferece acesso imediato aos materiais do programa/módulo, bem como fóruns de discussão e brainstorming, na sala de aula, no campus e além. Como resultado os alunos têm autonomia para transformar qualquer espaço comum em um ambiente de aprendizagem (CAROLAN; CURRAN; MCCORMACK, 2020, p. 1, tradução nossa).

 

Assim, pelo que têm sinalizado alguns autores, a exemplo de Fussel e Green (2019), Pamungkas (2019), Kurniawan (2020), entre outros, esse ambiente virtual de aprendizagem realmente tem muito a oferecer à educação. Num momento em que se busca inovação e superação de modelos tradicionais de ensino, ter uma ferramenta como essa, que pode ser utilizada pelos alunos no computador ou no smartphone, é uma possibilidade bastante significativa para as mudanças que se almeja na educação, mudanças que ratifiquem a importância do aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, exercendo seu protagonismo e construindo sua autonomia.

Vale frisar que, além das utilidades já apontadas, a Brightspace oferece aos usuários uma ferramenta de divulgação automatizada (Agentes Inteligentes), cuja função é ajudar o professor a criar mensagens automatizadas e personalizadas para os alunos, de modo que estes passem a atender os critérios estabelecidos pelo docente. Essa ferramenta também tem a função de monitorar as atividades dos alunos, motivando-os a seguirem firmes para alcançar seus objetivos educacionais. Através desta ferramenta, o professor pode criar agentes inteligentes como boas-vindas personalizadas à mensagem do curso, lembretes de tarefas perdidas, parabéns pelo sucesso na conclusão de uma determinada unidade e muitas outras (FUSSEL; GREEN, 2019).

Em suma, são diversas as potencialidades da plataforma Brightspace para o ensino, cabendo aos professores cujas instituições a adotaram, capacitar-se para compreendê-la e tudo o que ela tem a oferecer para uma educação disruptiva, que rompa paradigmas tradicionais e ofereça mais liberdade de aprendizagem para os discentes.

 

4 PERCURSO METODOLÓGICO

 

Para este trabalho, adotamos a pesquisa de abordagem qualitativa, por ter segundo Ludke e André (1986, pág. 11) “o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento. [...] Supõe o contato [...] do pesquisador com o ambiente e a situação que está sendo investigada”. Quanto ao tipo, optamos pela pesquisa bibliográfica, por meio da qual fazemos um levantamento da literatura concernente às tecnologias digitais a serviço da inovação pedagógica e também ao uso da plataforma Brightspace. Tomamos o cuidado de buscar as referências mais atualizadas, priorizando os últimos 5 anos, algo exigido atualmente nas pesquisas científicas. A escolha por este tipo de pesquisa se deu porque, no entendimento de Xavier (2014, p. 48), a pesquisa bibliográfica “[...] é aquela forma de investigação cuja resposta é buscada em informações contidas em [...] bibliotecas reais ou virtuais. O pesquisador faz um levantamento de trabalhos já realizados sobre um determinado tema e cataloga-os a fim de [...] reinterpretar e criticar”.

            Também adotamos a pesquisa online, a partir da verificação da plataforma Brightspace, analisando o formato de ensino da disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I, do curso de Pedagogia da Faculdade do Nordeste da Bahia[i], que está usando a referida plataforma atualmente em seus 5 cursos. Segundo Freitas et al. (2004), esse tipo de pesquisa é importante porque oportuniza ao pesquisador utilizar recursos não utilizáveis em uma pesquisa presencial, a exemplo dos prints screen da plataforma Brightspace.

Quanto ao tratamento dos dados, os mesmos foram analisados a partir de alguns autores que fundamentaram o trabalho.

            Na figura 1, apresentamos um print screen da plataforma Brightspace:

 

[i] Para a realização deste pesquisa na Faculdade do Nordeste da Bahia – FANEB, em atendimento às normas estabelecidas pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foi solicitada a autorização ao diretor da instituição, o qual concedeu sem nenhuma dificuldade a autorização em questão.

 

Figura 1: Página principal da Plataforma Brightspace

Fonte: https://www.d2l.com/pt-br/produtos/core/ (2021)

 

Na imagem acima, podemos visualizar o layout da plataforma Brightspace. O professor monta suas disciplinas, posta todos os conteúdos da unidade, vídeos, textos extra, slides, indicações de referências, entre outros materiais. Além disso, ele também lança fóruns, podcasts e faz videoconferência quando necessário. Essa plataforma é excelente tanto para o ensino online quanto para o ensino híbrido, tendo em vista que esta sala de aula virtual passa a ser uma extensão da sala presencial, um ótimo auxílio para o professor agilizar e organizar seu trabalho, além de inovar suas aulas, como defendem Ferreira e Andrade (2010), Vidal (2015), Riedner e Pischetola (2016), Santos e Costa (2018), Mercado, Gomes e Silva (2018), Vidal e Mercado (2020).

 

Figura 2: Disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I

Fonte: Dados da pesquisa (2021)

 

A partir da figura 2, podemos notar alguns detalhes interessantes dobre a disciplina Pesquisa e Prática de Ensino I. À esquerda, é possível visualizarmos alguns tópicos, que direcionam o discente para diferentes informações, a partir de clicks nesses tópicos. No tópico bem vindos, é possível ver uma mensagem de boas-vindas aos alunos; no tópico sobre seu professor, encontra-se algumas informações importantes sobre ele e sobre seus horários de trabalho, bem como um link que os direciona para o currículo lattes do professor, caso os alunos desejem informações extra acerca do docente. No tópico ementa da disciplina, os alunos recebem antecipadamente o direcionamento do que será trabalhado na disciplina, tendo a oportunidade de fazer leituras prévias que possibilitem uma participação mais segura durante as aulas. Também existe um tópico intitulado base bibliográfica, onde é possível ver todas as referências básicas e complementares da disciplina. Além disso, um pouco abaixo do tópico base bibliográfica, é possível ver os seguintes tópicos: unidade 1 (conteúdos); podcasts; leituras importantes; videoconferências; fórum de colaboração; questionário; atividade avaliativa; e unidade 2, cujos tópicos nela presente são os mesmos da unidade 1.

Como podemos notar, a disciplina fica bastante organizada na plataforma Brightspace, o que facilita tanto o trabalho do professor quanto os estudos do aluno, uma vez que ambos podem encontrar na sala de aula virtual todo o material necessário para as suas aulas num único local. Ademais, devido à usabilidade da plataforma, é possível o professor inserir qualquer material para os alunos e, toda vez que ele posta algo para a turma, os alunos recebem no celular uma notificação, o que faz com que eles estejam acompanhando tudo o que acontece na sala virtual.

 

Figura 3: Outras possibilidades de uso da plataforma Brightspace

Fonte: Dados da pesquisa (2021)

 

A partir da figura 3, podemos ver que o professor postou o link do vídeo “professores e professauros”, direcionando os alunos para assistirem e ampliarem seus conhecimentos sobre o livro de Celso Antunes que leva o mesmo nome do vídeo. Além disso, também é possível perceber que o professor vai postando os slides das aulas assim que elas são ministradas. Isso facilita bastante o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, que podem ir à sala virtual sempre que quiserem rever o que foi discutido na aula anterior. Como revisão na véspera de prova, esses slides são bastante úteis para os alunos, por ser o resumo dos conteúdos abordados.

 

Figura 4: Videoconferências

Fonte: Dados da pesquisa (2021)

 

Na figura 4, é notório que as aulas que estão sendo gravadas, durante este tempo de ensino remoto, ficam registradas na sala de aula virtual, possibilitando aos alunos reverem as aulas quantas vezes necessitarem, podendo parar a gravação em momentos específicos para minimizar dúvidas e fixar ainda mais a compreensão dos conteúdos.

Conforme Fussel e Green (2019), Pamungkas (2019), Kurniawan (2020), esse ambiente virtual de aprendizagem realmente tem muito a oferecer à educação, pois garante um ensino organizado para alunos e professores e faz uso inteligente das tecnologias digitais da informação e comunicação, podendo ser usado com ou sem pandemia, devido às diversas possibilidades que ele apresenta. Vale frisar que, através destes prints, foram mostradas apenas algumas das potencialidades da plataforma Brightspace, no entanto, ainda existem diversas coisas que esse trabalho não deu conta de explorar, razão pela qual sugerimos a adoção desta pelas instituições de ensino que buscam inovar seu trabalho e se adequar aos novos tempos, no qual as tecnologias digitais têm ditado o que fazer para não se tornar obsoleto.

 

[ii] Disponível em https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/educacao-4-0-futuro-do-ensino/. Acesso em 07 Ago. 2021.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A pandemia da Covid-19, desde que se instaurou no mundo, fez com que todos os setores sociais, a exemplo da educação, mudassem para atender as demandas desse novo momento. Na educação, foi preciso buscar alternativas para levar adiante, sendo necessária a adoção de diferentes aparatos tecnológicos.

A Faculdade do Nordeste da Bahia, primando pela inovação da prática pedagógica dos seus professores e pensando em organizar um ambiente que pudesse ser usado tanto no ensino presencial quanto no ensino híbrido, adotou a plataforma Brightspace, um ambiente virtual de aprendizagem bastante inovador, que faz uso da inteligência artificial, possibilitando a alunos e professores uma sala de aula virtual com todo o material do curso organizado, e com a possibilidade de o professor ministrar diferentes aulas, tanto no formato online quanto no híbrido.

Assim, nosso objetivo neste trabalho foi discutir acerca da inovação das práticas pedagógicas e do papel das tecnologias digitais neste processo, a partir da descrição e análise da plataforma Brightspace, utilizada atualmente pela Faculdade do Nordeste da Bahia.

A partir da análise tanto do que trouxe a teoria, a partir do levantamento bibliográfico, quanto do próprio ambiente virtual de aprendizagem que agrega as disciplinas do curso de Pedagogia, foi possível perceber quão dinâmica é a plataforma Brightspace, o quanto ela facilita o processo de inovação das práticas pedagógicas por parte dos docentes, e o quanto ela ajuda nos estudos dos alunos, uma vez que eles não se preocuparão em organizar seus materiais de estudo, já que a própria sala virtual já dá conta disso. Sem contar o serviço de notificações e as diferentes possibilidades de interação desta plataforma com outros aplicativos e tecnologias. Ademais, a Brightspace não é destinada apenas ao ensino online, mas também ao ensino híbrido, tão discutido há muito tempo. Portanto, após tantas discussões na educação sobre uso de tecnologias no ensino, essa plataforma se apresenta como uma das mais adequadas para a implementação do ensino híbrido, algo que pode ser discutido com mais detalhes numa outra pesquisa.

[1] FAESA (ES), FAAT (SP), UNICEP (SP), UNIT (SE), só para citar alguns exemplos.

 

[1] Disponível em https://elearning.gfcmsu.edu/whatisbrightspace.html#:~:text=Brightspace%2C%20sometimes%20referred%20to%20as,educational%20courses%20or%20training%20programs. Acesso em 07 Ago. 2021.

 

[1] Disponível em https://desafiosdaeducacao.grupoa.com.br/educacao-4-0-futuro-do-ensino/. Acesso em 07 Ago. 2021.

 

[1] Para a realização deste pesquisa na Faculdade do Nordeste da Bahia – FANEB, em atendimento às normas estabelecidas pelo Comitê de Ética em Pesquisa, foi solicitada a autorização ao diretor da instituição, o qual concedeu sem nenhuma dificuldade a autorização em questão.

 

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