Metadados do trabalho

A Formação Inicial De Professores E O Ensino Híbrido: Desafios Para O Estágio Supervisionado I Em Tempos De Pandemia.

Iagrici Maranhão; Ana Cláudia Prazeres França Cavalcanti de Albuquerque

O estudo em tela apresenta uma etapa da formação inicial de professores através do trabalho da disciplina de Estágio Supervisionado I, na Universidade Maurício de Nassau em, Recife - Pernambuco. A experiência se apresenta no desenvolvimento da disciplina de forma híbrida, que durante o período pandêmico, das quarentenas, teve sua realização pautada na proposta de atividades de captação, observação, regência e relatório final que contemplasse a dinâmica adotada pela escola que serviu como campo de estágio. Em tese, a disciplina fomenta o contato com o ambiente escolar para que assim, o estudante construa o seu perfil docente. Partindo da ideia de que no ano de 2020, as escolas atenderam aos protocolos para quarentena e distanciamento, realizando atividades de forma híbrida. Assim, a oportunidade para os estudantes foi de conviver com as dinâmicas realizadas utilizando ferramentas do ensino híbrido através de observações, planejamento e gravação das aulas para substituição à regência “in loco”. O resultado evidencia as lacunas da formação inicial de Professores e aponta elementos que merecem uma análise para além da conjuntura educacional, convergindo nos aspectos da aprendizagem, estrutura, desigualdade no acesso aos instrumentos, entre diversos pontos que se iniciam nessa discussão aqui apresentada.

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Como citar este trabalho

MARANHÃO, Iagrici; ALBUQUERQUE, Ana Cláudia Prazeres França Cavalcanti de. A Formação Inicial De Professores E O Ensino Híbrido: Desafios Para O Estágio Supervisionado I Em Tempos De Pandemia.. Anais do Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade, 2021 . ISSN: 1982-3657. Disponível em: https://www.coloquioeducon.com/hub/anais/201-a-forma%C3%A7%C3%A3o-inicial-de-professores-e-o-ensino-h%C3%ADbrido-desafios-para-o-est%C3%A1gio-supervisionado-i-em-tempos-de-pandemia. Acesso em: 16 out. 2025.

A Formação Inicial De Professores E O Ensino Híbrido: Desafios Para O Estágio Supervisionado I Em Tempos De Pandemia.

      O desenvolvimento profissional dos docentes corresponde a um processo que circunda o entendimento sobre situações variadas ocorridas nos contextos escolares. Desde 2019, o aparecimento da Covid-19, apresenta um panorama mundial de contágio que no ano de 2020, culminou em suspensões das aulas por todo o mundo, de forma que o desafio era o de tornar a educação viável em diferentes instâncias, atendendo realidades diversas, em novos modelos remotos, híbridos, capazes de materializar o ensino-aprendizado.

     Em consonância com todo este contexto, foi realizado no primeiro semestre de 2021, a disciplina de Estágio Supervisionado I, manhã e noite, na Universidade Maurício de Nassau (Uninassau) - unidade em Boa Viagem – bairro da cidade do Recife, no estado de Pernambuco – oportunizando o estudante escolher a forma presencial ou remota.

       O estágio para a formação docente, envolve a compreensão das situações em realidade, as quais produzem o contexto escolares, sendo então um dos momentos mais significativos para a constituição do docente. Neste sentido, durante anos, o estágio assumiu um perfil de propostas ativas “in loco” onde os alunos, desenvolvam atividades práticas.      No contexto da pandemia, com adoção de ações preventivas pelos órgãos governamentais, entre elas a Lei nº 13.979/2020 que dispõe sobre o isolamento social e quarentena com intuito de diminuir a necessidade de internações de grande complexidade, tornou-se necessária a suspensão de atividades presenciais não essenciais, como aulas teóricas regulamentada através da Portaria nº 343/2020 que prevê atividades que utilizem meios e tecnologias específicas.

      O rearranjo feito pelas instituições no sentido de prover a continuidade do processo de ensino-aprendizado, culminaram na adoção de metodologias alternativas de ensino que utilizassem ferramentas digitais online, denominadas de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC). Vale salientar que essas metodologias não se enquadram na modalidade de educação a distância, entendendo-a enquanto algo planejado, com características especificas que a diferenciam do ensino remoto.

     Para tanto, a compreensão sobre a importância do estágio supervisionado na formação docente surge associado à preocupação com a constituição de um profissional docente que segundo Tardif (2013) vem de um histórico com progressos e retrocessos. O autor coloca que a divisão da formação docente no Brasil acontece em três etapas a serem reconhecidas como, a fase da vocação, a segunda como sendo denominada de “metier” de ofício aprendido com um mestre, e a última, enfim, sendo a da profissionalização.

      O panorama da formação docente em período pandêmico exigiu uma reorganização sobre o que até então vinha sendo desenvolvido nas atividades de estágio e enquanto relevante para a construção do perfil profissional docente, não poderia ser postergada tendo em vista o currículo do curso de formação. A vivência prática então propiciada ainda na formação inicial, corresponde à tomada de consciência do docente do contexto real, assim como da sua profissionalização.

     A proposta de também realizar o estágio de forma híbrida, no uso dos mecanismos que as escolas, enquanto campos de estágio dispusessem, trouxe a oportunidade de refletir sobre como os professores estão sendo formados nos últimos anos e se essa contribui para a constituição de um perfil docente que atenda novas demandas, como o uso de metodologias ativas e tecnologias diversas. Ludke (2013) destaca que parte dessa prática a qual fomenta características de ética e responsabilidade aos que escolhem à profissão docente é constituída no momento do estágio de forma que o professor em formação sente-se parte, através da ideia de pertencimento e que tais aspectos ainda se referendam no reconhecimento pela sociedade, seus alunos, os professores e instituições formadoras.

     Compreende-se então a relevância do processo de estágio para a constituição do professor e de forma peculiar este momento de pandemia, desperta sentimentos diversos e únicos sobre o processo educativo. É neste panorama que se institui a idealização deste trabalho enquanto espaço de reflexão sobre a disciplina de estágio supervisionado I da Universidade Maurício de Nassau (Uninassau) e como o processo formativo no período pandêmico, fomentou a discussão sobre a profissionalização docente.

  1. O estágio e sua contribuição para formação do Professor.

            Embora não se trate de uma profissão de “status” ou enquadrada no conceito dos profissionais liberais mais consolidados do mercado na atualidade, quando se fala em formação docente tem-se a impressão de que o tempo promoveu mudanças, que se tornaram visíveis, necessárias e novos conhecimentos imprescindíveis para atuação na profissão.

            O estágio supervisionado I tem como pressuposto o encontro do docente em formação, com a escola em seu primeiro nível – a educação básica. A ideia é que neste primeiro contato, o aluno em formação, tenha a oportunidade de refletir sobre a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, observando a prática pedagógica, os insumos e capitais humanos que referendam o ensino-aprendizagem, o uso dos documentos norteadores que apontam diretrizes curriculares, entre outros.

            Dessa forma, espera-se que sejam observados elementos capazes de aproximar os alunos da realidade escolar, sua organização e demais situações que apenas tenham sido parte de seu referencial teórico ou seja, apenas fizeram parte da construção teórica não saindo desse campo, para situações cotidianas. Para além deste contato com a realidade, Ludke (2013) sinaliza que o estágio também desenvolve o perfil de pesquisador, o que caracteriza a autonomia docente, através da busca pela produção científica que seja capaz de melhorar sua prática.

            Sacristán (1999 p.64) apresentava como grande desafio da formação profissional docente, a institucionalização da prática, como sendo algo periférico e que de forma globalizada não atendia aos contextos específicos. Essa separação entre teoria e prática, foi fruto de reflexões do Professor Paulo Freire, quando se analisa a dialogicidade que permeia a educação. Freire (2005) afirma como a escola durante anos foi tomada enquanto máquina “re-produtora” das relações sociais, dos modelos padronizados de convivência, hábitos e costumes, de forma que a princípio o uso de ferramentas tecnológicas sem a dialogicidade, coisificam o ensino em torno de inovações sem significado.

            Faz-se relevante destacar como o perfil de pesquisador também é parte constituinte da profissionalidade docente, ao passo que um dos preceitos basilares da profissão é o fato de que o professor está sempre em constante atualização. Para tanto, o perfil de pesquisador abarca duas questões essenciais para o docente a oportunidade de socializar suas produções acadêmicas e compreender através de seus estudos, inovações, teorias descobertas, metodologias de trabalho, assim como nortear sua prática de acordo com as diretrizes normativas.

            Apesar de que nessa trajetória entre a teoria e prática, a academia assuma um papel central, Bambino (2012) coloca que ainda existe uma lacuna entre a universidade e as redes de ensino, de forma que não existe uma co-relação entre o aprendizado, a pesquisa que os docentes em formação desenvolvem e as redes de ensino na busca por melhorias dos problemas da educação. Desta feita, no ano de 2020 com a pandemia do Covid-19, a disciplina de estágio supervisionado apresentou para a academia o desafio de contemplar em sua formação, aspectos referentes ao uso das metodologias híbridas, diferentes formatos de aulas remotas e atividades que cumprissem o currículo e garantisse o ensino-aprendizado.  

            Com objetivo de não fragmentar esse processo formativo, as docentes responsáveis pelo desenvolvimento da disciplina de estágio I, buscaram fomentar momentos onde os alunos em formação, tivessem acesso aos arranjos que as escolas vinham utilizando nos momentos de quarentena (onde não houveram aulas presenciais), assim como nos momentos de aulas remotas e híbridas quando as atividades puderam retornar mediante os protocolos de segurança.

            Como não se havia pensado inicialmente nas condições que a pandemia colocaria para o contato presencial, a ideia de que o estágio pudesse contemplar os desafios que vinham sendo postos para os professores neste momento, trouxe uma inovação na realização desta disciplina. Oliveira et.al (2020) afirmam que ainda é incerto o impacto do fechamento das escolas sobre o aprendizado dos alunos, tendo em vista que as estratégias para combate ao Covid-19 funcionaram de diferentes formas de estado para estado, de município para município. Segundo Oliveira et.al (2020) estudos ainda em construção, destacam a promissora ascensão de sistemas interativos de ensino, uso de metodologias híbridas, apostando num futuro próximo onde a educação passe a vivenciar práticas para além das teorias que afirmam a importância destes instrumentos.

            Contudo, os estudos que os autores (ibidem) apontam em seu trabalho, evidenciam as dificuldades de execução do uso das ferramentas tecnológicas, tendo em vista as desigualdades muitas vezes do próprio contexto social dos alunos que não permite o acesso ou posse dos mesmos.  A pandemia evidenciou diversas situações de desigualdade no acesso à educação híbrida, remota, com uso de tecnologias, redes online, assim como de seu atendimento, tornaram ainda mais relevantes as discussões sobre formação docente.

            O argumento quanto à importância do estágio corrobora com o que dispomos até aqui, de maneira que pensar em formação inicial do professor é pensar nas situações que nos demandam novos modos de ensinar e de fazer educação.

  1. Entendendo o ensino híbrido

   O termo ensino “híbrido” significa “misturado”, ou seja, ocorre ora presencial ora remotamente com atividades síncronas e assíncrona, pode contar com instrumentos de baixa ou alta tecnologia. Ao se discutir sobre a educação híbrida, é importante ter a ideia de “não existe uma forma única de aprender e na qual a aprendizagem é um processo contínuo, que ocorre de diferentes formas, em diferentes espaços” (BACICH; NETO; TREVISAN, 2015, p.51). Também destaca-se que o ensino híbrido se configura como uma combinação metodológica, na qual os agentes (professores e alunos) têm um papel importante no processo de ensino-aprendizagem. O problema atual do ensino híbrido está na desigualdade de oportunidade e de acesso. Um problema estrutural do nosso país e muitas vezes essa falta de estrutura para implementá-lo reflete como se o problema fosse da metodologia.

Híbrido também é “a articulação de processos de ensino e aprendizagem mais formais com aqueles informais, de educação aberta e em rede” (BACICH; NETO; TREVISAN, 2015, p.29) e que com responsabilidades combinadas o estudante terá um aprendizado significativo.

            A prática de um ensino híbrido, com competências amplas e aprendizagens combinadas, “com foco em valores, projeto de vida, metodologias ativas, personalização e colaboração” (BACICH; NETO; TREVISAN, 2015, p.42) pode trazer grande contribuição para o desenvolvimento do estudante. Realizada a partir de um currículo flexível com tempo e espaços integrados, combinados presenciais e virtuais, individuais e em grupo, planejados personalizadamente para o processo de ensino-aprendizagem.

No ensino híbrido assim como no presencial a educação precisa de profissionais que tenham a visão que:

[...] os homens são seres que se superam, que vão à frente e olham para o futuro, seres para os quais a imobilidade representa uma ameaça fatal para os quais ver o passado não deve ser mais que um meio para compreender claramente quem são e o que são, a fim de construir o futuro com mais sabedoria. Ela se identifica, portanto, com o movimento que compromete os homens como seres conscientes de sua limitação, movimentos que é histórico e que tem o seu ponto de partida, o seu sujeito, o seu objeto (FREIRE,1980, p. 81-82).

            O ensino híbrido não substitui o ensino presencial, ele é um modelo que oportuniza a pluralidade de condições. Sua aplicação sempre será considerada a necessidade do contexto e a necessidade do estudante.

 

  1. As estratégias do Estágio Supervisionado I no modelo presencial e/ou remoto (ao vivo ou gravado): desafios à formação de Professores.

            Em um relatório, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 2020) informa que no início de maio de 2020, 186 países ou regiões fecharam escolas, total ou parcialmente, como medida de contenção contra a disseminação da Covid-19, atingindo cerca de 70% dos alunos, afetando o calendário escolar, o processo de aprendizagem, entre outros aspectos.

            Respeitando o cenário local e a realidade de cada estudante ao iniciar a disciplina no ano de 2021 identificou-se a necessidade de adaptar o Estágio Supervisionado I, até então apenas presencial, passando a dividi-lo em dois modelos, de forma que um deles se subdividia em outros dois: 1. Modelo presencial, ao estudante que optasse por se deslocar e/ou quando estava vinculado a alguma instituição que permaneceu com aulas presenciais. 2. Modelo remoto online ou gravado: aos demais estudantes impossibilitados de deslocar-se para o estágio presencial.

            Aos que optaram pelo estágio presencial orientou-se como todos os estágios anteriores. Neste modelo de estágio o estudante visita escolas, para captação, quando uma delas aceita o estagiário, são preenchidos a ficha de aceite e termo de contrato do estágio, após a recolhimento das devidas assinaturas, dá-se início as observações, em seguido a regência “in loco” e o estágio é concluído na entrega do relatório final.   Contudo, para o remoto online ou gravado, estabeleceu-se uma parceria com uma escola da rede privada do Recife, a qual oferta do Ensino Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental, para que os docentes em formação, realizassem o estágio de maneira remota em acompanhamento às aulas ministradas pela escola, analisando o uso das ferramentas, as práticas docentes e diversos aspectos.

            Este modelo, pensado especificamente para este momento, teve como objetivo para além da realização da disciplina, contextualizar as dinâmicas que as escolas adotaram para cumprir seus dias letivos e como estas atividades se desenvolveram atendendo currículo garantindo o ensino-aprendizado e materializando o papel social da escola. Em consonância com a perspectiva sobre as observações dos alunos em formação e como requisito do cumprimento da carga horária das regências que deveriam ser realizadas, o desafio proposto foi de que aulas gravadas pelos estudantes da disciplina de estágio, cumprissem essa etapa de maneira que todos precisariam planejar o número de cinco aulas e executar as dinâmicas das aulas híbridas.

            A prática docente não se expressa apenas mediante sua ação, mas sim através de seu planejamento e dessa feita, faz-se necessário o acesso do professor à formação relevante sobre as ferramentas que estão disponíveis para o ensino híbrido, remoto, para gravação das aulas, como proposta de atividades para que famílias participem da vida escolar de seus filhos. Desta feita, é possível compreender o quanto a ação pedagógica que pauta essas ações marca um período de reflexões sobre a educação.

            É necessário ressaltar que, ainda que os professores tenham apresentado dificuldades quanto ao uso das plataformas e tecnologias diversas, o coletivo que a escola representa é fruto do processo organizacional, de maneira que todos os modelos adotados, metodologias escolhidas, tecnologias que constituirão o paradigma da escola, são frutos do objetivo coletivo, das subjetividades de cada professor e da sua formação inicial. Tudo isso ficou evidente neste período pandêmico ao passo que as escolas levaram certo tempo para se organizarem quanto ao que tomariam como meio de continuar o processo educativo e, como algumas redes continuaram perdidas diante do contexto. Por isso, é elementar que o estágio ocasiona para além da contribuição na formação, mas torna essas questões passíveis de análises na busca por uma formação de Professores de qualidade. O desafio posto no período pandêmico desde 2020, foi justamente o de vivenciar atividades de formação como o estágio supervisionado num período em que as escolas e universidades funcionaram em sistema remoto.

             Sendo assim, as etapas do estágio supervisionado no modelo presencial consistiram em fases documentais exigidas pela universidade a título de comprovação da realização como captação do estágio, preenchimento do termo de compromisso de estágio curricular obrigatório, assinatura do termo de aceite, preenchimento da ficha individual do estágio, preenchimento da caracterização do campo, observação das aulas presenciais, montagem dos materiais que serão utilizados nas regências, realização das regências e elaboração do relatório final. Enquanto que as etapas do estágio no modelo remoto foram: preenchimento do termo de compromisso de estágio curricular obrigatório, assinatura do termo de aceite, preenchimento da ficha individual do estágio, preenchimento da caracterização do campo, observação de no mínimo 10 (dez) aulas remotas gravadas disponibilizadas pela escola parceira, planejamento das aulas regências, montagem do cenário e dos materiais que serão utilizados nas regências nas aulas remotas, gravação e edição das regências online e elaboração do relatório final.  Nenhum estudante optou pela aula remota ao vivo. Estas estratégias aplicadas no estágio supervisionado I foram pensadas visando a proteção física do estudante, sem descontinuar o processo de ensino-aprendizagem e cumprindo o aspecto obrigatório do estágio para a formação do professor.

            Como abertura da semana de estágio remoto, foi realizado o I encontro de Estágio Supervisionado de Pedagogia da universidade, unidade Boa Viagem, onde a coordenadora fez abertura e as boas-vindas, em seguida as duas professoras da disciplina explicaram como iria ocorrer o estágio remoto. Este momento contou ainda com uma fala da diretora, da escola parceira, que apresentou a dinâmica da instituição na pandemia que abordou as atividades do colégio e a importância da instituição contar com profissionais aptos para trabalhar com metodologias ativas diversas, principalmente para o ensino remoto ou híbrido.

            Durante todo o semestre, dividido em 21 (vinte e uma) aulas, foi possível orientar aos docentes em formação sobre as etapas do estágio. Ainda como metodologia de avaliação, ao final da disciplina no último dia de aula foi solicitado aos estudantes que completassem a seguinte frase: “o estágio supervisionado I no modelo presencial e remoto online e gravado para minha formação profissional foi...”. Neste sentido, ao avaliar a disciplina, os alunos estariam conferindo aspectos positivos ou negativos, levantando ações necessárias e destacando como ações dessa natureza pode melhorar e trazer uma maior qualidade na formação dos professores. A seguir, alguns depoimentos enviados pelos alunos.

“Essencial, O mesmo proporcionou trabalhar a teoria na prática, através da observação e análise.” (G.F.B.L.S. - Estudante que optou por fazer o estágio na modalidade presencial)

            Oliveira et.al. (2020), destacam que a importância do contato com a prática pedagógica está em vivenciar metodologias de qualidade, robustas ou até mesmo, as que não devem ser copiadas enquanto ultrapassadas incapazes de contribuir com o discurso da melhoria do ensino. A fala do aluno em tese, apresenta como essa construção de um contexto entre teoria e prática oportuniza que a formação do perfil de professor seja desenvolvida mediante modelos, experiências, estudos, análises. Tudo isso, apenas corrobora com o entendimento sobre a relevância do estágio no processo de formação inicial do docente, conforme percebe-se nas falas a seguir:

“Uma experiência incrível, além de desafiadora. O contexto pandêmico nos fez descobrir o potencial que nem mesmo sabíamos que tínhamos. Foi uma oportunidade de vivenciar na prática como é ser um Pedagogo. Contribuiu de forma significativa no meu processo de formação e no meu aprendizado. (R.E.G.P – Estudante que optou por fazer o estágio na modalidade remota gravada)

“O estágio supervisionado I para minha formação profissional foi uma dose de realidade em meio a toda teoria que conhecemos no curso. Foi muito eficiente conhecer a realidade de uma escola, tanto presencialmente quanto na experiência híbrida. Combinar planejamento de aula com imprevistos que acontecem por trabalharmos com seres humanos inconstantes me fez perceber ainda mais quão importante é a função do professor. (R.A.P.S. – Estudante que optou por fazer o estágio na modalidade remota gravada)

 

            As falas remetem não apenas o processo de formação e aplicabilidade da teoria trabalhada no curso, mas também ao contexto organizacional da escola, tendo em vista que se fez necessário se adequar ao que a escola oferecia enquanto aulas remotas, assim como a própria escola se adaptou ao momento do ensino remoto. Essa reorganização é colocada por Oliveira et.al. (2020) enquanto algo que não ocorreu de forma linear em todo Brasil, partindo do entendimento de que a quarentena aconteceu em tempos diferentes, assim como fechamento e abertura das escolas e centros de ensino.

            Um relato importante é posto por um aluno da instituição da turma da manhã. Este respectivo aluno tem necessidades específicas e recebeu atendimento especializado para superar as barreiras das suas necessidades individuais. Neste caso, em particular, o aluno participa de todas as atividades do curso, e cumpre as demandas que lhe são solicitadas, indicando o desenvolvimento do perfil para atuação no campo da educação. Sobre a disciplina de estágio supervisionado I, o aluno coloca que:

O estágio supervisionado foi o primeiro momento que eu compreendi o significado do curso de Pedagogia. (T.S.S – Estudante com necessidades específicas que optou por fazer o estágio na modalidade remota gravada)

            No que tange ao aluno, é possível identificar o quanto a ideia do estágio de forma remota, abarcou a inclusão de forma justa partindo do pressuposto que os professores também são pessoas com limitações e por isso, a formação, o uso das tecnologias, favorecem a inclusão tendo em vista a formação de profissionais que estejam vinculados a situações específicas de aprendizagem e possam ter um olhar sensível às necessidades de seus alunos. Isso, corrobora com a ideia da profissionalização, ao passo que o aluno em questão também irá se qualificar mediante as demandas apresentadas e precisará corresponder com habilidades e competências construídas durante o curso.

            Sobre o aluno em tese, sua acompanhante educacional coloca que

O estágio supervisionado I foi importante no processo dele (o aluno) entender responsabilidades, prazos, a dinâmica de uma escola, mesmo sendo remota, pois observou os professores do colégio Pinheiros. (E.N.S.S. Acompanhante Educacinal do estudante com necessidades específicas que optou por fazer o estágio na modalidade remota gravada).

            Pimenta e Lima (2006), destacam que toda profissão tem seu aspecto prático, do exercício, da ação e com a profissão de professor também se exige a prática. As autoras colocam ainda que muito do perfil de professor é construído mediante experiências ao longo da vida ou até mesmo das observações feitas nos estágios onde separam o que admiram e desejam levar, daquilo que acham inadequado. Portanto, a fala da aluna reverbera e mais uma vez afirma a importância do estágio para a formação do professor de maneira a favorecer o contato e que através das relações vividas (neste sentido, embora remotamente) se compreenda o agir pedagógico e suas características.

            Com relação a uma análise sobre o fechamento das escolas no período pandêmico, o estudo de Oliveira et.al. (2020) afirma que em outros momentos da história, a escola também precisou fechar suas portas sem que estivessem em período de férias, o que levantava questões diferenciada para a análise sobre o processo de ensino-aprendizado, assim como sobre o tratamento dado ao aprendizado (seja este formal ou informal) no período fora daquele que está atrelado ao trabalho da escola. É preciso então refletir sobre como a pandemia e as especificidades foram tratadas de forma emergencial, não planejada, e quais os impactos que surgiram para as escolas (alunos) como também para as universidades (formação de professores). Para o aluno deficiente, ainda que remotamente, foi relevante o contato com a escola, com suas atividades, levando em conta a percepção deste momento e a compreensão da pandemia com seus agravantes para a instituição.

            Tornar a escola apta para realização de atividades remotas (ao vivo ou gravadas), não ocorreu de imediato ao fechamento delas. Várias redes de ensino público, não adotaram de imediato o sistema remoto, quanto que as escolas de ensino privado trataram de aproveitar várias ferramentas de mensagens e grupos com os pais, para manter seus vínculos ativos. Reitera-se aqui, o quanto a desigualdade do país apenas se tornou mais evidente neste panorama, mostrando o hiato gritante que existe entre a educação pública e privada.           

            Por ser o primeiro estágio e por estar em condições de ensino remoto, seria comum que os alunos apontassem dificuldades no trato das questões de contato com o campo de estágio ou na realização das atividades de forma remota. Contudo, as respostas dos estudantes refletem o que representou o estágio supervisionado em sua formação profissional. Nelas é possível compreender que tanto o estágio presencial, quanto o estágio remoto gravado proporcionaram aos estudantes a oportunidade de continuar a formação profissional, sem perder o objetivo da disciplina que é a formação de docentes aptos a enfrentar o mercado de trabalho sem perder a identidade de ser um educador.                    

            Continuando a pesquisa também foi enviado via aplicativo de mensagem, um questionário para diretora da escola parceira, com o objetivo de entender a opinião dela sobre o estágio nesse modelo remoto. Na primeira pergunta questionamos, o que levou a instituição aceitar ser parceira do estágio supervisionado na modalidade remota?

            A diretora colocou que “a responsabilidade em contribuir com a formação de pessoas interessadas em mudar o cenário do nosso país por meio da educação”. Bambino (2012) já havia analisado a distância entre as instituições de ensino, os sistemas/redes públicos de ensino e as universidades, cada qual com suas especificidades e esquecendo-se do quanto à formação dos professores se insere enquanto políticas públicas que influenciam diretamente no papel da escola. Com isso, entende-se a fala da diretora como uma preocupação que parte de sua vivência na escola e em como a instituição pode estar contribuindo com a formação de bons professores que possivelmente, podem atuar em sua escola.

            Ludke e Scott (2018) apontam o protagonismo do estagiário na realização das atividades correlatas ao estágio. Em algumas instituições, o estagiário assume uma função passiva dentro do ambiente, assim como nas relações, sendo contrária à própria ideia do que seria o estágio que pressupõe atividades práticas. Nisso, a fala da diretora corrobora com esse protagonismo ao passo que insere o termo “contribuição para a formação” como uma responsabilidade também da escola enquanto instituição também formadora de professores de qualidade.

            E pedimos ainda para a diretora completar a frase: o estágio é .... onde a diretora respondeu que “o estágio é a essência de uma prática eficaz”. Nos últimos anos, tem-se materializado um discurso gerencialista na educação, com valores mercadológicos e que assimilam o ideal empresarial de redução de custos, qualidade, avaliação de desempenho, eficácia, eficiência, entre outros aspectos. Maranhão (2017) afirma que tais valores são frutos de reformas do Estado, as quais visam atender organismos neoliberais incorporando ideais que não corroboram com uma educação emancipadora.

            A fala da diretora, remete-nos a um sentido diferenciado sobre a eficácia que circunda no discurso gerencialista. É possível compreender a eficácia na fala da diretora, resgatando uma fala apresentada no I encontro de Estágio Supervisionado de Pedagogia quando no momento discorreu sobre a importância da escola, da deliberação coletiva, da materialização de ações para garantia da inclusão, do esforço para atendimento no período pandêmico pela equipe da escola. Entende-se que o aceite da escola para parceria com a universidade na realização do estágio de maneira remota, confirma a eficiência numa perspectiva social, voltada para uma educação emancipadora (MARANHÃO, 2017).

                        Por todo o primeiro semestre de 2021, as escolas no estado de Pernambuco, foram retomando gradativamente suas atividades mediante os decretos de flexibilização das restrições de maneira que permitiu-se ainda para as famílias que não se sentiram seguras quanto ao retorno, manterem seus filhos no sistema remoto. Desta forma, é possível verificar a materialização sobre o ensino híbrido tomar forma numa perspectiva embrionária para atender ao contexto da covid – 19. No entanto, com o encerramento da disciplina de estágio supervisionado I ao início do mês de julho do corrente ano, permaneceram as reflexões sobre a formação dos professores no curso de pedagogia e como as universidades irão, a partir de agora, contemplar as especificidades do ensino híbrido, sobre o uso das metodologias ativas na constituição da profissionalidade docente.

           A disciplina de estágio supervisionado I, representa para muitos dos alunos do curso de Pedagogia, o primeiro contato com a escola. Sendo o curso de Pedagogia, responsável em formar professores habilitados para atuar no nível da educação básica (Ensino Infantil e anos iniciais), o estágio constitui em uma etapa importante do processo formativo.

            Em contrapartida à importância inquestionável do estágio, o ano de 2020 marcou o mundo com o surgimento da Covid – 19 modificando a dinâmica de instituições diversas, inclusive a escola. Como medida de combate à disseminação do vírus, as escolas por todo o globo fecharam em situações e períodos diferentes (sendo no Brasil ainda mais indiscriminado esta resolução ao passo que cada ente se responsabilizou pelo decreto da quarentena) estabelecendo uma busca por mecanismos e ferramentas que permitissem a continuidade do processo educativo.

            A questão evidenciada com o fechamento da escola, foi de que muitos professores encontraram dificuldade no trato com as ferramentas tecnológicas, apesar de que a discussão sobre metodologias ativas, ensino híbrido ocorre já em muitos anos, aparece para os alunos da disciplina de estágio supervisionado I, da Universidade Maurício de Nassau (Uninassau) – unidade Boa Viagem – em Recife, Pernambuco. Durante a realização do estágio, com as escolas ainda em sistema de quarentena, os alunos vivenciaram a disciplina de forma remota – estando a faculdade em funcionamento remoto – assim como puderam escolher em realizar o estágio presencial ou remoto online e/ou gravado.

            As lacunas no processo formativo para o exercício da docência, que permeiam discussões sobre a qualidade e a profissionalidade docente, se tornaram assunto prático na disciplina de estágio supervisionado I. Como então, as escolas estão lidando com o ensino remoto ou com o híbrido? Que dificuldades os professores encontram nessa prática do uso de ferramentas inovadoras, tecnológicas? Tais questionamentos, que muitas vezes estiveram nas disciplinas de semestres anteriores, passaram a ser os questionamentos no ano de 2021.      Desta feita, em parceria com uma escola da rede privada de Recife, foi possível materializar desde as observações até a realização das regências, de forma remota.

            É relevante tratar o caráter dos discursos que aparecem as falas, tendo em vista o pressuposto das diretrizes, ou seja, nos últimos anos temáticas como qualidade, formação inicial, formação continuada, avaliação, eficiência e eficácia, circundaram o campo da educação de forma a ser interlocutora com diversos aspectos. No entanto, nem em todos os contextos é possível atrelar um discurso sobre qualidade ao paradigma gerencialista que não corrobora com a ideia de educação emancipadora.

            Além disso, apontar o que se trata como qualidade no aspecto formativo de professores no curso de Pedagogia, é discutir sobre o momento da pandemia de covid 2019 remontando discussões anteriores sobre essa formação atender situações práticas do cotidiano, como a questão do uso de ferramentas tecnológicas, ensino híbrido. É possível que em anos anteriores, toda a discussão sobre o desenvolvimento de habilidades e competências, por parte dos professores com objetivo de tornar a educação mais atrativa e interessante, tenha se perdido e continuado no campo da ideia, sem que essas questões viessem a tomar corpo nos cursos de formação e nas capacitações em rede. Contudo, é importante entender o impacto (ainda não mensurável neste momento) se positivo ou negativo, para assim usar dos dados para reflexão sobre o quanto a formação inicial de professores promove o desenvolvimento de competências importantes para a profissão.

            É possível destacar a importância de que os alunos em formação, vivenciaram um processo de construção do conhecimento acerca de saberes docentes mediante a prática fomentada pelo ensino remoto, que possibilitou o estágio como aprendizado sobre a forma do trabalho com metodologias híbridas. Em muitos semestres anteriores se refletia quanto à pratica do professor observado no estágio, sobre as metodologias, sobre o processo avaliativo, sobre a organização da escola e colocou-se como elemento secundário o ensino de forma remota, híbrida.

            A pandemia e os decretos de quarentena com o fechamento das escolas, promoveu o espaço e tempo necessário para modificar os olhares analíticos sobre a educação, seu papel, as desigualdades existentes e como todos os responsáveis pela gestão da educação materializariam diretrizes para continuidade do processo de ensino. Assim, é possível entender que a proposta utilizada para a disciplina de estágio supervisionado no período da pandemia, proporciona um olhar inovador ao passo que fomenta esse trabalho de refletir e modificar o olhar acerca da formação docente, assim como das especificidades apresentadas neste panorama.

        O ensino remoto ou o ensino híbrido envolvem o uso de soluções que permita a continuidade do processo de aprendizagem no momento atual. Não tem a pretenção de recriar um ecossistema educacional, mas como uma alternativa que a aprendizagem não seja totalmente interrompida mesmo diante da adversidade.

            Os relatos, as ações realizadas, identificaram perfis em formação de profissionais que passaram a se preocupar com habilidades que se tornaram inerentes ao professor nesta pandemia. Perceber que desde os diários de campos para construção dos relatórios até a execução das aulas através dos vídeos gravados, evidenciou-se um desenvolvimento no preparo dos materiais como também nos instrumentos usados para as edições das aulas, trouxe elementos para a construção deste trabalho como forma de contribuir com a prática docente e com a formação inicial de professores.

            O aspecto relacionado ao aluno com necessidades específicas, que embora com suas limitações, optou pela realização das atividades de forma remota, fundamenta para além do caráter profissionalizante do estágio supervisionado mediante associação teoria e prática, o alicerce sobre a inclusão e como esta também garante direitos de acesso à educação, uma formação de qualidade e a autonomia dos sujeitos ante seu processo de construção do saber acadêmico.

            De forma nenhuma se extingue neste estudo a possibilidade de reflexão e análise sobre a formação continuada dos professores de forma prática sobre as possibilidades que existem para se materializar a educação de forma remota. A colocação sobre a necessidade da inserção dessa discussão no currículo da formação inicial remete a um debate antigo e que tomou corpo na pandemia da covid – 19.

            Enquanto professoras do ensino superior de uma universidade renomada com um grupo de destaque no Brasil, entendemos que a construção desse relato aponta dados significativos e inovadores, capazes de contribuir com uma perspectiva diferenciada acerca do olhar sobre a formação do professor, sobre a representação do estágio, assim como do trabalho do professor na formação de outros professores.

            Materializar esse estudo surge a fim de que as universidades possam estar mais atentas aos seus currículos, dos seus cursos de Pedagogia, e insiram essa discussão sobre este contexto pandêmico na formação docente e suas especificidades, propondo mudanças significativas para a profissionalidade dos professores do futuro.

            Este trabalho deixou para as turmas de estágio supervisionado I de 2021.1 o aprendizado que na docência precisamos analisar o contexto e as pessoas inseridas, buscar alternativas para que não estanque o processo de ensino-aprendizagem. Através dos depoimentos dos alunos na última aula e a dos relatórios finais ratificaram a certeza para duas docentes, somos um eterno aprendiz e reinventar nossas práticas está na essência do mediador do conhecimento e a educação precisa de afeto e práticas inovadoras.

Aos estudantes do 5º período do curso de Pedagogia da uninassau Boa Viagem, a coordenação da unidade Boa Viagem e a diretora do Colégio Pinheiros. 

..." É caminhando que se faz o caminho." Antonio Machado

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